"Eis que diz o Senhor: « Vou enviar um anjo diante de ti, para te guardar no caminho e para te fazer entrar no lugar que Eu preparei. Mantém-te atento na sua presença e escuta a sua voz. Não lhe causes amargura, porque ele não suportará a tua transgressão, porque está nele a minha autoridade.
Mas se escutares a sua voz e se fizeres tudo o que Eu disser, Eu serei inimigo dos teus inimigos e serei adversário dos teus adversários, pois o meu anjo caminhará diante de ti."
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Quando era pequenino, no inicio de uma vida revolta, tive a minha avó Fernanda da Conceição, que me levava com ela até próximo dos 5 anos ás suas "obrigações devidas a Deus" como dizia.
Foi com 4 anos que surpreendi, o padre (creio ser Siopa o nome) insistindo para "fazer a minha confissão tal como todos" numa missa do galo Mosteiro de Alcobaça, cheia e a convicção era minha e de dentro.
Aos 2 anos como qualquer criança tinha fantasias e então sempre que via uma imagem da nossa rainha Imaculada Conceição, a imagem onde a nuvem está carregada de querubins, eu apontava um específico e dizia: sou eu com a mãe e os manos.
Hoje e nos últimos dias - a minha vida perdeu a energia invicta que tudo podia, para se submeter a um pouco mais de descanso - sou tido e visto como alguma coisa importante para pessoas que até à meia dúzia de dias nem nos conhecíamos. O tempo que com estas pessoas partilhei, nada mais fiz do que a obrigação para à qual nos reuníamos, e excedendo até essas funções, por coisas cá minhas, ás vezes até rude fui em conversas e em atitudes meti o nariz e falei e disse e quando achei que terminei sai. Como sempre em toda a parte. Mas desta vez tal como já sabíamos , Meu Senhor,puseste-me no meio de "Diamantes em Bruto". Pedras preciosíssimas que o ainda não sabem. Cuida delas Senhor como elas cuidam de mim.
Dos meus agradecimentos creiam que preferem o silêncio, pois obrigado qualquer um pode dizer. Mas eu conheço um agradecimento que vós ainda não conheceis e é desse que eu quero e imploro ao Pai Santo e Bondoso que vos preencha.
Vossemecê
"Porque tive fome e destes-me de comer, tive sede e destes-me de beber, era peregrino e recolhestes-me,
estava nu e destes-me que vestir, adoeci e visitastes-me, estive na prisão e fostes ter comigo.’
Então, os justos vão responder-lhe: 'Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? Quando te vimos peregrino e te recolhemos, ou nu e te vestimos?
E quando te vimos doente ou na prisão, e fomos visitar-te?’
E o Senhor vai dizer-lhes, em resposta: 'Em verdade vos digo: Sempre que fizestes isto a um destes meus mais pequeninos, a mim mesmo o fizestes.’ "
"Ele chamou um menino, colocou-o no meio deles e disse: «Em verdade vos digo: Se não voltardes a ser como as criancinhas, não podereis entrar no Reino do Céu.
Quem, pois, se fizer humilde como este menino será o maior no Reino do Céu.
Quem receber um menino como este, em meu nome, é a mim que recebe.»
«Livrai-vos de desprezar um só destes pequeninos, pois digo-vos que os seus anjos, no Céu, vêem constantemente a face de meu Pai que está no Céu.
AINDA que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.