Só uma imensa vontade de partilha, para que a todos tudo chegue, me move...tudo o que seja pensado acima desta "fasquia" medida por uma fraqueza humana (EU mesmo) mas confiante na Providência Divina, são meras suposições humanas que eu declino em amor e verdade perante Aquele que "sonda os corações e conhece os pensamentos mais escondidos."


"Sobre os teu muros Jerusalém colocarei sentinelas que dia e noite anunciarão o NOME do SENHOR."


Não faz o obreiro mais do que lhe é devido.


Discípulo do Mestre Jesus Cristo

Servidor do Pai Criador em espírito e verdade

Porque assim quer o PAI que O sirvam

e Adorem

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Conversas Contigo XXXI - A Fase Moroncial


Primeiro é preciso saber o que é a centelha Divina…o Ajustador.
Para isso: 

A fase moroncial  - (pós morte física, a “morte segunda” que fala são Francisco de Assis no seu Cântico das criaturas ou como descrito no Apocalipse: "Feliz e santo é aquele que toma parte na primeira ressurreição! Sobre eles a segunda morte não tem poder, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo…". ( 20,6) "Quem tiver ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O vencedor não sofrerá dano algum da segunda morte". ( 2,11) - da religião revelada tem a ver com a experiência da sobrevivência, e o seu grande anseio é alcançar a perfeição espiritual. Nela está também presente o impulso mais elevado da adoração, associado a um impulso forte, chamando para um serviço cada vez mais ético. O discernimento moroncial interno facilita uma consciência sempre em expansão do Sétuplo, do Supremo e, mesmo, do Último. Ao longo de toda a experiência religiosa, desde a sua mais tenra insipiência, no nível material, até a época do alcance de realização, de status espiritual pleno, o Ajustador (Centelha Divina em nós - a síntese da personalidade de homem e a essência de Deus) é o segredo da compreensão pessoal da realidade da existência do Supremo; e esse mesmo Ajustador também mantém os segredos da vossa fé na realização transcendental do Último. A personalidade experiencial do homem, em evolução, unida ao Ajustador, cuja essência é a de ser um Deus existencial, constitui a culminação potencial da existência suprema e constitui inerentemente uma base para a factualização suprafinita da personalidade transcendental.
A vontade moral abrange decisões baseadas no conhecimento, no raciocínio ampliado pela sabedoria e sancionado pela fé religiosa. Essas escolhas são actos de natureza moral e evidenciam a existência da personalidade moral, a precursora da personalidade moroncial e, afinal, do status espiritual verdadeiro. O conhecimento do tipo evolucionário não é senão a acumulação de material protoplásmico da memória; e essa é a mais primitiva forma de consciência da criatura. A sabedoria abrange as ideias formuladas da memória protoplásmica, em processo de associação e recombinação, e tais fenómenos diferenciam a mente humana da mente meramente animal. Os animais têm conhecimento, mas apenas o homem possui capacidade de sabedoria. A verdade é tornada acessível ao indivíduo dotado de sabedoria, por meio da outorga feita à sua mente, dos espíritos do Pai e do Filho, o Ajustador do Pensamento e o Espírito da Verdade.
Cristo, quando auto-outorgado na terra viveu sob o domínio da religião evolucionária até a época do seu baptismo. Daquele momento em diante, inclusive no evento da sua crucificação, ele levou adiante o seu trabalho, sob o guiamento combinado da religião evolucionária e da religião revelada. A partir da manhã da sua ressurreição até a sua ascensão, ele passou por múltiplas fases da vida moroncial, da transição mortal do mundo da matéria até o mundo do espírito. Depois da sua ascensão, Cristo tornou-se o mestre da experiência da Supremacia, a compreensão do Supremo; e, sendo a única pessoa no Universo a possuir a capacidade ilimitada de experienciar a realidade do Supremo, imediatamente atingiu o status de soberania e supremacia no seu universo local e para este universo. Para o homem, a fusão final e a unificação resultante com o Ajustador residente – a síntese da personalidade de homem e a essência de Deus – fazem dele, em potencial, uma parte viva do Supremo e asseguram a esse ser, que certa vez foi um mortal, o direito de nascimento eterno de busca sem fim da finalidade do serviço no universo, para e com o Supremo.
A revelação ensina ao homem mortal que, para começar essa magnífica e intrigante aventura no espaço, por intermédio da progressão no tempo, ele deveria começar pela organização do conhecimento em ideias-decisões; para, em seguida, comandar à sabedoria que trabalhe incansavelmente na sua nobre tarefa de transformar as ideias próprias pessoais em ideais cada vez mais práticos, mas não menos supernos, até mesmo naqueles conceitos que, sendo tão razoáveis como ideias e tão lógicos enquanto ideais, o Ajustador ousa combiná-los e espiritualizá-los, tornando-os disponíveis para essa associação na mente finita que fará deles um complemento humano factual, pronto para a acção do Espírito da Verdade do Filho, que são as manifestações no espaço-tempo da verdade do Paraíso – a verdade universal. A coordenação das ideias-decisões, dos ideais lógicos e da verdade divina constitui a posse de um carácter reto, que é o pré-requisito para a admissão do mortal nas realidades sempre em expansão e crescentemente espirituais dos mundos moronciais.
Os ensinamentos de Jesus constituíram a primeira religião a abranger tão plenamente uma coordenação harmoniosa de conhecimento, sabedoria, fé, verdade e amor, tão completa e simultaneamente, a ponto de proporcionar a tranquilidade temporal, a certeza intelectual, o esclarecimento moral, a estabilidade filosófica, a sensibilidade ética, a consciência de Deus e a certeza positiva da sobrevivência pessoal. A fé de Jesus apontou o caminho para a finalidade da salvação humana, para a ultimidade da realização mortal no universo, pois ela assegurou:
1. A salvação das correntes materiais, pela realização da filiação a Deus, que é espírito.
2. A salvação da escravidão intelectual: o homem conhecerá a verdade, e a verdade o libertará.
3. A salvação da cegueira espiritual, a realização humana da fraternidade entre os seres mortais e a consciência moroncial da irmandade de todas as criaturas do universo; o serviço-descoberta da realidade espiritual e do ministério-revelação da bondade dos valores espirituais.
4. A salvação da incompletude do ego, por meio de um alcance até os níveis espirituais no universo e por meio da realização final da harmonia e da perfeição do Paraíso.
5. A salvação do eu, a liberação das limitações da auto consciência, por meio do alcance dos níveis cósmicos da mente do Supremo e pela coordenação com as realizações de todos os outros seres autoconscientes.
6. A salvação do tempo, a realização de uma vida eterna de progressão infindável no reconhecimento de Deus e no serviço de Deus.
7. A salvação do finito, por meio da unidade perfeccionada com a Deidade no Supremo, e por meio do qual a criatura intenta a descoberta transcendental do Último, nos níveis de pós finalidade do absonito (nem absoluto nem infinito mas com possibilidades).
Essa salvação séptupla é equivalente à realização completa e perfeita da experiência em ultimidade com o Pai Universal. E tudo isso, em potencial, está contido na realidade da fé da experiência humana na religião. E pode estar assim contida, posto que a fé de Jesus foi nutrida por realidades até mesmo além do Último, e foi reveladora delas; a fé de Jesus aproximou-se do status de um absoluto no universo, na medida em que tal seja possível de ser manifestado no cosmos em evolução do tempo e do espaço. Por meio da apropriação da fé de Jesus, o homem mortal pode antecipar, no tempo, o gosto das realidades da eternidade. Jesus fez a descoberta, na sua experiência humana, do Pai Final, e os seus irmãos na carne, em vida mortal, podem segui-lo ao longo dessa mesma experiência de descoberta do Pai. Eles podem até mesmo alcançar, sendo o que são, a mesma satisfação, nessa experiência com o Pai, que Jesus alcançou, sendo o que ele era. Novos potenciais factualizaram-se no universo em consequência da auto-outorga final de Jesus Cristo; e um destes é a nova iluminação do caminho de eternidade que conduz ao Pai de tudo, e que pode ser percorrido pelos mortais de carne e sangue material, ainda na vida inicial nos planetas do espaço. Jesus foi e é o novo caminho vivo, por meio do qual o homem pode chegar à herança divina que o Pai decretou que fosse dele, apenas ele assim o pedisse. Com Jesus ficam abundantemente demonstrados os começos e os fins da experiência de fé da humanidade, e até mesmo da humanidade divina.

 פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva

(como pedido assim é feito)
Bem hajam na luz e com a Luz
P.S. todos os post's que têm por titulo "Conversas Contigo" ou "Conversas no Silêncio" são por mim formatados e inseridos. Esta é a parte que me cabe em reconhecimento de Autoria.

1 comentário:

...perdoa a estrutura.
É fraca. Fortalece-a com a tua partilha.
Estás em casa. Senta-te. Demora-te. Fica para sempre. Só te peço que enquanto aqui estás...penses em ti.
Porque enquanto pensamos em nós pensamos em algo mais elevado do que somente estar.
...por isso quero que estejas e sejas tu própria/o.