Só uma imensa vontade de partilha, para que a todos tudo chegue, me move...tudo o que seja pensado acima desta "fasquia" medida por uma fraqueza humana (EU mesmo) mas confiante na Providência Divina, são meras suposições humanas que eu declino em amor e verdade perante Aquele que "sonda os corações e conhece os pensamentos mais escondidos."


"Sobre os teu muros Jerusalém colocarei sentinelas que dia e noite anunciarão o NOME do SENHOR."


Não faz o obreiro mais do que lhe é devido.


Discípulo do Mestre Jesus Cristo

Servidor do Pai Criador em espírito e verdade

Porque assim quer o PAI que O sirvam

e Adorem

sábado, 29 de janeiro de 2011

UM SONHO REAL - estória para crianças portadoras de H.I.V e não só...

Há muitos anos...numa outra vida :-) escrevi esta estórinha para um grupo de ajuda a crianças seropositivas...nalgumas circunstâncias era difícil, não falar dos assuntos, mas fazer entender esses mesmos assuntos...então apareceu esta estórinha que agora disponibilizo a toda a gente. Só não o fiz antes por esquecimento... rencontrei-a hoje e hoje aqui fica. Usem na. Se não tiverem essa necessidade tanto melhor.
Na luz nos movemos-




UM SONHO REAL
Tenho que vos contar esta situação que me aconteceu e me deixou sem palavras mudando a minha maneira de ver as coisas, tanto as mais simples como as mais complexas.
Então, um dia após comportamento de risco, submeti-me ao teste para saber se tinha contraído o V.I.H., ou seja, se era Seropositivo. Quando chegou o resultado, positivo, pensei que o fim chegara; que bastava sentar-me e esperar o inevitável.
Em uma das muitas noites revoltas e cinzentas, – sem reparar que as estrelas, da mesma forma que antes, brilhavam lá longe no céu, – o meu corpo, constrangido e cansado, aconselhou-me a repousar um pouco. Então deitei-me e adormeci. E enquanto dormia tive um sonho que vos vou contar. Esse sonho, modificou a minha forma de estar, no papel que desempenho aqui na terra; a forma de encarar a vida em si mesma, a própria seropositividade e todo um conjunto de circunstâncias negativas, criadas por um estado de espírito facilmente compreensível, mas inútil.
Nesse sonho eu era como um Deus, (ainda não é possível controlar o que sonhamos) ou como um Universo cheio de vida, como um Planeta!
Neste planeta, os seus habitantes, enormes comunidades de células, levavam uma vida normalíssima; trabalhavam para o seu sustento e das suas famílias, levavam os filhos à escola, faziam compras, iam à missa, conversavam, etc.
Uma vida perfeitamente normal e equilibrada.
Mas, ultimamente, o tema das conversas era sempre o mesmo. Falavam sobre a falta, sentida ultimamente, no mercado geral, fonte de abastecimento local, de vitamina C e cálcio. Teriam que no próximo Domingo, na missa, nas suas orações comunicar ao Senhor do Universo, ou seja, eu, esta necessidade da comunidade e esperar serem ouvidos, isto é; que eu lhes fornecesse o material em falta. Esta era uma prática corrente neste Universo; sempre que escasseava alguma coisa para o bem da sua comunidade eles reuniam-se em oração e normalmente eram atendidos.
Entretanto como por magia o sonho transformou-se ganhando outras dimensões: na central de informações e controlo do sistema imunitário, o estado-maior do exército, era um dia igual a tantos outros. Jeremias Bond, o linfócito T-helper, tinha assumido o seu posto logo pela manhã. Os piquetes de células, os polícias deste Planeta, faziam as rondas habituais expulsando pequenos delinquentes como o Mário Micróbio ou a Beta Bactéria, já conhecidos e frequentadores habituais de lugares menos próprios.
Jeremias Bond, o linfócito T-helper, iniciou os variadíssimos contactos de rotina com estas brigadas de piquete. Falando com a brigada que estava de serviço junto à zona do coração, onde havia sempre um grande congestionamento de tráfego, confirmou que tudo estava em ordem nessa área. Jeremias continuou os contactos, aproveitando para combinar um jantar com Célia, a célula, uma recruta que tinha ingressado as fileiras do exército não havia muito tempo, pela qual Jeremias nutria alguma simpatia e até mesmo admiração pela comprovada inteligência desta sua amiga.
Entretanto Jeremias Bond, o linfócito T-helper, foi alertado pela luz vermelha – luz de perigo – no painel de controlo em consequência de uma informação enviada por uma brigada de T – quatros, piquete de intervenção rápida. Tinham encontrado uns Vírus mal encarados que não respondiam ás habituais técnicas de dissuasão e expulsão; esta brigada pedia reforços! Os Vírus eram extremamente agressivos!
Quando Jeremias Bond retomou o contacto – era uma emergência! – reparou que o chefe da brigada de T-quatros, profissional sério e dedicado, não se encontrava no seu perfeito juízo: havia enlouquecido!!!
Outros contactos confirmaram o já esperado; o caso era gravíssimo! Os Vírus eram muitos e exibiam a particularidade de deter alguma espécie de poder sobre a polícia celular; ao primeiro contacto com estes Vírus as células simplesmente enlouqueciam.!!!
Jeremias Bond contactou um seu informador, Fulgêncio, o Fungo, que lhe confirmou que aqueles Vírus, nunca antes vistos nas redondezas, chegavam para ficar e começavam a provocar estragos.
O intrépido agente celular, Jeremias Bond, confirmou este último facto ao ver chegar à central outros agentes celulares que se haviam confrontado directamente com os Vírus. Estes agentes, definitivamente, haviam enlouquecido!!!
Em pouco tempo estava reunido o conselho de emergência, constituído sempre e somente em situações de grande risco como esta. Deste conselho fazia parte o Brigadeiro Monteiro, um outro T-helper, estratega de grande reputação, que por mais de uma vez havia demonstrado o seu valor com o seu exército celular em grandes e vitoriosas batalhas. O Comandante Amarante também valoroso militar era quem presidia a este conselho, e claro o nosso já conhecido Jeremias Bond, que muitas vezes pondo em risco a própria vida, defendeu o seu mundo demonstrado muita coragem e vontade.
Após várias horas de reunião e troca de impressões os nossos heróis chegaram a uma conclusão: era necessária uma solução e estratégia completamente diferente do habitual, pois estes Vírus eram um pouco mais inteligentes e sabiam como impor a sua força. Mas nada que assustasse este conselho, que já tinha delineado uma estratégia: estes Vírus eram realmente muito agressivos, mas parecia que tinham um ponto fraco; eram muito dorminhocos. Então a solução era deixá-los dormir, não deveriam ser incomodados por nada e dessa forma poderiam ser controlados pelas brigadas celulares. Mas existia um risco; os Vírus eram acordados do seu sono sempre o que o Senhor do Mundo se sentia com pena de si próprio, ou seja, enquanto eu me encontrava melancólico e com o sentimento de auto piedade a desfazer toda a vontade de existir os Vírus despertavam para se rirem da minha fraqueza e comemorarem a sua vitória anunciada.
A solução para toda esta embrulhada era tentar modificar a postura do Senhor do Mundo. Havia que chegar ao mar imenso de imagens conhecido como cérebro, fazer passar a mensagem que o senhor do Mundo tinha que mudar a sua forma de estar e rezar para que fosse escutada.
Jeremias Bond preparou-se para a sua arriscada missão. Enquanto esperava pela noite para uma melhor camuflagem, recordou Célia a célula, quando esta ao desejar-lhe boa sorte na sua missão, lhe ofereceu uma pequena moeda dourada como se de um amuleto se tratasse.
Já de noite depois de muitos perigos apercebeu-se da proximidade do cérebro, o mar imenso de imagens, ao avistar os primeiros dos seus habitantes: os Neurónios. Meditava Jeremias no nome daquele lugar, mar imenso de imagens, quando foi abordado por um dos neurónios. Chama-se António, o neurónio e era uma espécie de guia. Ao saber a finalidade da missão de Jeremias Bond, disse-lhe que o máximo que poderia fazer seria levá-lo até a um neurónio receptor. Que o levaria até casa do seu primo Heitor o neurónio receptor, porque ele é que entendia de mensagens. Dirigiram-se então a casa de Heitor, o neurónio receptor, e quando uma vez mais Jeremias Bond explicou o teor da mensagem que pretendia fazer passar ficou muito desiludido com o que lhe disse Heitor o neurónio receptor.
O primo de António o neurónio, Heitor, explicou que esse tipo de mensagem que Jeremias queria fazer chegar ao Senhor do Mundo, implicava numa mudança de atitude do Senhor do Mundo e isso só mesmo por vontade dele podia acontecer. Eles, os neurónios, somente poderiam receber e emitir mensagens de acordo com a vontade do Senhor do Mundo, eles estavam unicamente capacitados para transmitir o que o Gestor do Universo entendesse.
Jeremias Bond que nunca conhecera a derrota via agora a sua vida, a da Célia a célula e de toda a comunidade celular dependente da vontade de um ser – O Senhor deste Universo – que se mostrava egoísta e incompetente para deter toda aquela catástrofe. O Senhor do mundo estava com tanta pena de si próprio que se esquecera que era a razão de ser de todo aquele mundo único, singular e cheio de vida e que tanta coisa dependia dele, mas a pena de si próprio não o deixava ver a sua responsabilidade, e em consequência disso mais Vírus iam despertando regozijando-se com a vitória eminente sobre mais um mundo que iriam tomar conta e destruir aos poucos até não haver vida nele.
Neste momento do sonho acordei. O sonho parecera-me demasiado real. A dúvida acerca da realidade ou ficção deste sonho instalou-se quando ao abrir a mão encontrei nela uma moeda dourada; a moeda que Célia a célula, havia dado a Jeremias Bond...
Afinal parece que Jeremias e a sua comunidade celular tinham conseguido passar a mensagem.
Se vos contei esta história foi porque esta manhã, recebi um postal do Jeremias e da Célia onde me comunicam que casaram e têm dois filhos, um casal de células T-helper maravilhosas!!!
Neste postal também me agradecem por ter modificado a minha maneira de ser, de viver e ter adquirido a alegria suficiente, após o sonho, que resultou em que toda a comunidade celular readquirisse a esperança e a fé num Deus Menor.


quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Ja chegaste ou tás a Caminho?


~
As minhas sensações não são as tuas sensações, e quem mo revelou foi precisamente estas 4 décadas de vivência em comum com todos.
A minha visão não é a tua...porque infelizmente a tua...com muita pena minha, não te pertence. Pediste-a emprestada e nunca mais a devolveste. Soube-te bem. Conformou-te e confortou-te...
Só vive a vida quem quer chegar ao fim. Para ver como foi. Quem assim não pensa, anda cá para ser visto, ou por andar.
Só és pertença de algo quando te sentes em casa...e esta casa que é a tua não é a minha... Nunca foi e nunca será...porque não sou servo do príncipe deste mundo, mas do Rei do Universo.
Não penso como tu e isso vê-se na minha pressa de partir e no teu vagar para ficar. Se pensasses como eu, o mundo seria muito melhor, pois não o vendo como tua pertença, tratarias melhor deste lugar de passagem, para que também os outros possam sentir-se viajantes bem recebidos, não "estrangeiros no mundo de alguns". Já escolheste o que vais levar quando partires deste teu mundo? Nem o pó que és levarás. Tudo o que é matéria, tudo o que é físico fica.
O mundo não é o teu jardim, nem o teu quintal. É um local de passagem e Crescimento, não de paragem e entorpecimento.
Só vive a vida quem quer chegar ao fim. Para ver como foi. Quem assim não pensa, anda cá para ser visto, ou por andar.

E tu? já chegaste ou estás a caminho?

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Só vive a vida quem quer chegar ao fim

http://www.youtube.com/watch?v=AHNTACS3M10
Só vive a vida quem quer chegar ao fim. Para ver como foi. Quem assim não pensa, anda cá para ser visto, ou por andar.
Entro agora na quarta década, quando um homem se torna homem segundo a sabedoria popular.
Humanas vivências muitas, de rei e mendigo, solitário e amigo, sem asas voei, e com asas quebrei, durmo sem sonhos mas sonho acordado e elevo-me cem certeza de lá chegar sabendo que chegarei.
Mas sinceramente, eu sinto-me o mesmo que era há duas décadas. Não me sinto em nada diferente.
Falo da minha essência, daquele que sou. Que era e irei ser. O meu ser que sempre foi presença sentida na minha vida. O meu complemento espiritual. O Eu Sou. Claro que fisicamente estou diferente...mas isso foi assunto que nunca me importou, a não ser numa curta(') passagem da minha vida.
Sei que as consequências da minha inadaptação á vivência carnal me acarretam transtornos mundanos, mas suporto tudo naquele que me conforta. Sei quais sãos as directrizes para alcançar o sucesso nas mais variadas áreas, como em tempos ainda por ai enveredei, mas não posso nada por em prática.
E sabes porquê?
(Quem assim escreve sente neste momento como uma vergonha da sua  pretensão de serviço, ignorado e perdido, luta para sobreviver aos arremessos negros com que é brindado. Não sendo novo é doloroso e só a confiança na Divina Providência me é salvação e conforto)
As minhas sensações não são as tuas sensações, e quem mo revelou foi precisamente estas 4 décadas de vivência em comum com todos.
A minha visão não é a tua...porque infelizmente a tua...com muita pena minha, não te pertence. Pediste-a emprestada e nunca mais a devolveste. Soube-te bem. Conformou-te e confortou-te...
Só vive a vida quem quer chegar ao fim. Para ver como foi. Quem assim não pensa, anda cá para ser visto, ou por andar.
Só és pertença de algo quando te sentes em casa...e esta casa que é a tua não é a minha... Nunca foi e nunca será...porque não sou servo do príncipe deste mundo, mas do Rei do Universo.
Não penso como tu e isso vê-se na minha pressa de partir e no teu vagar para ficar. Se pensasses como eu, o mundo seria muito melhor, pois não o vendo como tua pertença, tratarias melhor deste lugar de passagem, para que também os outros possam sentir-se viajantes bem recebidos, não "estrangeiros no mundo de alguns". Já escolheste o que vais levar quando partires deste teu mundo? Nem o pó que és levarás. Tudo o que é matéria, tudo o que é físico fica.
O mundo não é o teu jardim, nem o teu quintal. É um local de passagem e Crescimento, não de paragem e entorpecimento.
Só vive a vida quem quer chegar ao fim. Para ver como foi. Quem assim não pensa, anda cá para ser visto, ou por andar.
E tu? já chegaste ou estás a caminho?


Escrevi o texto seguinte, EM MAIÚSCULAS, à cerca de 20 anos, no tempo dos estudos filosóficos e mundanos...e tal como disse acima continuo o mesmo...não mudei. Eu Sou.


O TEMPO GASTO HOJE, INCENTIVADO PELA VONTADE, ACONTECEU TODO NO PALCO QUE É A MINHA MEMORIA, E ISSO PORQUE FOI ENCARADO NUMA NOVA PERSPECTIVA, VOCACIONADA PARA UMA COEXISTÊNCIA COM O EVIDENTE.
PERCEBO AQUI UMA NOSTALGIA EVIDENCIADA PELOS ANOS DE OURO EM QUE ACREDITAVA EM DEUSES EMBRUTECIDOS PELA IGNORÂNCIA, E NUMA VONTADE DE CRESCER QUE PRETENDIA ATINGIR A SINGULARIDADE UNITIVA, OU LÁ O QUE ISSO FOSSE.
RECORDO-ME DESSES TEMPOS, QUANDO SABIA COMO SE DE UM DOGMA SE TRATASSE, QUE APÓS CADA MADRUGADA O SOL COMPLETARIA O SEU CICLO, LONGE DE SABER QUE SE CONSEGUISSE SUBIR SUFICIENTEMENTE ALTO, O SOL, NUNCA ABANDONARIA O MEU HORIZONTE.
FOI O TEMPO EM QUE A LIBERDADE NEGOCIOU COM OS INSTRUMENTOS, QUE UMA VEZ MAIS, IRÓNICAMENTE. ERAM A SUA PRÓPRIA FORMA DE EXPRESSÃO: AQUELES LIMITES IMPOSTOS QUE COARCTAVAM A EVOLUÇÃO DA RAZÃO, E CONSEQUENTEMENTE, DO RAZOAVEL, DEIXARAM CAIR O TENUE VÉU DE MORALIDADE PRÉ-FABRICADA QUE OS SUPORTAVA.
DEIXÁMOS UMA PASSIVIDADE ESTÉRIL E LANÇAMO-NOS CONFIANTES NA EXPECTATIVA ACTIVA, OU SEJA, COMO QUE PROGRAMAVEL DE QUALQUER FORMA EM PRINCIPIO DESCONHECIDO, NA CRIAÇÃO, NO NOVO, NA FLEXIBILIDADE DOS LIMITES. E RECRIAMO-NOS EM NÓS E NOS OUTROS PARA QUE A EXISTÊNCIA, CONTROLADA POR LIMITES MOLDAVEIS, SE PROCEDA NOS CONTORNOS DE UMA SUBTIL ORIGINALIDADE… HUMANA.



Na luz nos movemos
Bem hajam

domingo, 23 de janeiro de 2011

...Do Fundo do Ser...


A alma: Senhor, bendito seja para sempre o vosso nome! Pois quisestes que me sobreviesse esta tentação e este trabalho. Não lhes posso fugir, mas tenho necessidade de recorrer a vós, para que me ajudeis e tudo convertais em meu proveito. Eis-me, Senhor, na tribulação, com o coração aflito; e quanto me atormenta o presente sofrimento. Pois que direi eu agora, Pai amantíssimo? Apertado estou entre angústias: "Salvai-me nesta hora. Veio sobre mim este transe, só para que vós fôsseis glorificado (Jo 12,17), quando eu estivesse muito abatido e fosse por vós livrado". "Dignai-vos, Senhor, livrar-me" (Sl 39,14); pois, pobre de mim, que farei e aonde irei, sem Vós? Daí-me, Senhor, paciência ainda por
esta vez. Socorrei-me, Deus meu, e não temerei, por mais que seja atribulado. E que direi em tamanha necessidade? Senhor, seja feita a vossa vontade. Bem mereço ser atribulado e angustiado. Convém-me sofrer, e oxalá seja com paciência, até que passe a tempestade e volte a bonança. Bastante poderosa é, entretanto, vossa mão para tirar-me esta tentação, e moderar-lhe a violência, a fim de que não sucumba de todo; assim como já tantas vezes tendes feito comigo, ó meu Deus e minha misericórdia. E quanto mais difícil para mim, tanto mais fácil para vós é esta mudança da destra do Altíssimo (Sl 76,11).



7. Que diremos, então? Que a lei é pecado? De modo algum. Mas eu não conheci o pecado senão pela lei. Porque não teria idéia da concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás (Ex 20,17).
8. Foi o pecado, portanto, que, aproveitando-se da ocasião que lhe foi dada pelo preceito, excitou em mim todas as concupiscências; porque, sem a lei, o pecado estava morto.
9. Quando eu estava sem a lei, eu vivia; mas, sobrevindo o preceito, o pecado recobrou vida,
10. e eu morri. Assim o mandamento, que me devia dar a vida, conduziu-me à morte.
11. Porque o pecado, aproveitando da ocasião do mandamento, seduziu-me, e por ele me levou à morte.
12. Por conseguinte, a lei é santa e o mandamento é santo, e justo, e bom...
13. Então o que é bom tornou-se causa de morte para mim? De certo que não. Foi o pecado que, para se mostrar realmente pecado, acarretou para mim a morte por meio do que é bom, a fim de que, pelo mandamento, o pecado se fizesse excessivamente pecaminoso.
14. Sabemos, de fato, que a lei é espiritual, mas eu sou carnal, vendido ao pecado.
15. Não entendo, absolutamente, o que faço, pois não faço o que quero; faço o que aborreço.
16. E, se faço o que não quero, reconheço que a lei é boa.
17. Mas, então, não sou eu que o faço, mas o pecado que em mim habita.
18. Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita o bem, porque o querer o bem está em mim, mas não sou capaz de efetuá-lo.
19. Não faço o bem que quereria, mas o mal que não quero.
20. Ora, se faço o que não quero, já não sou eu que faço, mas sim o pecado que em mim habita.
21. Encontro, pois, em mim esta lei: quando quero fazer o bem, o que se me depara é o mal.
22. Deleito-me na lei de Deus, no íntimo do meu ser.
23. Sinto, porém, nos meus membros outra lei, que luta contra a lei do meu espírito e me prende à lei do pecado, que está nos meus membros.
24. Homem infeliz que sou! Quem me livrará deste corpo que me acarreta a morte?...


Jesus: Filho, quando sentires que o céu te inspira saudades da bem-aventurança e o desejo de deixar o tabernáculo do corpo para contemplar minha glória sem sombra de mudanças, alarga o teu coração e recebe esta santa inspiração com todo afeto. Dá muitas
graças à Bondade soberana, que usa de tanta liberdade para contigo, com tanta clemência te visita, tanto te anima, tão poderosamente te levanta, para que teu próprio peso não te arraste para as coisas terrenas. Pois isto não te vem por teus pensamentos ou esforços, mas só pela mercê da graça celeste e do beneplácito divino para que te adiantes nas virtudes, sobretudo na humildade, e te prepares para futuras pelejas; para que te entregues a mim com todo o afeto do teu coração e me sirvas com ardente amor.
Filho, muitas vezes arde o fogo, mas não sobe a chama sem fumo. Assim tambem os desejos de alguns se abrasam pelas coisas celestiais, e, contudo, não estão livres da tentação e dos afetos carnais. Por isso não fazem unicamente pela glória de Deus o que, aliás, com tanto desejo lhe pedem. Tal é também muitas vezes teu desejo, que manifestastes com tanta ansiedade; pois não é puro nem perfeito o que está contaminado de algum interesse próprio.
Pede-me, não o que te é agradável e cômodo, senão o que a mim me é aceito e honroso; pois, se julgares retamente, deves preferir minha lei a todos os teus desejos e cumpri-la. Conheço teus desejos e ouvi teus freqüentes gemidos. Quiseras já agora estar na gloriosa liberdade dos filhos de Deus, já te deleita o pensamento da morada eterna, na pátria celestial repleta de gozo; - mas não é ainda chegada essa hora, outro é o tempo atual, tempo de guerra, trabalho e provação. Desejas gozar a plenitude do Sumo Bem, mas por enquanto ainda não o podes conseguir. Sou eu esse Bem supremo; espera-me, diz o Senhor, até que venha o reino de Deus.
Hás de passar ainda por muitas provações na terra e ser exercitado em muitas coisas. Consolações se te darão de vez em quando, mas plena satisfação não podes receber. Esforça-te, pois, e tem coragem, para fazer e sofrer o que repugna à natureza. Importa que te revistas do homem novo e te transformes em outro homem. Cumpre-te fazer muitas vezes o que não queres e deixar o que queres. O que agrada aos outros terá bom sucesso; o que te agrada não se fará. O que os outros dizem está atendido; o que tu dizes será desprezado. Pedirão os outros e receberão; tu pedirás, e não alcançarás.
Serão grandes os outros na boca dos homens; mas de ti nem se dirá palavra. Os outros serão encarregados de diversas comissões, e tu não serás julgado capaz de coisa alguma. Com isto se contristará, às vezes, a natureza; mas
muito ganharás, se o sofreres calado. Nessas e noutras coisas semelhantes costuma ser aprovado o servo fiel do Senhor, para ver como sabe negar-se e mortificar em tudo. Dificilmente haverá coisa em que mais te seja preciso morrer a ti mesmo, do que em ver e sofrer o que é contrário à tua vontade, mormente quando te mandam fazer coisas que te parecem inúteis ou desarrazoadas. E porque não ousas resistir à autoridade do superior, sob cujo governo estás, duro te parece andar à vontade de outrem e deixar de todo o teu próprio parecer.
Mas considera, filho, o fruto destes trabalhos, o fim breve e o prêmio excessivamente grande, e não te serão molestos, mas acharás neles consolo para teus sofrimentos. Pois, por um pequeno desejo que agora sacrificas, tua vontade será sempre satisfeita no céu onde acharás tudo que quiseres, tudo o que podes desejar. Ali possuirás todo o bem, sem medo de o perder. Ali tua vontade, sempre unida com a minha, nada desejará fora de mim, nada que te seja próprio. Ali ninguém te fará oposição ou de ti se queixará, ninguém te causará estorvo ou contrariedades; antes, tudo quanto desejares já estará presente, para preencher e satisfazer plenamente todos os teus desejos. Ali te darei a glória pela injúria padecida, uma túnica de honra pela tristeza, e, pela escolha do ínfimo lugar, um trono em meu reino para sempre. Ali brilhará o fruto da obediência, alegrar-se-á a austera penitência e será gloriosamente coroada a sujeição humilde.
Sujeita-te, pois, agora, humildemente à vontade de todos, sem te importar quem foi que tal disse ou mandou. Mas cuida muito em acolher de bom grado qualquer pedido ou aceno, seja de teu superior, ou embora de teu igual ou inferior, e trata de o cumprir com sincera vontade. Busque um isto, outro aquilo; glorie-se este numa coisa, aquele em outra, e receba mil louvores; tu, porém, não te deleites numa nem noutra coisa, mas só no desprezo de ti mesmo e na minha vontade e glória. Este deve ser o teu desejo: que tanto na vida como na morte Deus seja sempre por ti glorificado.


Carta aos Romanos
Imitação de Cristo CAPÍTULO 29 CAPÍTULO 49

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Conversas Contigo XIV - A Cruz e o pecado


(A crucificação não era uma forma judaica de punição. Tanto os gregos quanto os romanos aprenderam esse método de execução com os fenícios. Mesmo Herodes, com toda a sua crueldade, não recorreu à crucificação. Os romanos nunca crucificaram um cidadão romano; apenas os escravos e os povos subjugados eram submetidos a esse modo desonroso de morte.
Durante o sitiamento de Jerusalém, exactamente quarenta anos depois da crucificação de Jesus, todo o Gólgota esteve coberto por milhares e milhares de cruzes nas quais, dia a dia, a flor da raça judaica pereceu. De facto foi uma colheita terrível pelo que se semeou nesse dia.)

Não há nenhuma relação directa entre a morte de Jesus e a Páscoa judaica. Verdade é que o Mestre entregou a sua vida na carne nesse dia, o Dia da Preparação para a Páscoa judaica, e por volta da hora do sacrifício dos cordeiros da Páscoa no templo. Mas a coincidência desses acontecimentos de nenhuma maneira indica que a morte do Filho do Homem na Terra tenha qualquer ligação com o sistema de sacrifícios dos judeus. Jesus era um judeu, e como Filho do Homem ele era um mortal dos reinos. Os acontecimentos já narrados, que conduziram a esse momento da crucificação iminente do Mestre, são suficientes para indicar que a sua morte por volta desse momento foi uma questão natural e manipulada pelos homens. Foi o homem, e não Deus, que planejou e executou a morte de Jesus na cruz. A verdade é que o Pai recusou-se a interferir na marcha dos acontecimentos humanos na Terra, mas o Pai não decretou, nem exigiu ou solicitou a morte do seu Filho como foi executada na Terra. É um facto que, de alguma maneira, mais cedo ou mais tarde, Jesus teria tido que se despojar do corpo mortal, da sua encarnação nessa carne, mas ele poderia ter cumprido essa tarefa de inúmeros modos, sem que fosse necessário morrer numa cruz entre dois ladrões. Tudo isso foi um feito do homem, não de Deus. Na época do baptismo do Mestre, ele já havia concluído a técnica da experiência exigida na Terra e na carne, necessária para completar a sua sétima e última auto-outorga no universo. Nessa mesma época o dever de Jesus na Terra estava já cumprido. Daí em diante toda a vida que ele viveu e mesmo o modo da sua morte foram uma ministração puramente pessoal da sua parte para o bem-estar e para a elevação das suas criaturas mortais neste mundo.
O evangelho das boas-novas, de que o homem mortal pode, pela fé, tornar-se consciente espiritualmente de que é um filho de Deus, não depende em nada da morte de Jesus. É bem verdade, de facto, que todo esse evangelho do Reino foi imensamente iluminado pela morte do Mestre, no entanto foi muito mais iluminado pela sua vida. Tudo que o Filho do Homem disse ou fez na Terra embelezou grandemente as doutrinas da filiação a Deus e da fraternidade dos homens, mas essas relações essenciais entre Deus e os homens são inerentes aos factos universais do amor de Deus pelas suas criaturas e à misericórdia
inata do Filho divino. Essas relações tocantes e divinamente belas, entre o homem e o seu Criador. O Pai no céu amava os homens mortais na Terra antes da vida e da morte de Jesus, tanto quanto ele ama depois dessa demonstração transcendental de co-participação entre o homem e Deus. Essa transação poderosa da encarnação de Deus , como um homem, não poderia aumentar os atributos do Pai eterno, infinito e universal, mas enriqueceu e iluminou a todos. Conquanto não há de ser por isso que o Pai do céu em nada mais nos amaria, é, todavia, em vista dessa autodoação de Jesus que todas as outras inteligências celestes nos amam mais. E isso é assim porque Jesus não apenas fez uma revelação de Deus para o homem, mas porque, do mesmo modo, ele fez uma nova revelação do homem a Deus e às inteligências celestes do universo dos universos. Jesus não esteve na iminência de morrer num sacrifício pelo pecado. Ele não iria expiar a culpa moral inata da raça humana. A humanidade não tem uma culpa racial perante Deus. O pecado e a rebelião nada têm a ver com o plano fundamental das auto-outorgas para o Filho do Paraíso de Deus, embora pareça a nós que o plano de salvação seja um aspecto provisional do
plano das auto-outorgas. A salvação dada por Deus aos mortais teria sido tão efectiva e inequivocamente segura se Jesus não tivesse sido levado à morte pelas mãos cruéis de mortais ignorantes. Se o Mestre tivesse sido favoravelmente recebido pelos mortais da Terra e se tivesse partido por meio da renúncia voluntária da sua vida na carne, o facto do amor de Deus e da misericórdia do Filho – o facto da filiação a Deus – não teria, de nenhum modo, sido afectado. Vós mortais sois filhos de Deus, e apenas uma coisa é exigida para que essa verdade seja factual na vossa existência pessoal, e esta é a vossa fé nascida do espírito.

 פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva 
(como pedido assim é feito)
Bem hajam na luz e com a Luz
P.S. todos os post's que têm por titulo "Conversas Contigo" ou "Conversas no Silêncio" são por mim formatados e inseridos. Esta é a parte que me cabe em reconhecimento de Autoria.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

EVANGELHO GNÓSTICO DE JOÃO


Excerto do chamado Evangelho Gnóstico de João que se poderia inserir assim: Complemento de Mateus 26, versículos 29A até 30

Antes que fosse preso pelo julgamento dos judeus, o Mestre nos reuniu a todos e disse:
"Antes que eu seja entregues a eles, cantaremos um hino ao Pai e, em seguida, iremos ao
encontro daquilo que nos espera. Ele pediu que nos déssemos as mãos em roda e colocando-se
no meio, disse:"Respondei-me Amém."
Começou, então a cantar um hino que dizia: "Gloria ao Pai". E nós ao redor lhe
respondíamos:"Amém".
"Glória á Graça; glória ao Espírito; glória ao Santo; glória à sua glória." - Amém.
"Nós o louvamos, ó Pai; nós lhe damos graças, ó Luz em que não habita trevas." -
Amém.
"Agora direi porque damos graças:"
"Devo ser salvo e salvarei." - Amém.
"Devo ser liberto e libertarei."-Amém.
"Devo ser gerado e gerarei."-Amém.
"Devo ouvir e serei ouvido."-Amém.
"Devo ser lembrado e sempre lembrarei."-Amém.
"Devo ser lavado e lavarei."-Amém.
"A Graça dança em conjunto, eu devo tocar a flauta, dançai todos."-Amém.
"O reino dos anjos cantam louvores connosco."-Amém
"O universo pertence àquele que participa da dança."-Amém.
"Quem participa da dança, não sabe o que vai acontecer."-Amém.
"Devo ir mas vou ficar."-Amém.
"Devo honrar e devo ser honrado."-Amém.
"Não tenho morada mas estou em todas os lugares."-Amém.
"Não tenho templo mas estou em todos os templos."-Amém.
"Sou um espelho para aquele que me contempla."-Amém.
"Sou uma porta para aquele que bate."Amém.
"Sou um caminho para ti que passa."Amém.
"Se seguires a minha dança, compreendes o que digo, guarda silêncio sobre os meus mistérios."
"Tu, que participas da dança, compreende o que faço, pois a ti pertence esse sofrimento.!
"Tu não poderias de maneira alguma compreender o que sofre, se Eu não tivesse sido enviado como Logos do Pai."
"Viste o que sofro, viste-me sofrendo, e não ficaste insensível, mas sim profundamente perturbado."
"Tu, que pela perturbação alcançaste a sabedoria, tens em mim um leito: repousa em mim."
"Saberás quem sou quando Eu tiver partido. O que pareço ser agora, não sou. Tu verás quando vieres."
"Se soubesses como sofrer, serias capaz de não sofrer mais. Aprende a sofrer e tornar-te-ás capaz de nãon mais sofrer."
"O que não sabes, eu mesmo vou ensinar. Sou teu Deus. Quero andar no mesmo ritmo das
almas santas. Aprende comigo a palavra da sabedoria."
"Diz-me de novo: Glória ao Pai; glória ao Logos; glória ao Espírito Santo.
"Tu queres saber o que sou? Com a palavra revelei tudo, e não fui de modo algum revelado."
"Compreende bem: Eu estarei aqui. Quando tiveres compreendido, diz: Glória ao Pai !"-
Amém.
(segue em: MATEUS 26 versículo 30 "Depois do Canto dos Salmos, saíram para o monte as Oliveiras...)


Conversas Contigo VII - A Fundação do Universo


A fundação do universo é material, no sentido em que a energia é a base de toda a existência; e a energia pura é controlada pelo Pai Universal. A força, a energia, é a coisa que permanece como um monumento perpétuo, demonstrando e provando a existência e a presença do Absoluto Universal. Essa imensa corrente de energia, que provém das Presenças do Paraíso, nunca faltou,
nunca falhou; nunca houve nenhuma interrupção na sustentação infinita.
A manipulação da energia do universo dá-se sempre de acordo com a vontade pessoal e com os mandatos plenamente sábios do Pai Universal. Esse controle pessoal do poder manifestado, e da energia circulante, é modificado pelos actos coordenados e pelas decisões do Filho Eterno, bem como pelos propósitos unidos do Filho e do Pai, executados pelo Agente Conjunto (Espiríto Santo ou Infinito). Esses seres divinos actuam pessoalmente, e como indivíduos.; e, funcionam, também, na pessoa e nos poderes de um número quase ilimitado de “subordinados”, cada um diferentemente expressivo do propósito eterno e divino no Universo. Mas essas modificações, ou transmutações funcionais e provisionais do poder divino, de nenhum modo reduzem a verdade da afirmação de que toda a energia-força está sob o controle último de um Deus pessoal, residente no centro de todas as coisas.
A base do universo é material, mas a essência da vida é espírito. O Pai dos espíritos é também o ancestral dos universos; o Pai eterno do Filho Original é também a fonte-eternidade do modelo original, a Ilha do Paraíso.
A matéria ou a energia, pois ambas não são senão manifestações diversas da mesma realidade cósmica, como fenômenos no universo é inerente ao Pai Universal. Nele consistem todas as coisas.A matéria pode surgir para manifestar a energia inerente e para exibir os poderes autocontidos, mas as linhas da gravidade envolvidas nas energias ligadas a todos esses fenómenos físicos derivam-se e dependem do Pai. O ultímatom, a primeira forma mensurável de energia, tem o Paraíso como o seu núcleo.
Há, inata na matéria e presente no espaço universal, uma forma de energia não conhecida na Terra. Quando essa descoberta for finalmente feita, então os físicos irão sentir que terão solucionado, ou pelo menos quase, os mistérios da matéria. E assim terão dado mais um passo no sentido de se aproximar do Criador; e dominado mais uma fase da técnica divina; mas de modo nenhum eles terão encontrado Deus, nem terão desvendado o conhecimento da existência da matéria, nem a operação das leis naturais, separadamente da técnica cósmica do Paraíso, nem o propósito motivador do Pai Universal.
Depois de um progresso ainda maior e de novas descobertas, depois que a Humanidade houver avançado incomensuravelmente em relação aos conhecimentos actuais e, ainda que vós pudésseis alcançar o controle das rotações energéticas das unidades elétricas da matéria, a ponto de conseguir modificar as suas manifestações físicas mesmo depois de todo esse progresso possível, os cientistas permanecerão, indefinidamente, impotentes para criar sequer um átomo de matéria, ou gerar um raio de energia e, menos ainda, para outorgar à matéria aquilo a que chamamos de vida. A criação da energia e a dádiva da vida são prerrogativas do Pai Universal e das personalidades Criadoras, coligadas a Ele. O rio da energia e da vida é uma efusão contínua vinda das Deidades, uma corrente universal e unida de força do Paraíso, irradiando-se por todo o espaço. Essa energia divina penetra toda a criação. A energia provém do Paraíso, formada segundo a ordem divina. A energia a energia pura compartilha da natureza da organização divina; é formada segundo a semelhança dos três Deuses (Trindade) abraçados num só. É uma manifestação da Causa não causada o Pai Universal ; e, sem o Pai, nada do que existe existiria.
A força derivada da Deidade, existente em Si, é, por si própria, eternamente existente. A energiaforça é imperecível, indestrutível; essas manifestações do Infinito podem estar sujeitas à transmutação ilimitada, à transformação sem fim e à metamorfose eterna; mas em nenhum sentido ou grau, nem mesmo na menor proporção imaginável, poderiam ou deveriam elas sofrer extinção. Mas a energia, ainda que emergindo do Infinito, não se manifesta de forma infinita; há
limites externos para o universo-mestre, como ele é atualmente concebido. A energia é eterna, mas não infinita; e responde sempre à gravidade todo-abrangente da Infinitude. A força e a energia continuam eternamente; uma vez que tenham saído do Paraíso, devem voltar para lá, ainda que idades e mais idades sejam necessárias para completar o circuito ordenado. Aquilo que tem a sua origem na Deidade do Paraíso só pode ter como destino o Paraíso, ou alguma Deidade. (da Trindade)
E tudo isso confirma a nossa crença num universo circular, um pouco limitado, mas ordenado e imenso. Não fora isso verdade, então a evidência do esgotamento da energia nalgum ponto, mais cedo ou mais tarde, iria aparecer. Todas as leis, as organizações, a administração e o testemunho dos exploradores do universo tudo aponta para a existência de um Deus infinito e, ainda assim, para um universo finito, de uma circularidade de existência sem fim, quase sem limites, todavia finito, em contraste com a infinitude.

 PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva

(como pedido assim é feito)
Bem hajam na luz e com a Luz
P.S. todos os post's que têm por titulo "Conversas Contigo" ou "Conversas no Silêncio" são por mim formatados e inseridos. Esta é a parte que me cabe em reconhecimento de Autoria.

Texto Original Resposta Servo/Sacerdote

Reflexão:
Num mundo material vós pensais num corpo como tendo um espírito; mas nós consideramos o espírito como tendo um corpo. Os olhos materiais são verdadeiramente as janelas da alma que nasce do espírito. O espírito é o arquitecto, a mente é o constructor, o corpo é a edificação material. E, no homem mortal, apenas aquela mente que livremente se submete ao direccionamento do espírito pode almejar sobreviver à existência mortal do espaço-tempo. A evolução dos mecanismos implica e indica a presença oculta e a predominância da mente
criativa. A capacidade do intelecto mortal de conceber, projectar e criar mecanismos automáticos demonstra que as qualidades superiores, criativas e plenas de propósito, da mente do homem, são a influência dominante no planeta.)


Não sendo pacífico pelas mentalidades ainda em maioria, à frente das decisões que regem a civilização humana será aqui afirmado o que distingue na nossa (vossa também, porque também sois espiríto) ética e moral de elevado valor divino, o que realmente pode inferir o homem que se denomina a si representante dos poderes Divinos na Terra.

Perante as instituições que regem a "sabedoria" do que é sagrado ou profano, e que visivelmente rejeitam o evidente, mas impulsionado pelo que me move, ouso "mostrar" como quando O Mestre assegurou: "Não sois vós que me escolheis, sou Eu que vos escolho." estava a falar a sério.

(Hebreus 5 1 Em verdade, todo o sumo sacerdote é escolhido entre os homens e constituído a favor dos homens como mediador nas coisas que dizem respeito a Deus,(...) 4 Ninguém arroga para si esta honra, senão quando é chamado por Deus, como também foi Aarão.
Mateus 20 16 Assim, pois, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos. (Muitos serão os chamados, mas poucos os escolhidos.)

Aquele e aquela que se chama a si representante das coisas divinas deve verificar a cada momento a sua conduta exterior e interior da seguinte forma apresentada, depois, ele próprio seguramente que saberá que podemos mentir aos outros, até a nós próprios...mas não a Deus. E faço-o abertamente sem pudores nem respeitos do mundo porque creio que existe muita “sabedoria” em todos estes irmãos servidores em Cristo que se arrogam para si essa exclusividade e seguramente que já cumprem todos esses requisitos.
Aos que se questionam acerca da autoridade para o fazer (porque se questionam)...bem, a conferida por homens aos homens, nenhuma... mas com o Ascendente Moral que o Senhor me Permite... e para o provar (desculpai a arrogância pouco usual, mas às vezes torna-se necessário, jogar da mesma forma...) para os mais renitentes e supostos "sabedores e guardiões da doutrina" , desafio-os a encontrar erro nestas palavras. ...E quando não encontrares, reflecti acerca do que fazeis como “representantes do Amor Personificado” que é, foi e será, Cristo Jesus

Então vos digo homens de Deus...o facto de um homem se denominar padre ou sacerdote ou qualquer outra coisa de Deus...não o torna servidor em espírito.
Ele é servidor por condição humana. Há bons e menos bons médicos. Claro que depois cada um é cada um.. A mente humana pode actuar em resposta à chamada inspiração, quando é sensível, seja às exaltações do subconsciente, seja aos estímulos do supraconsciente. Nos dois casos, parece ao indivíduo que tais ampliações do conteúdo do consciente são mais ou menos alheias ao próprio controle. O entusiasmo místico incontido e o êxtase religioso desenfreado não são as credenciais de nenhuma inspiração, nem credenciais supostamente divinas. O teste prático de todas essas estranhas experiências religiosas de misticismo, de êxtase e de inspiração, é o de observar se esses fenômenos levam um indivíduo:
    1 A gozar de uma saúde física melhor e mais completa.
    2 A funcionar mais eficiente e praticamente na sua vida mental.
    3 A socializar mais plenamente e mais alegremente a sua experiência religiosa.
    4 A espiritualizar mais completamente a sua vida no quotidiano e a desempenhar-se fielmente dos deveres comuns da existência mortal rotineira.
    5 A aumentar o seu amor e a sua apreciação da verdade, da beleza e da bondade. 6 A conservar os valores sociais, morais, éticos e espirituais normalmente reconhecidos.
    7 A ter mais discernimento espiritual interior – a consciência de Deus. …
    após esta constatação (que normalmente decorre durante uma vida) teremos que entender ainda estas premissas...
    1. Deveis qualificar-vos para uma prece poderosa encarando com sinceridade e coragem os problemas da realidade do universo. Deveis possuir o vigor cósmico. 2. Deveis ter exaurido, honestamente, toda a capacidade inerentemente humana de ajustamento. Deveis ser industriosos.
    3. Deveis entregar e abandonar todo desejo da mente, e toda aspiração da alma, ao abraço transformador do crescimento espiritual. Deveis ter experimentado um enaltecimento dos significados e uma elevação dos valores.
    4. É preciso escolher, de todo coração, a vontade divina. É preciso anular o centro morto da indecisão.
    5. Não apenas deveis reconhecer a vontade do Pai e escolher cumpri-la, mas deveis fazer uma consagração sem reservas e uma dedicação dinâmica para, de facto, cumprir a vontade do Pai.
    6. A vossa oração será dirigida exclusivamente à sabedoria divina, para que ela resolva os problemas humanos específicos que encontrardes na ascensão ao Paraíso – a realização da perfeição divina.
    7. E deveis ter fé – uma fé viva.
    A união de todas esta variantes é que "edifica" um operário (ou servo se entenderem) da Luz (Deus)... Como já o disse em muitas circunstâncias... nestes casos não o é quem quer mas sim quem pode através do ascendente moral e só isso torna um homem ou mulher Servo do Senhor.
    Mas a todos nós que o pretendemos ser uns por aptidões inatas outros por conferência humana...será seguramente mais o que nos une...e seguramente que se a fé que sabemos ter é efectiva então nada temos de temer...
    Eu pelo menos não o faço ...afinal é na luz que nos movemos.

PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva   
  
(como pedido assim é feito)  
Bem hajam na luz e com a Luz  
P.S. todos os post's que têm por titulo "Conversas Contigo" ou "Conversas no Silêncio" são por mim formatados e inseridos. Esta é a parte que me cabe em reconhecimento de Autoria.

    Bem hajam no serviço e ao serviço

Resposta Servo/Sacerdote



...escuta, por favor :) (lê) 1º: utilizo esta resposta tua como podia ser de qualquer outro, entendes?
pego nela para "definir" o que nos torna "(Peregrinos, Reis e) 
Sacerdotes..." tal como O Mestre ensinou....não são os títulos que não entram no céu, nem os símbolos, passados por mão humana, mas sim o Ascendente que do Alto escolhe sem ser escolhido...
Nada nos é dado para lá da nossa compreensão do momento, mas às vezes fica bem no limite. E acerca disso, já o próprio S.Paulo, naquele tempo na sua carta aos Hebreus, chama á atenção para este assunto recordando a “ordem de Melquisedeq, e dizendo entre outras coisas; “Teríamos muita coisa a dizer sobre isso, e coisas bem difíceis de explicar, dada a vossa lentidão em compreender...”(Hebreus 11)
De uma forma muito singela diria que em primeiro lugar é necessário que nos sintamos bem com quem somos e integrados no que acharmos num dado momento ser o nosso caminho.
É importante para nós identificarmos-nos com um grupo, uma comunidade, um objectivo e repara na abrangência desta frase...São todas essas formas equilibradas, extremistas, apaixonadas, dolorosas, etc, que vão construir um conhecimento tão abrangente que o ADN colectivo se enriquece absorvendo informação e criando níveis de consciência cada vez mais apurados. Nunca o Amor poderia exercer todo o seu Esplendor se não nos fosse apresentado o seu contrário em todas as suas vertentes.
É importante lembrar que A Trindade Santíssima é Deus 3x Santo que na Sua Figura de Pai se nos apresenta, com muitos meios de chegar até Ele...Com orientação que se vai obtendo com a graça do Espírito, e caminho seguro na descodificação da mensagem da Personificação do Amor de Deus...Jesus Cristo. Parece ser um método gasto, mas foi entendido na perspectiva certa; ainda que inserido num grupo, numa comunidade, eu não posso querer que a experiência de alguém possa ser igual para mim. A Conversão da alma é um acontecimento, sem precedentes, que não passa despercebido, mas que é um movimento de dentro. Que só o próprio o pode desencadear, e perceber na sua totalidade pois é a sua relação com o Divino, o Espiritual, e dai nasce uma relação que antes de ser comunitária é sempre pessoal.

  eu sei que o dizes e com todo o direito  e assim é. Mas só para que algo fique esclarecido...o facto de um homem se denominar Padre ou Sacerdote ou qualquer outra coisa de Deus...não o torna servidor em espírito.
Ele é servidor por condição humana. Há bons e menos bons médicos. Claro que depois cada um é cada um. A mente humana pode actuar em resposta à chamada inspiração, quando é sensível, seja às exaltações do subconsciente, seja aos estímulos do supraconsciente. Nos dois casos, parece ao indivíduo que tais ampliações do conteúdo do consciente são mais ou menos alheias ao próprio controle. O entusiasmo místico incontido e o êxtase religioso desenfreado não são as credenciais de nenhuma inspiração, nem credenciais supostamente divinas.
O teste prático de todas essas estranhas experiências religiosas de misticismo, de êxtase e de inspiração, é o de observar se esses fenômenos levam um indivíduo:

1. A gozar de uma saúde física melhor e mais completa.
2. A funcionar mais eficiente e praticamente na sua vida mental.
3. A socializar mais plenamente e mais alegremente a sua experiência religiosa.
4. A espiritualizar mais completamente a sua vida no quotidiano e a desempenhar-se fielmente dos
deveres comuns da existência mortal rotineira.
5. A aumentar o seu amor e a sua apreciação da verdade, da beleza e da bondade.
6. A conservar os valores sociais, morais, éticos e espirituais normalmente reconhecidos.
7. A ter mais discernimento espiritual interior – a consciência de Deus.

...após esta constatação (que normalmente leva uma vida) teremos que entender ainda estas premissas...

1. Deveis qualificar-vos para uma prece poderosa encarando com sinceridade e coragem os problemas da realidade do universo. Deveis possuir o vigor cósmico.
2. Deveis ter exaurido, honestamente, toda a capacidade inerentemente humana de ajustamento. Deveis ser industriosos.
3. Deveis entregar e abandonar todo desejo da mente, e toda aspiração da alma, ao abraço transformador do crescimento espiritual. Deveis ter experimentado um enaltecimento dos significados e uma elevação dos valores.
4. É preciso escolher, de todo coração, a vontade divina. É preciso anular o centro morto da indecisão.
5. Não apenas deveis reconhecer a vontade do Pai e escolher cumpri-la, mas deveis fazer uma consagração sem reservas e uma dedicação dinâmica para, de facto, cumprir a vontade do Pai.
6. A vossa oração será dirigida exclusivamente à sabedoria divina, para que ela resolva os problemas humanos específicos que encontrardes na ascensão ao Paraíso – a realização da perfeição divina.
7. E deveis ter fé – uma fé viva.

A união de todas esta variantes é que "edifica" um operário (ou servo se entenderes) da Luz (Deus)...
Como já o disse em muitas circunstâncias... nestes casos não o é quem quer mas sim quem pode através do ascendente moral e só isso torna um homem ou mulher Servo do Senhor.

"Assim, pois, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos. [ Muitos serão os chamados, mas poucos os escolhidos.]" (Mateus 20,16)
"Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais fruto, e o vosso fruto permaneça. Eu assim vos constituí, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vos conceda". (João 15,16)

1. Em verdade, todo pontífice é escolhido entre os homens e constituído a favor dos homens como mediador nas coisas que dizem respeito a Deus, para oferecer dons e sacrifícios pelos pecados.
  1. Sabe compadecer-se dos que estão na ignorância e no erro, porque também ele está cercado de fraqueza.....
    4. Ninguém se apropria desta honra, senão somente aquele que é chamado por Deus, como Aarão.
    5. Assim também Cristo não se atribuiu a si mesmo a glória de ser pontífice. Esta lhe foi dada por aquele que lhe disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei (Sl 2,7),
    6. como também diz em outra passagem: Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedec (Sl 109,4)......
    8. Embora fosse Filho de Deus, aprendeu a obediência por meio dos sofrimentos que teve.
    9. E uma vez chegado ao seu termo, tornou-se autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem,
    10. porque Deus o proclamou sacerdote segundo a ordem de Melquisedec.
    11. Teríamos muita coisa a dizer sobre isso, e coisas bem difíceis de explicar, dada a vossa lentidão em compreender...
    12. A julgar pelo tempo, já devíeis ser mestres! Contudo, ainda necessitais que vos ensinem os primeiros rudimentos da palavra de Deus; e vos tornastes tais, que precisais de leite em vez de alimento sólido!
    13. Ora, quem se alimenta de leite não é capaz de compreender uma doutrina profunda, porque é ainda criança.
    14. Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que a experiência já exercitou na distinção do bem e do mal. (Hebreus)

Bem hajas na luz

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Confissão tendenciosa


Aos 33 anos atiraste-me ao chão, e fizeste-me levantar os braços aos Cé8us, fizeste-me ver com olhos de cego, deixando para trás as orientais e mui dignas e Altíssimas Sabedorias, depois de um ateísmo filosófico, para Te olhar com olhos (ainda) vendados. Fazes de mim o que Te apraz. No tempo e no lugar. Chamas-me forte mas não me queres dentro dos Teus muros. Perante a insistência, partes-me uma perna, no dia certo na hora certa. Essa doeu. Tudo muda. Na 1ª vez fico desempregado e doente no mesmo dia. Da 2ª Desempregado, doente, e separado, no mesmo mês. Com a ironia de me separar no mesmo dia que me juntei… 1 de Junho…10 anos depois. Das duas vezes me levaste ao chão, cheguei a despedir-me…já viste com a cara que fiquei? Já não posso despedir-me mais…ninguém vai ligar. Até sem as derradeiras ultimas palavras fiquei pois já ninguém vai querer ouvir.  Ok. Não me levaste, duas vezes, e não me queres servidor na tua casa erigida por homens. Nos últimos 6 anos, levaste um por um todos os que de alguma forma eram meus e eu deles, se é que somos de alguém para além de Tua pertença, Senhor. A minha Avó, que me criou, no mês do meu aniversário, depois,  o meu padrinho de Batizado e tio, José Fernando, o Avô Zé, e o Avô Américo, Avó Maria, em 3 semanas de um momento para o outro levas o meu pai no auge dos seus estudos e trabalhos, com 58 anos, levas também os padrinhos de batizado da minha irmã, os dois, e terminas com a minha mãe, que me criou, no mês do meu aniversário.
O mês passado levas o meu companheiro de 13 anos o gato Gaspar, a quem eu dei vida á nascença, e fico como Tu queres…Só, Contigo.
Isto é contando, só desde os 33 anos até agora…Não vamos recordar “a descida ao inferno”, creio não valer a pena para o caso.
Tiraste-me tudo, numa terminologia humana e deste-me tudo numa terminologia espiritual.
Sei quem sou, e o que faço, não quero com isso dizer que creio sempre nisto. Porque a minha mente ainda pesadamente humana chama-me à razão constantemente, e é por essa razão mesmo que sou assim. Não correr levantando voo, nem parar e adormecer. E porque sei quem sou e o que faço, a todo a hora sou lembrado da minha condição carnal, humana, limitada, presa, tentada.
Deste-me uma compreensão dos factos e sentimentos que nos vinculam a todos pelo que somos e não pelo que pensamos ser que me ofertas a condição de eremita social, por conseguir ver. Pois, o mundo não nos pertence, Pois O “Teu Reino não é deste Mundo”, mas foi neste mundo que “colocaste sentinelas que dia e noite anunciam o Teu Nome.” Porque é neste mundo que todos pelejamos.
Preparaste-me “desde o ventre da minha mãe” para ser nada, e “desde a juventude que és a minha confiança” que nada serei.
Esvaziei-me completamente e vazio percorro o tempo. Saudades das estrelas e dos tempos que não consigo recordar mas que SEI.
Já sem nada, no mesmo mundo que sei que nunca pertenci, que todos os indícios, que são meus e pessoais, me dizem isso mesmo, que todo o percurso desde o 1º minuto, as circunstâncias, me trouxeram aqui e agora, para confirmar o que sempre soube…que sou nada. E que nada serei. Com todas as possibilidades e capacidades e variedades…nada serei. Pois ser Teu ocupa-me de tal forma o ser que não posso ser mais nada e nada serei se não for em Ti.
De Tudo tive de me esvaziar para Te poder receber. E vazio Sou em Ti, Porque Tu me preenches.
Nada posso explicar porque as palavras são supérfluas, quando as nossas conversas decorrem no silêncio que fala.
Como pôr palavras em frases silenciosas que se entendem mas não se exprimem?
Mas quero que saibas uma coisa. É por Ti que estou aqui, e que por cá continuo até Me chamares de volta. Pois sabes bem que por mim, já nada mais tenho a fazer aqui. 
Um dia disseste-me que se não me centrasse ao que vinha naquela mesma noite partiria. Porque, se não cumprisse ao que vinha não estava cá a fazer nada. Nessa altura não entendi nada como sabes. 13 anos passaram.


Deste-me esta condição humana; sabes o que sofro nesta pele? Amo os meus irmãos e irmãs e se pudesse abraçava-os todos num enorme abraço espiritual e sussurrava-lhes as Tuas maravilhas aos seus corações, mas estou cansado, e mesmo cansado o faria e retornaria a fazer e vezes e vezes sem conta se soubesse ser o bastante.
Não vejo nada. E nada realizo.
 “nos tempos modernos, as grandes pregações perderam o seu lugar, agora é tempo de um a um, olhos nos olhos, coração no coração, acederem ao sentido cósmico e divino das suas existências”,  Cristo  é a Luz que Guia e orienta, o Espírito “insufla”  e fecunda, o Pai Cria e protege, A Trindade tudo sustenta e realiza. E os grandes obreiros e guerreiros, são aqueles homens e aquelas mulheres que, pela sua visão ampla e voltada para o futuro, e, pelo discernimento da sua luz interna, ousarão construir uma nova e atraente filosofia de vida, partindo dos conceitos modernos, subtilmente integrados, da verdade cósmica, da beleza universal e da bondade divina. Uma tal visão, nova e recta, da moralidade, atrairá tudo o que existir de bom na mente do homem e convocará o que houver de melhor na alma humana."

 “Ninguém se engane a si mesmo. Se alguém dentre vós se julga sábio à maneira deste mundo, faça-se louco para tornar-se sábio, porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois (diz a Escritura) ele apanhará os sábios na sua própria astúcia.”

Então é imperativo perguntar Meu SENHOR, o que sou eu, louco ou sábio, e se sou uma ou outra coisa, sou-o para Ti ou para o mundo?




1. Eu vos exorto, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, a oferecerdes vossos corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus: é este o vosso culto espiritual.
2. Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito.
3. Em virtude da graça que me foi dada, recomendo a todos e a cada um: não façam de si próprios uma opinião maior do que convém, mas um conceito razoavelmente modesto, de acordo com o grau de fé que Deus lhes distribuiu.
4. Pois, como em um só corpo temos muitos membros e cada um dos nossos membros tem diferente função,
5. assim nós, embora sejamos muitos, formamos um só corpo em Cristo, e cada um de nós é membro um do outro.
6. Temos dons diferentes, conforme a graça que nos foi conferida. Aquele que tem o dom da profecia, exerça-o conforme a fé.
7. Aquele que é chamado ao ministério, dedique-se ao ministério. Se tem o dom de ensinar, que ensine;
8. o dom de exortar, que exorte; aquele que distribui as esmolas, faça-o com simplicidade; aquele que preside, presida com zelo; aquele que exerce a misericórdia, que o faça com afabilidade.
9. Que vossa caridade não seja fingida. Aborrecei o mal, apegai-vos solidamente ao bem.
10. Amai-vos mutuamente com afeição terna e fraternal. Adiantai-vos em honrar uns aos outros.
11. Não relaxeis o vosso zelo. Sede fervorosos de espírito. Servi ao Senhor.
Ámen