Só uma imensa vontade de partilha, para que a todos tudo chegue, me move...tudo o que seja pensado acima desta "fasquia" medida por uma fraqueza humana (EU mesmo) mas confiante na Providência Divina, são meras suposições humanas que eu declino em amor e verdade perante Aquele que "sonda os corações e conhece os pensamentos mais escondidos."


"Sobre os teu muros Jerusalém colocarei sentinelas que dia e noite anunciarão o NOME do SENHOR."


Não faz o obreiro mais do que lhe é devido.


Discípulo do Mestre Jesus Cristo

Servidor do Pai Criador em espírito e verdade

Porque assim quer o PAI que O sirvam

e Adorem

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Conversas Contigo - Pérolas de ternura IV


Durante os primeiros séculos da propaganda cristã, a ideia do Reino do céu foi tremendamente influenciada pelas noções do idealismo grego, que se espalhavam rapidamente então, a ideia do natural enquanto sombra do espiritual – do temporal como a sombra do eterno no tempo. Mas os grandes passos que marcaram o transplante dos ensinamentos de Jesus, de um solo judeu para um solo gentio, foram dados quando o Messias do Reino tornou-se o Redentor da igreja, uma organização religiosa e social que crescia por causa das actividades de Paulo e dos seus sucessores, baseada nos ensinamentos de Jesus e do modo como foram suplementadas pelas ideias de Filo e pelas doutrinas persas do bem e do mal. As ideias e os ideais de Jesus, incorporados nos ensinamentos sobre o Reino, o evangelho, quase deixaram de ser realizados, pois os seus seguidores distorciam progressivamente os
pronunciamentos dele. O conceito do Reino, do Mestre, foi notavelmente modificado por duas
grandes tendências:
1. Os crentes judeus persistiam em considerá-lo como o Messias. Eles acreditavam que Jesus
retornaria de facto, e muito em breve, para estabelecer um reino mundial e mais ou menos material.
2. Os cristãos gentios começaram muito cedo a aceitar as doutrinas de Paulo, que levavam cada vez mais à crença geral de que Jesus era o Redentor dos filhos da igreja, que seria a sucedânea institucional do conceito inicial da irmandade puramente espiritual no Reino.
A igreja, como uma consequência social do Reino, teria sido plenamente natural e até mesmo
desejável. O mal da igreja não veio da sua existência, mas antes do facto de que ela suplantou
quase completamente o conceito do Reino trazido por Jesus. A igreja, institucionalizada, de Paulo tornou-se uma substituta virtual para o Reino do céu proclamado por Jesus.
Não duvideis, contudo: esse mesmo Reino do céu que o Mestre ensinou, como existindo dentro do coração do crente, ainda será proclamado a esta igreja cristã, e a todas outras religiões, raças e nações na Terra – bem como a todos os indivíduos. O Reino, como ensinado por Jesus, o ideal espiritual de rectidão do indivíduo e o conceito da divina comunhão do homem com Deus, foi gradualmente engolido pela concepção mística da pessoa de Jesus como um Criador-Redentor e dirigente espiritual de uma comunidade religiosa socializada. Desse modo uma igreja formal e institucional tornou-se a substituta para a irmandade do Reino, conduzida individualmente pelo espírito. A igreja foi um resultado social inevitável e útil da vida de Jesus e dos seus ensinamentos; a tragédia consistiu no facto de que essa reacção social aos ensinamentos do Reino tivesse desalojado e suplantado tão completamente o conceito espiritual do verdadeiro Reino, como Jesus o ensinou e viveu. O reino, para os judeus, era a comunidade israelita; para os gentios, tornou-se a igreja cristã. Para Jesus o Reino era o conjunto daqueles indivíduos que tinham confessado a sua fé na paternidade de Deus, proclamando assim a sua dedicação a fazer a vontade de Deus de coração, e, pois, tornando-se membros da irmandade espiritual dos homens. O Mestre compreendeu integralmente que alguns resultados sociais apareceriam no mundo em consequência da disseminação do evangelho do Reino; mas a sua intenção era que todas essas manifestações sociais desejáveis devessem aparecer como consequências inevitáveis inconscientes, ou frutos naturais, dessa experiência interior pessoal dos crentes individuais, de uma comunidade puramente espiritual e da comunhão com o espírito divino que reside em todos esses crentes e que os anima. Jesus previu que uma organização social, ou igreja, sucederia ao progresso do Reino espiritual verdadeiro, e por isso é que ele nunca se opôs a que os apóstolos praticassem o rito do baptismo de João. Ele ensinou que a alma verdadeiramente amante da verdade, aquela que tem fome e sede de rectidão, e de Deus, é admitida no Reino espiritual pela fé; ao mesmo tempo os apóstolos ensinavam que esse crente é admitido dentro da organização social dos discípulos por intermédio do rito exterior do baptismo. Quando os seguidores mais próximos de Jesus reconheceram que haviam fracassado parcialmente na realização do ideal, de Jesus, do estabelecimento do Reino nos corações dos homens, por meio da orientação e do predomínio exercido pelo espírito do crente individual, eles trataram de impedir que o seu ensinamento ficasse totalmente perdido, substituindo o ideal do Mestre sobre o Reino pela criação gradativa de uma organização social visível, a igreja cristã. E quando eles concretizaram esse programa de substituição, com a finalidade de manter uma coerência e prover um reconhecimento do ensinamento do Mestre a respeito do facto do Reino, eles levaram adiante a ideia de estabelecer o Reino no futuro. A igreja, tão logo ficou bem estabelecida, começou a ensinar que na realidade o Reino iria surgir no apogeu da era cristã, com a segunda vinda de Cristo. Desse modo o Reino transformou-se no conceito de uma era, na ideia de uma visitação futura e no ideal da redenção final dos santos do Altíssimo. Os primeiros cristãos (e a maioria dos cristãos posteriores) em geral perderam de vista a ideia de Pai-e-filho, incorporada ao ensinamento de Jesus sobre o Reino, ao substituírem-na pela bem organizada comunidade social da igreja. Em suma, a igreja transformou-se principalmente em uma fraternidade social que, efectivamente, deslocou e substituiu o conceito e o ideal de Jesus para uma irmandade espiritual. O conceito ideal de Jesus não teve nenhum êxito em impor-se; mas, sobre a fundação que são a vida e os ensinamentos pessoais do Mestre, Paulo fez por construir uma sociedade que, suplementando-se pelos conceitos gregos e persas da vida eterna e acrescida da doutrina de Filo sobre o temporal em contraste com o espiritual, se tornou uma das sociedades humanas mais progressivas como jamais existiu na Terra. O conceito de Jesus ainda está vivo nas religiões avançadas do mundo. A igreja cristã de Paulo é a sombra socializada e humanizada daquilo que Jesus tinha a intenção de que o Reino do céu fosse – e do que ainda, muito certamente, será. Paulo e os seus sucessores, em parte, transferiram as questões da vida eterna do indivíduo para a igreja. Cristo, assim, transformou-se em um dirigente da igreja, mais do que o irmão mais velho de cada indivíduo crente na família do Pai no Reino. Paulo e os seus contemporâneos aplicaram todas as implicações espirituais da palavra de Jesus, a respeito de si próprio e do indivíduo crente, à igreja como um grupo de crentes; e, ao fazer isso, eles deram um golpe mortal no conceito elaborado por Jesus, de que o Reino divino
estaria no coração do crente individual. E assim, por séculos, a igreja cristã tem trabalhado sob uma situação bastante embaraçosa; pois ousou trazer para si aqueles poderes misteriosos e os privilégios do Reino; poderes e privilégios estes que podem ser exercidos e experimentados apenas entre Jesus e os seus irmãos espirituais de crença. E assim torna-se claro que ser um membro da igreja não significa necessariamente estar em comunhão com o Reino; este é espiritual, a igreja é principalmente social.
O ensinamento de Jesus tinha muitas facetas diferentes, por isso, em uns poucos séculos, os
estudantes dos registos desses ensinamentos dividiram-se em tantos cultos e seitas. Essa
subdivisão lastimável dos crentes cristãos resulta da incapacidade de distinguir nos ensinamentos múltiplos do Mestre a unidade divina da sua incomparável vida. Algum dia, entretanto, aqueles que acreditam verdadeiramente em Jesus não estarão assim divididos espiritualmente nas suas atitudes, diante dos que não crêem. Podemos sempre ter diferenças de compreensão intelectual e de interpretação, e até níveis variados de graus de socialização, mas a falta de fraternidade espiritual não apenas é indesculpável como é repreensível.
Não vos equivoqueis! Há, nos ensinamentos de Jesus, uma natureza eterna que não permitirá que eles permaneçam infrutíferos para sempre nos corações dos homens que pensam. O Reino, como Jesus o concebeu, fracassou amplamente na Terra; no momento presente, uma igreja exterior tomou o seu lugar; mas devíeis compreender que essa igreja é apenas um estágio larvar do Reino espiritual obstruído, ela o levará ao longo dessa era material e até uma dispensação mais espiritual, na qual os ensinamentos do Mestre podem desfrutar de uma oportunidade mais plena para desenvolver-se. Assim a chamada igreja cristã torna-se a crisálida dentro da qual o conceito do Reino de Jesus está agora adormecido. O Reino da irmandade divina ainda está vivo e, com certeza, finalmente irá sair dessa longa submersão, tal uma borboleta que por fim surge, de uma criatura menos atraente, como um desdobramento da beleza, e fruto de um desenvolvimento metamórfico.

 פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva 

(como pedido assim é feito)
Bem hajam na luz e com a Luz
P.S. todos os post's que têm por titulo "Conversas Contigo" ou "Conversas no Silêncio" são por mim formatados e inseridos. Esta é a parte que me cabe em reconhecimento de Autoria.


Conversas Contigo - O PAI UNIVERSAL



(são assuntos que não se podem abordar em 2 ou 3 linhas pela sua própria complexidade, quisera eu que assim fosse)
O PAI UNIVERSAL
O Pai Universal é o Deus de toda a criação, a Primeira Fonte e Centro de todas as coisas e todos os seres. Pensai em Deus primeiro como um criador, depois como um controlador e finalmente como um sustentador infinito. A verdade sobre o Pai Universal teve o seu alvorecer, para a humanidade, quando o profeta disse: “Apenas Vós sois Deus, não há ninguém além de Vós. Criastes os céus e os céus dos céus com todas as suas hostes; e Vós os preservais e os controlais. Pelos Filhos de Deus, os universos foram feitos. O Criador cobre-Se da luz como se fosse uma veste e estende os céus como uma cortina”. Somente o conceito do Pai Universal – um Deus único, no lugar de muitos deuses – capacitou o homem mortal a compreender o Pai como um criador divino e um controlador infinito. (…)  “Deus criou os céus e formou a Terra; e não foi em vão que Ele estabeleceu o universo e criou este mundo; Ele o formou, para que fosse habitado”. Todos os seres esclarecidos reconhecem e adoram o Pai Universal, o elaborador eterno e o sustentador infinito de toda a criação. As criaturas de vontade, (...) embarcaram nesta jornada imensamente longa até ao Paraíso, a luta fascinante da aventura eterna de alcançar Deus, o Pai. A meta transcendente dos filhos do tempo é ir ao encontro do Deus eterno, é compreender a Sua natureza divina e reconhecer o Pai Universal. As criaturas sabedoras de Deus têm apenas uma ambição suprema, um só desejo ardente, que é o de tornar-se, nas suas próprias esferas, perfeitos como Ele é, na Sua perfeição de personalidade no Paraíso e na Sua esfera universal de supremacia na rectidão. Do Pai Universal que habita a eternidade, emanou o supremo mandato: “Sede perfeitos, assim como Eu sou perfeito”. Em amor e misericórdia, os mensageiros do Paraíso levaram essa exortação divina, através dos tempos e através dos universos, (…) Esse mandato, magnífico e universal, de esforçar-se para atingir a perfeição da divindade, é o primeiro dever e deveria ser a mais alta ambição de todas as criaturas que lutam nessa criação do Deus da perfeição. A possibilidade de atingir a perfeição divina é o destino certo e final de todos os homens, no eterno progresso espiritual. Os mortais da Terra dificilmente podem esperar ser perfeitos, no sentido infinito, mas, para os seres humanos, partindo como o fazem, deste planeta, é inteiramente possível alcançar a meta superna e divina, que o Deus infinito estabeleceu para o homem mortal; e, quando atingirem esse destino, em tudo o que diz respeito à auto-realização e ao alcance da mente, eles estarão tão repletos, na sua esfera de perfeição divina, quanto o próprio Deus o é, no seu âmbito de infinitude e eternidade. Tal perfeição pode não ser universal, no sentido material, nem ilimitada, em alcance intelectual, nem final, como experiência espiritual, mas ela é final e completa, sob todos os aspectos finitos, em divindade, vontade, perfeição de motivação da personalidade e consciência de Deus. O verdadeiro significado do mandamento divino é este: “Sede perfeitos, assim como Eu sou perfeito”; o que impulsiona constantemente o homem mortal a ir adiante e o atrai para o interior de si próprio, (Para dentro e para cima...) na sua labuta longa e fascinante para alcançar níveis cada vez mais elevados de valores espirituais e de significados verdadeiros do universo. Essa busca sublime, pelo Deus do universo, é a aventura suprema dos habitantes do mundo do tempo e do espaço.
O NOME DO PAI
(…) O Pai Primeiro é conhecido por vários nomes, (…) Os nomes por meio dos quais a criatura designa o Criador dependem, em grande parte, do conceito que a criatura tem do Criador. A Primeira Fonte e Centro do Universo nunca  se revelou a Si própria por meio de um nome, apenas pela Sua natureza. Se acreditamos que somos filhos deste Criador, afinal, torna-se natural que o chamemos de Pai. Mas essa é uma denominação da nossa própria escolha, e que advém do reconhecimento da nossa relação pessoal com a Primeira Fonte e Centro. O Pai Universal nunca impõe qualquer forma de reconhecimento arbitrário, de adoração formal, ou de serviço escravizante às criaturas inteligentes e dotadas de vontade. Os habitantes evolucionários dos mundo do tempo e do espaço, por si mesmos, devem – nos seus corações – reconhecer, amar e voluntariamente adorá-Lo. O Criador recusa-Se a exercer coacção de submissão sobre os livres-arbítrios espirituais das suas criaturas materiais. A dedicação afectuosa da vontade humana, de fazer a vontade do Pai, é a dádiva mais bem escolhida que o homem pode oferecer a Deus; de facto, uma consagração assim, da sua vontade de criatura, constitui a única dádiva possível de valor verdadeiro, do homem, ao Pai do Paraíso. Em Deus, o homem vive, move-se e tem o seu ser; não há nada que o homem possa dar a Deus, a não ser essa escolha de fazer a vontade do Pai; e uma decisão como essa, efectivada pelas criaturas volitivas inteligentes do universo, na realidade, constitui a verdadeira adoração, que satisfaz muito plenamente o Pai Criador, em cuja natureza o amor é preponderante. Quando realmente vos houverdes tornado conscientes de Deus, após descobrirdes verdadeiramente a majestade do Criador e houverdes experimentado e compreendido a presença do controlador divino, que em vós reside, (centelha Divina) então, segundo o vosso esclarecimento e de acordo com a maneira e o método pelo qual o Filho divinosrevela Deus, vós encontrareis um nome para o Pai Universal que expresse adequadamente o vosso conceito da Primeira Grande Fonte e Centro. (...)
(…)  Como sois criaturas sexuadas, num mundo em que os impulsos da emoção parental são inerentes aos corações dos seus seres inteligentes, o termo Pai torna-se um nome muito expressivo e apropriado para o Deus Eterno. Ele é mais bem conhecido, mais universalmente reconhecido na Terra, pelo nome de Deus. O nome que Lhe é dado é de pouca importância; o que é significativo é que deveis conhecê-Lo e aspirar a ser como Ele. Os vossos profetas de outrora verdadeiramente chamavam-No de “Deus eterno” e referiam-se a Ele como “Aquele que habita a eternidade”.
A REALIDADE DE DEUS
Deus é a realidade primordial no mundo do espírito; Deus é a fonte da verdade nas esferas da mente; Deus abriga, com a sua sombra, todas as partes dos reinos materiais. Para todas as inteligências criadas, Deus é uma personalidade e, para o universo, Ele é a Primeira Fonte e Centro da realidade eterna. Deus não se assemelha ao homem, nem à máquina. O Primeiro Pai é espírito universal, eterna verdade, realidade infinita e personalidade paterna. O Deus eterno é infinitamente mais do que a realidade idealizada ou o universo personalizado. Deus não é simplesmente o supremo desejo do homem, a busca mortal transformada em realidade objectiva. Tão pouco Deus é um mero conceito, o poder-potencial de rectidão. O Pai Universal não é um sinônimo para a natureza, nem é a lei natural personificada. Deus é uma realidade transcendente, não é meramente o conceito tradicional que o homem tem dos valores supremos. Deus não é uma focalização psicológica de significados espirituais, nem é a “criação mais nobre do homem”. Na mente dos homens, Deus pode ser qualquer desses conceitos e todos eles; no entanto, Ele é mais. Ele é uma pessoa salvadora e um Pai cheio de amor, para todos aqueles que desfrutam da paz espiritual na Terra, e que anseiam por experimentar a sobrevivência da personalidade (espiríto) após a morte. A realidade da existência de Deus é demonstrada na experiência humana, pela presença divina que reside dentro do homem, o Monitor espiritual (centelha Divina, ou particula de Deus), enviado do Paraíso para viver na mente mortal do homem e para ali assisti-lo na evolução da sua alma imortal, na sua sobrevivência eterna. A presença desse Ajustador divino, na mente humana, faz-se conhecer por três fenômenos experienciais:
1.A capacidade intelectual para conhecer a Deus – a consciência de Deus.
2.O impulso espiritual de encontrar Deus – a busca de Deus.
3.O anseio da personalidade de ser como Deus – o desejo, de todo o coração, de fazer a vontade do Pai.
A existência de Deus não pode jamais ser comprovada pela experiência científica, nem pela razão pura com uma dedução lógica. Deus só pode ser compreendido no âmbito da experiência humana; contudo, o verdadeiro conceito da realidade de Deus é razoável para a lógica, plausível para a filosofia, essencial para a religião e indispensável a qualquer esperança de sobrevivência da personalidade. Aqueles que são sabedores de Deus experimentaram o facto da Sua presença; tais mortais sabedores de Deus têm, na própria experiência pessoal, a única prova positiva da existência do Deus vivo que um ser humano pode oferecer a outro. A existência de Deus está muito além de qualquer possibilidade de demonstração, a não ser pelo contatco entre a consciência que a mente humana tem de Deus e a presença de Deus, no Ajustador do Pensamento, que reside no intelecto mortal e que é outorgada ao homem, como dádiva graciosa do Pai Universal. (…)  Como uma controladora física, no universo, a Primeira Fonte e Centro funciona nos moldes originais da Ilha Eterna do Paraíso e, por meio desse centro absoluto de gravidade, o Deus eterno exerce o supracontrole cósmico do nível físico, igualmente no universo central e em todo o universo dos universos. Enquanto mente, Deus actua por meio da Deidade do Espírito Infinito; como espírito, Deus manifesta-se na pessoa do Filho Eterno e nas pessoas dos filhos divinos do Filho Eterno. Essa inter-relação da Primeira Fonte e Centro, com as Pessoas e com os Absolutos coordenados do Paraíso, em nada exclui a ação pessoal do Pai Universal, em toda a criação e em todos os seus níveis. Por meio da presença do Seu espírito fragmentado (fragmento Divino ou centelha) o Pai Criador mantém um contacto directo com os Seus filhos criaturas e com os Seus universos criados.
DEUS É UM ESPÍRITO UNIVERSAL
“Deus é espírito”. Ele é uma presença espiritual universal. O Pai Universal é uma realidade espiritual infinita; Ele é “o soberano eterno, imortal, invisível e o único Deus verdadeiro”. Ainda que sejais a “progênie de Deus”, não deveis pensar que o Pai seja como vós, na forma e no aspecto físico, porque foi dito que fostes criados “à sua imagem” – resididos que sois pelos Monitores Misteriosos (fragmentos Divinos em nós) vindos a morada central, da Sua eterna Presença. Os seres espirituais são reais, apesar de invisíveis aos olhos humanos.
Disse o vidente de outrora: “Ei-Lo aqui, Ele passa a meu lado e não O vejo; Ele me ultrapassa, mas não O percebo”. Podemos observar constantemente as obras de Deus, podemos ser extremamente conscientes das evidências materiais da Sua conduta majestosa, mas raramente podemos contemplar a manifestação visível da Sua divindade, nem mesmo ver a presença do espírito que Ele delegou para residir no homem.O Pai Universal não é invisível porque esteja escondendo-Se das criaturas inferiores, que têm apenas capacidades materiais reduzidas e dons espirituais limitados. A situação antes é: “Vós não podeis ver a Minha face, porque nenhum mortal pode ver-Me e viver”. Nenhum homem material pode contemplar o Deus espírito e preservar a sua existência mortal. É impossível aos grupos mais baixos de seres espirituais, e a qualquer ordem de personalidades materiais, aproximarem-se da glória e do brilho espiritual da presença da personalidade divina. A luminosidade espiritual da presença pessoal do Pai é uma “luz da qual nenhum material pode aproximar-se; que nenhuma criatura mortal tenha visto ou possa ver”. Mas não é necessário ver Deus, com os olhos da carne, para discerni-Lo pela visão da fé da mente espiritualizada.
A natureza espiritual do Pai Universal é compartilhada plenamente com o Seu eu coexistente, o Filho Eterno do Paraíso. Ambos, o Pai e o Filho, da mesma maneira, compartilham o espírito eterno e universal, plena e irrestritamente, com a Sua personalidade conjunta coordenada, o Espírito Infinito. O espírito de Deus é, em Si e por Si próprio, absoluto; no Filho, é inqualificável; no Espírito, é universal; e, em todos e por todos Eles, é infinito.
Deus é um espírito universal; Deus é a pessoa universal. A realidade pessoal suprema da criação finita é espírito; a realidade última do cosmo pessoal é espírito absonito. (não absoluto tão pouco infinito...mas com a potencialidade...)Apenas os níveis da infinitude são absolutos; e apenas em tais níveis existe finalidade de unicidade entre matéria, mente e espírito.
Nos universo, Deus, o Pai, é, em potencial, o supracontrolador da matéria, da mente e do espírito. Somente por meio do imenso circuito da Sua personalidade é que Deus lida directamente com as personalidades da Sua vasta criação de criaturas volitivas, mas Ele é contatável (fora do Paraíso) apenas nas presenças das Suas entidades fragmentadas, a vontade de Deus na vastidão dos universo. Esse espírito do Paraíso, que reside na mente dos mortais do tempo e que nela fomenta a evolução da alma imortal da criatura sobrevivente, é da mesma natureza e divindade que o Pai Universal. No entanto, as mentes dessas criaturas evolucionárias originam-se nos universos locais, e devem alcançar a perfeição divina, realizando as transformações experienciais, de alcance e de realização espiritual, que são o resultado inevitável da escolha da criatura de fazer a vontade do Pai nos Céus.
Na experiência interior do homem, a mente encontra-se vinculada à matéria. E as mentes, vinculadas assim à matéria, não podem sobreviver ao perecimento mortal. Abraçar a técnica de sobrevivência é fazer as transformações na mente mortal e os ajustamentos da vontade humana, por meio dos quais tal intelecto, consciente de Deus, deixa-se gradualmente ensinar pelo espírito e, finalmente, deixa-se guiar por ele. Essa evolução da mente humana, a partir da associação material, até a união com o espírito, resulta na transmutação das fases, potencialmente espirituais, da mente mortal, nas realidades moronciais da alma imortal. A mente mortal se for subserviente à matéria, está destinada a tornar-se cada vez mais material e, consequntemente, a sofrer uma extinção final da personalidade; a mente entregue ao espírito está destinada a tornar-se cada vez mais espiritual e, finalmente, a realizar a unificação com o espírito divino, que é sobrevivente e que é o guia para que, dessa forma, se consiga a sobrevivência e a eternidade de existência da personalidade.
Eu procedo do Eterno e tenho, repetidamente, retornado à presença do Pai Universal. Sei da realidade e da personalidade da Primeira Fonte e Centro, o Pai Eterno e Universal. Conquanto o grande Deus seja absoluto, eterno e infinito, eu sei que Ele também é bom, divino e pleno de graças. Sei da verdade das grandes declarações: “Deus é espírito” e “Deus é amor”; e esses dois atributos foram revelados e estão revelados ao universo, da forma mais completa, pelo Filho Eterno.

פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva 

(como pedido assim é feito)
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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Conversas contigo - da Boca do Mestre 2/2


Da boca do Mestre - 2

Ganid estava, nessa época, começando a perceber como o seu tutor gastava o seu tempo de lazer em um ministério pessoal, pouco comum, para com os seus semelhantes, e o jovem indiano decidiu descobrir o motivo dessas actividades incessantes. E perguntou: Por que tu te ocupas tão continuamente em falar com estranhos?E Jesus respondeu: Ganid, nenhum homem é estranho para aquele que conhece a Deus. Na experiência de encontrar o Pai no céu, tu descobres que todos os homens são irmãos teus; e como pode parecer estranho que alguém se regozije com o encontro de um irmão descoberto recentemente? Tornarmo-nos amigos de irmãos e irmãs e saber dos seus problemas e aprender a amá-los é a suprema experiência da vida. Essa foi uma conversa que durou até tarde da noite, no curso da qual o jovem homem pediu a Jesus que lhe contasse sobre a diferença entre a vontade de Deus e o acto humano da escolha, que é também chamado de vontade. Em essência, Jesus disse: A vontade de Deus é o caminho de Deus, é compartilhar da escolha de Deus em face de qualquer alternativa potencial. Fazer a vontade de Deus, portanto, é a experiência progressiva de tornar-se mais e mais como Deus; e Deus é a fonte e o destino de tudo o que é bom, belo e verdadeiro. A vontade do homem é o caminho do homem, a soma e a essência daquilo que o mortal escolhe ser e fazer. A vontade é a escolha deliberada de um ser autoconsciente, que toma a decisão-conduta baseada na reflexão inteligente. As vontades humanas que estão inteiramente ocupadas em tomar apenas decisões temporais, sobre questões materiais da existência animal, estão condenadas a perecer no tempo. Aqueles que tomam decisões morais de todo o coração e que fazem escolhas espirituais incondicionais estão assim identificados progressivamente com o espírito divino que neles reside;
e, portanto, transformam-se cada vez mais nos valores da sobrevivência eterna a interminável progressão do serviço divino.
Foi nesse mesmo dia que, pela primeira vez, ouvimos a verdade crucial que, colocada em termos modernos, significaria: A vontade é aquela manifestação da mente humana que capacita a consciência subjectiva a expressar-se a si mesma objectivamente e a experimentar o fenómeno de aspirar a ser semelhante a Deus. E é nesse mesmo
sentido que todo ser humano reflexivo e de mente espiritual pode tornar-se criador.

Sob a direcção de Jesus, Ganid fez uma colecção dos ensinamentos de todas as religiões do mundo que reconheciam uma Deidade Universal, ainda que pudessem também dar um reconhecimento maior ou menor a deidades secundárias. Após muita argumentação, Jesus e Ganid decidiram que os romanos não tinham nenhum Deus real na sua religião, que a religião deles era pouco mais do
que um culto ao imperador. Os gregos, concluíram eles, tinham uma filosofia, mas dificilmente uma religião, com um Deus pessoal. Os
cultos dos mistérios foram descartados por eles, por causa da confusão da sua multiplicidade e porque os seus variados conceitos de Deidade pareciam derivados de outras religiões mais antigas. Ainda que essas traduções tivessem sido feitas em Alexandria, Ganid afinal não arranjou essas selecções e acrescentou as suas próprias conclusões pessoais até quase o final da permanência deles em Roma. Ficou muito surpreso ao descobrir que, entre os melhores autores de literatura sagrada do mundo, todos, mais claramente, ou menos, reconheciam a existência de um Deus eterno e estavam bastante de acordo, com respeito ao carácter e relações Dele com o homem
mortal.
Jesus e Ganid passaram muito do seu tempo no museu, durante a sua estada em Alexandria. Esse museu não era uma colecção de objectos raros, mas, antes, uma universidade de belas artes, ciência
e literatura. Professores eruditos, ali, faziam diariamente conferências e, naqueles tempos, era ali o centro intelectual do Mundo Ocidental. Dia após dia, Jesus interpretava as conferências para Ganid; certo dia, durante a segunda semana, o jovem exclamou: Mestre Joshua, tu sabes mais do que esses professores; tu devias levantar-te e falar a eles sobre as grandes coisas que me ensinaste; eles estão obscurecidos por pensarem demais. Vou falar com o meu pai e pedir-lhe que arranje isso. Jesus sorriu, dizendo: Tu és um aluno admirativo, mas esses professores não estão predispostos a que tu e eu os instruamos. O orgulho da erudição não espiritualizada é uma coisa traiçoeira na experiência humana. O verdadeiro professor mantém a sua integridade intelectual, continuando para sempre o seu aprendizado.
Jesus recomendou a Ganid muita coisa da filosofia grega e das doutrinas estóicas, mas imprimiu no jovem a verdade de que esses sistemas de crença, como os ensinamentos indefinidos de alguns entre os do seu próprio povo, eram religiosos apenas no sentido de que conduziam o homem a encontrar Deus e a desfrutar de uma experiência viva de conhecer o Eterno.
A verdadeira religião é o ato de uma alma individual, nas suas relações autoconscientes com o
Criador; a religião organizada é a tentativa de socializar o ato da adoração do homem religioso
individual.

A adoração a contemplação do espiritual deve alternar-se com o serviço, o contacto com a realidade material. O trabalho deveria alternar-se com a diversão; a religião deveria ser equilibrada pelo humor. A filosofia profunda deveria receber o alívio da poesia rítmica. A tensão de viver a tensão da personalidade no tempo deveria ser afrouxada, no descanso da adoração. Os sentimentos de insegurança que advêm do medo do isolamento da personalidade no universo deveriam receber o antídoto que é a contemplação, na fé, do Pai, e que é a tentativa de realização e compreensão do Supremo.
A prece é destinada a tornar o homem menos pensativo e mais realizador; ela não se destina a fazer o conhecimento crescer, mas antes a expandir o discernimento. A adoração intenta antecipar a vida melhor, que está adiante, e em seguida destina-se a reflectir de volta, para a vida actual, essas novas significações espirituais. A prece sustenta espiritualmente, mas a adoração é divinamente criativa. A adoração é a técnica de voltar-se para o Um, para receber a inspiração do serviço de muitos. A adoração é a medida pela qual se avalia o distanciamento da alma, até o universo material, e a sua conexão simultânea e segura com as realidades espirituais de toda a criação. A prece é como a auto lembrança um pensamento sublime; a adoração é o auto esquecimento o suprapensamento. A adoração é a atenção sem esforço, o repouso verdadeiro e ideal para a alma, uma forma de exercício espiritual repousante. A adoração é o acto de uma parte identificando-se com o Todo; o finito com o Infinito; o filho com o Pai; o tempo no acto de um passo que toca a eternidade. A adoração é o acto da comunhão pessoal do filho com o Pai divino, é deixar que a alma-espírito assuma atitudes reanimadoras, criativas, fraternais e românticas.

(há-de continuar em: As verdades contidas nas religiões no tempo de Jesus.)

פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva

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