Só uma imensa vontade de partilha, para que a todos tudo chegue, me move...tudo o que seja pensado acima desta "fasquia" medida por uma fraqueza humana (EU mesmo) mas confiante na Providência Divina, são meras suposições humanas que eu declino em amor e verdade perante Aquele que "sonda os corações e conhece os pensamentos mais escondidos."


"Sobre os teu muros Jerusalém colocarei sentinelas que dia e noite anunciarão o NOME do SENHOR."


Não faz o obreiro mais do que lhe é devido.


Discípulo do Mestre Jesus Cristo

Servidor do Pai Criador em espírito e verdade

Porque assim quer o PAI que O sirvam

e Adorem

segunda-feira, 30 de maio de 2011

IC XVIII Palavras soltas



Não lisonjeies os ricos, nem busques aparecer muito na presença dos potentados. Busca a companhia dos humildes e simples, dos devotos e morigerados, e trata com eles de assuntos edificantes. Não tenhas familiaridade com mulher alguma; mas, em geral, encomenda a Deus todas as que são virtuosas. Procura intimidade com Deus apenas, e seus anjos, e foge de seres conhecidos dos homens.

Evita, quanto puderes, o bulício dos homens, porque muito nos perturbam os negócios mundanos ainda quando tratados com recta intenção; pois bem depressa somos manchados e cativos da vaidade.

Gostamos tanto de falar, porque pretendemos, com essas conversações, ser consolados uns pelos outros e desejamos aliviar o coração fatigado por preocupações diversas. E ordinariamente sentimos prazer em falar e pensar, ora nas coisas que muito amamos e desejamos, ora nas que nos contrariam.

Se for lícito e oportuno falar, seja de coisas edificantes. O mau costume e o descuido do nosso progresso espiritual concorrem muito para o desenfreamento de nossa língua. Ajudam muito, porém, ao aproveitamento espiritual os devotos colóquios sobre coisas espirituais, mormente quando se associam em Deus pessoas que pensam e sentem do mesmo modo.

Contempla os salutares exemplos dos Santos, nos quais brilhou a verdadeira perfeição, e verás quão pouco ou quase nada é o que fazemos. Ah! Que é a nossa vida em comparação com a deles? Os santos e amigos de Cristo serviram ao Senhor em fome e sede, em frio e nudez, em trabalho e fadiga, em vigílias e jejuns, em orações e santas meditações, em perseguições e muitos opróbrios.
Ao mundo eram estranhos, mas íntimos e familiares amigos de Deus. A si mesmos tinham em conta de nada, e o mundo os desprezava; mas eram preciosos e queridos aos olhos de Deus. Mantinham-se na verdadeira humildade, viviam em singela obediência, andavam em caridade e paciência

Os vestígios que deixaram ainda atestam que foram verdadeiramente varões santos e perfeitos os que em tão renhidos combates venceram o mundo. Hoje já se considera grande quem não é transgressor da regra e com paciência suporta o jugo que se impôs.
Ó tibieza e desleixo do nosso estado, que tão depressa declinamos do fervor primitivo, e já nos causa tédio o viver, por tanta negligência e frouxidão! Oxalá em ti não entorpeça de todo o desejo de progredir nas virtudes, já que tantos modelos viste de perfeição!
(IC XVIII Palavras soltas)

Conversas Contigo XV - A Cruz de Jesus



Embora não tenha sido para expiar a culpa racial, que o homem mortal teria, que Jesus passou pela morte na cruz; nem para providenciar nenhuma espécie de aproximação efectiva a um Deus por outro lado ofendido e implacável; e embora o Filho do Homem não se tenha oferecido a si próprio em sacrifício para apaziguar a ira de Deus, e abrir o caminho para que o homem pecador obtivesse a salvação; não obstante essas ideias de expiação e de propiciação serem erróneas, no entanto, há significações ligadas a essa morte de Jesus na cruz que não deveriam ser negligenciadas. É um facto que a Terra tornou-se conhecida, como o Mundo da Cruz. Jesus desejava viver uma vida mortal plena na carne, na Terra. A morte é, comummente, uma parte da vida. A morte é o último acto no drama mortal. Nos vossos bem-intencionados esforços de escapar dos erros supersticiosos de uma interpretação falsa do significado da morte na cruz, deveríeis ser cuidadosos para não cometer o grande erro de deixar de perceber o verdadeiro significado e a importância autêntica da morte do Mestre. O homem mortal nunca foi propriedade dos arquifarsantes. Jesus não morreu para resgatar o homem das garras dos governantes apóstatas e dos príncipes caídos das esferas. O Pai nos céus nunca idealizou uma injustiça tão crassa quanto condenar uma alma mortal pelas más acções dos seus ancestrais. Nem a morte do Mestre na cruz foi um sacrifício que representasse um esforço para pagar a Deus um débito contraído pela raça da humanidade. Antes de Jesus ter vivido na Terra, talvez poderíeis justificar-vos por crerdes em um Deus assim, mas não depois de o Mestre ter vivido e morrido entre os seus semelhantes mortais. Moisés ensinou sobre a dignidade e a justiça de um Deus Criador; mas Jesus retratou o amor e a misericórdia do Pai celeste. A natureza animal a tendência para as más acções pode ser hereditária, mas o pecado não é transmitido de pai para filho. O pecado é o acto de rebelião consciente e deliberada, da parte da criatura individual volitiva, contra a vontade do Pai e contra as leis do Filho. Jesus viveu e morreu por um universo inteiro, não apenas pelas raças deste mundo. Se bem que os mortais dos reinos tivessem a salvação, mesmo antes de Jesus ter vivido e morrido na Terra, contudo é facto que a sua auto-outorga neste mundo iluminou grandemente o caminho da
salvação; a sua morte fez muito para deixar definitivamente clara a certeza da sobrevivência dos mortais depois da morte na carne. Embora muito dificilmente seja adequado falar de Jesus como alguém que se tenha sacrificado, como um resgatador ou um redentor, é totalmente correcto referir-se a ele como um salvador. Para sempre ele deixou o caminho da salvação (da sobrevivência) mais claro e certo; ele mostrou de um modo melhor e mais correcto o caminho da salvação a todos os mortais. Uma vez que tenhais captado a ideia de Deus como um Pai verdadeiro e cheio de amor, conceito este que é o único que Jesus sempre ensinou, deveis imediatamente, e com toda a consistência, abandonar, na totalidade, todas aquelas noções primitivas sobre Deus, como um monarca ofendido, um governante austero e Todo-Poderoso, cujo deleite maior é descobrir a vós, súbditos Seus, em más acções, e assegurar que sejais adequadamente punidos, a menos que um ser, quase igual a Ele próprio, voluntarie-se para sofrer por vós, para morrer como um substituto e no vosso lugar. Toda a ideia da redenção e da expiação é incompatível com o conceito de Deus, do modo como foi ensinado e exemplificado por Jesus de Nazaré. O amor infinito de Deus não é secundário a nada na natureza divina.
Todo esse conceito de expiação e de salvação pelo sacrifício tem as suas raízes e a sua base no egoísmo. Jesus ensinou que o serviço ao semelhante é o conceito mais elevado da fraternidade dos crentes do espírito. A salvação deveria ser tida como certa por aqueles que crêem na paternidade de Deus. A principal preocupação do crente não devia ser o desejo egoísta da salvação pessoal, mas, sim, o impulso não egoísta de amar ao semelhante e, consequentemente, de servir ao próximo como Jesus amou e serviu aos homens mortais. Os crentes autênticos não se preocupam tanto com as punições futuras para o pecado. O crente real está preocupado apenas com o seu distanciamento momentâneo de Deus. Verdade é que pais sábios podem castigar os seus filhos, mas tudo isso é feito por amor e com o propósito de corrigir. Eles não punem com raiva, nem castigam por represália. Ainda que Deus fosse um monarca austero e legalizador de um universo no qual a justiça reinasse
suprema, ele certamente não estaria satisfeito com o esquema infantil de substituir um ofensor culpado por um sofredor inocente. A grande coisa sobre a morte de Jesus, no que se relaciona ao enriquecimento da experiência humana e à ampliação do caminho da salvação, não é o facto da sua morte, mas antes a maneira magnífica e o espírito sem par com o qual ele enfrentou a morte. Toda essa ideia da redenção na expiação coloca a salvação em um plano de irrealidade; tal conceito é puramente filosófico. A salvação humana é real; é baseada em duas realidades que podem ser captadas pela fé da criatura e daí tornam-se incorporadas à experiência individual humana: o facto da paternidade de Deus e a verdade correlata, da fraternidade dos homens. É verdade, afinal, que sereis perdoados das vossas dívidas, assim como perdoardes aos vossos
devedores.  A cruz de Jesus representa a medida plena da devoção suprema do verdadeiro pastor, até mesmo pelos membros indignos do seu rebanho. Ela coloca, para sempre, todas as relações entre Deus e o homem na base da família. Deus é o Pai; o homem é o Seu filho. O amor, o amor de um pai pelo Criador e criatura não a justiça de um rei que busca a satisfação nos sofrimentos e nas punições do súbdito que comete o mal. A cruz mostra, para sempre, que a atitude de Jesus para com os pecadores não foi nem de condenação nem de indulgência, mas de salvação eterna por amor. Jesus é verdadeiramente um salvador, no sentido de que a sua vida e a sua morte conquistam os homens para a bondade e para a sobrevivência justa. Jesus tanto ama os homens que o seu amor desperta uma resposta de amor no coração humano. O amor é verdadeiramente contagioso e eternamente criativo. A morte de Jesus na cruz exemplifica um amor que é suficientemente forte e divino para perdoar o pecado e para absorver toda a maldade. Jesus revelou neste mundo uma qualidade mais elevada de rectidão do que a justiça a mera diferença técnica entre o certo e o errado. O amor divino não perdoa os erros meramente; ele absorve-os e, de facto, destrói-os. O perdão do amor transcende totalmente o perdão da misericórdia. A misericórdia põe de lado a culpabilidade do mal; o amor, todavia, destrói o pecado para sempre e toda a fraqueza resultante dele. Jesus trouxe um novo método de viver para a Terra. Ele nos ensinou, não a resistir ao mal, mas a encontrar, por intermédio dele, Jesus, uma bondade que destrói eficazmente o mal. O perdão de Jesus não é a condescendência da remissão; é a salvação da condenação. A salvação não menospreza os erros; endireita-os. O verdadeiro amor não faz concessões nem indulgências ao ódio; ele destrói-o. O amor de Jesus nunca está satisfeito apenas com o mero perdão. O amor do Mestre implica a reabilitação, na sobrevivência eterna. É perfeitamente correcto falar de salvação como redenção, se com isso vos referirdes a essa eterna reabilitação.

פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva  

(como pedido assim é feito) 
Bem hajam na luz e com a Luz 
P.S. todos os post's que têm por titulo "Conversas Contigo" ou "Conversas no Silêncio" são por mim formatados e inseridos. Esta é a parte que me cabe em reconhecimento de Autoria.

domingo, 29 de maio de 2011

Ascendendo aos Céus



Subiu aos Céus; está sentado à direita de Deus Pai Todo-Poderoso

Os discípulos de Jesus viveram a experiência da Sexta-Feira Santa: Jesus, indefeso e abandonado, pendia da cruz. A sua vida extinguiu-se na morte. Depositaram seu corpo num túmulo e fecharam a entrada com uma grande pedra: sinal de que, no fim, a morte tem poder sobre a vida. No encontro com o Senhor ressuscitado, vivem a experiência que acaba com tudo o que julgavam saber sobre a vida e a morte. Jesus vem ao seu encontro. Eles reconhecem-n'O - sim, é Ele, o Crucificado. É-lhes familiar e, ao mesmo tempo, estranho. Entra, mesmo com as portas fechadas. Está presente e desaparece. Não podemos detê-l'O. Entre o medo e a dúvida, os discípulos começam a pensar e a acreditar no que está para além da morte: Deus ressuscitou o seu Filho dos mortos e recebeu-O na glória com a sua condição humana. Os discípulos afirmam: Jesus subiu ao céu e Deus deu-Lhe o lugar de honra, à sua direita.

Deus exaltou-O acima de todos

Jesus fracassou entre os homens. "Os seus não O receberam." (Jo 1,11). Mas Deus ressuscitou-O e acolheu-O. Dá a seu Filho o lugar de honra à sua direita, constituindo-O deste modo Senhor de toda a criação.
A expressão "sentado à direita do Pai" tem um significado especial, para os cristãos de então que, tal como Jesus, procedem do judaísmo: Deus, o Senhor e Rei, escolheu Israel como seu povo. Os reis que governam em Jerusalém são considerados representantes de Deus. Não governam a título pessoal, mas em nome de Deus. Enquanto não esquecerem isto, Deus estará com eles.


(...)


 Subiu ao céu


Quando os primeiros cristãos confessam que o seu Senhor "subiu ao céu", referem-se ao Antigo Testamento. No livro dos Génesis fala-se do patriarca Henoc, que andou com Deus e, depois, foi por Ele elevado ao céu (Gn 5,24). Acreditamos também que o grande profeta Elias foi arrebatado ao céu num carro de fogo no meio de um turbilhão (2Rs 2,11). Eliseu, seu discípulo, fica só e compreende que lhe é pedido continuar a obra de Elias.
São Lucas descreve, no fim do seu Evangelho, como Jesus Se despede dos seus discípulos: Vai com eles a Betânia, ergue as mãos e abençoa-os enquanto eles se prostram diante d'Ele. E é nesta atitude de benção que Ele Se eleva ao céu (Lc 24,50-52). No início do seu segundo livro, os Actos dos Apóstolos, narra de novo a ascensão de Jesus a fim de mostrar claramente como a história terrena de Jesus desemboca na história da Igreja: durante quarenta dias - um período de tempo sagrado - o Senhor ressuscitado aparece aos seus discípulos e fala com eles do Reino de Deus. Depois eleva-Se a seus olhos e uma nuvem - o próprio Deus - O oculta. Atónitos e fascinados, os apóstolos fixam os olhos no céu. É então que dois mensageiros divinos perguntam: "Porque estais aí parados a olhar para o céu? Esse Jesus que vos foi tirado e levado para o céu, virá do mesmo modo como O vistes partir para o céu" (Act 1,9-11).

Os apóstolos compreendem que lhes cabe agora a eles, mandatados por Jesus, proclamar o Evangelho, curar os doentes, perdoar os pecados, exorcizar os espíritos malignos, despertar a esperança.
(...)


Actos dos Apóstolos: O segundo livro do evangelista São Lucas relata as obras dos apóstolos que preenchem a missão do Ressuscitado. Eles anunciam-n'O como o Messias, o Crucificado, o Ressuscitado. Fundam as comunidades, obtêm êxito, são perseguidos. A primeira parte (cap. 1-12) fala sobretudo de Pedro, o primeiro dos apóstolos, e de João. Actuam sobretudo na comunidade cristã de Jerusalém. A segunda parte (cap. 13-28) é consagrada a Paulo de Tarso, o evangelizador dos gentios (três viagens missionárias). É ele quem traz o Evangelho à Europa. O livro dos Actos dos Apóstolos termina com a pregação de São Paulo em Roma. Segundo o testemunho da tradição, ele e São Pedro sofreram o martírio em Roma. Desde modo, Roma a cidade dos apóstolos, passou a ser o centro da Igreja.
Quarenta dias: Um número sagrado. Durante os quarenta anos de peregrinação pelo deserto, o povo de Israel aprende a confiar em Deus. Depois de ser baptizado por João Baptista, Jesus jejua durante quarenta dias no deserto. Depois, seguro da sua missão, começa a sua vida pública. - A Igreja atém-se ao testemunho de São Lucas: celebra a "Ascensão" quarenta dias depois da Páscoa.


A partida e a nova comunidade


É pela fé que nós compreendemos o que São Lucas - que era um fiel da sua e nossa Igreja - atesta como Evangelho de Jesus Cristo: Jesus fez-Se homem a fim de nos libertar de tudo o que nos separa de Deus. Foi por nós, homens, que Ele viveu e morreu. Deus ressuscitou-O e colocou-O à sua direita. Isto significa que Jesus deixou de estar visível e palpável junto dos seus.
Já não podem vê-l'O directamente nem tocá-l'O nem interrogá-l'O como quando estava entre eles. A separação significa também despedida. São João transmite-nos no seu Evangelho "discursos de despedida": são palavras do Senhor que parte, nas quais os discípulos encontram respostas e consolação.
  • Não se perturbe o vosso coração! Acreditai em Deus e acreditai também em Mim. Na casa de meu Pai existem muitas moradas; se não fosse assim, Eu ter-vo-lo-ia dito, porque vou preparar-vos um lugar. E, quando Eu for e vos tiver preparado um lugar, voltarei e levar-vos-ei comigo, para que, onde Eu estiver, vós estejais também (Jo 14,1-3).
  • Se Me amais, obedecereis aos meus mandamentos. Então, Eu pedirei ao Pai e Ele dar-vos-á outro Consolador para que permaneça convosco para sempre: o Espírito da Verdade (Jo 14,15-17).
  • É melhor para vós que Eu vá, porque, se não for, o Consolador não virá a vós. Mas, se Eu for, enviar-vo-l'O-ei (Jo 16,7).
  • Eu saí de junto do Pai e vim ao mundo; agora deixo o mundo e volto para o Pai (Jo 16,28).
A Igreja de Cristo (a que professa o Amor que Jesus ensinou e essa, creio encontrar-se nos dias de hoje nos corações individualmente, mais que nas instituições sejam elas de que natureza forem;"...chegará o dia em que adorareis o Pai em Espírito e Verdade porque é assim que o Pai quer que o adorem") continua à espera da segunda vinda do seu Senhor. Pela fé temos a certeza de que Ele nos prepara uma morada e uma pátria junto do Pai. (...)

Enquanto vivermos no mundo dos homens, não podemos falar do mundo de Deus senão por imagens. Só quando tivermos percorrido o caminho de Jesus passando pela morte e pelo túmulo - é que se nos abrirão os olhos, na nossa própria manhã de Páscoa. Então vê-l'O-emos a Ele, Nosso Senhor.


Rezamos assim: 
Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente,
é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação
dar-Vos graças, sempre e em toda a parte.
Porque o Senhor Jesus Cristo, Rei da glória...
subiu ao mais alto dos céus,
ante a admiração dos anjos...
Ele não abandonou a nossa condição humana,
mas, subindo aos céus, como cabeça e primogénito,
deu-nos a esperança de irmos ao seu encontro,
como membros do seu Corpo,
para nos unir à sua glória imortal.
Por isso, na plenitude da alegria pascal,
exultam os homens por toda a terra
e com os Anjos e os Santos proclamam a vossa glória...

EXTRACTO DO PREFÁCIO DA ASCENSÃO DE CRISTO

Fontes: CIC, Biblia, Liturgia.



Não é uma critica, não mais de uma constatação.obs. A pena é que o papel desempenhado por quem assim professa é este...papel virtual.
Mas os corações fiéis não congregam edificios. Movimentam-nos.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

A Devoção a Maria



  1. A devoção à Virgem Maria, Mãe de Deus, é sem dúvida uma grande força da nossa vivência em Cristo, porque, longe de desviar nossa atenção do Cristo, ela nos integra no plano de salvação proposto por Deus e realizado por seu Filho único, Jesus Cristo, que encarnou e veio ao mundo por meio de Maria. E a celebração da Imaculada Conceição de Maria, dentro do período do Advento, mostra que não podemos separar o culto a Maria do seu centro de referência que é Cristo.
         Nós celebramos Maria porque é Mãe de Deus, porque nos deu o Salvador e se tornou, de facto e de direito, co-redentora da humanidade. E foi Deus que assim o quis. Foi Deus que, em sua infinita sabedoria e bondade, estabeleceu que a redenção da humanidade se faria através de seu Filho único nascido de uma virgem; e a virgem escolhida foi Maria. Por isso, para ser digna Mãe do Verbo encarnado, foi preservada da culpa original, não por seus próprios méritos, mas em previsão dos méritos de Jesus Cristo.
         Celebrar Maria é celebrar Cristo nosso Salvador. É celebrar as grandezas de Deus, que olhou para a humildade de sua serva e nela e por ela realizou grandes coisas.
         Falando de Maria, o Concílio Vaticano II trata do culto e devoção a Maria, isto é, da religiosidade popular mariana. Nós pessoas esclarecidas não fazemos de Maria uma deusa; pois, embora a Igreja a honre com um culto especial, é diferente e inferior ao culto de adoração que tributamos a Deus uno e trino. A Deus nós adoramos como o Senhor do céu e da terra, nosso Criador, único e verdadeiro Deus. Em Maria nós louvamos a glória de Deus, que nela se manifesta de uma forma singular e única, e a veneramos como Mãe de Deus, a bendita entre todas as mulheres e a bem-aventurada de todas as gerações.
         Ora, se Deus, o Senhor de todas as coisas, o Infinito e o Absoluto, não se envergonhou de escolher Maria, e a fez Cheia de Graça, para ser a Mãe de seu Filho, por que haveríamos nós, simples mortais, de recusar ter para com ela uma devoção toda especial? Só se não cremos em Jesus Cristo nem o aceitamos como Salvador.
         É bom lembrarmos ainda que a nossa devoção a Maria deve fundamentar-se principalmente na imitação de suas virtudes e no seguimento de Cristo. Quando Cristo disse: "Se alguém quiser me seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e me siga" (Mt 16,24), ele se colocou como o primeiro e principal modelo a ser seguido. Maria vem em segundo lugar. Se imitarmos Maria em sua fidelidade, no seu amor a Deus e aos irmãos, com toda a certeza ela nos conduzirá pelos caminhos de seu Filho Jesus.
    Autor: Folheto "Deus Connosco" de 08.12.1994

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Conversas Contigo XI - Natureza da religião Humana (evolucionária)



O estudo da religião humana é o exame da fossilização dos substratos sociais das idades passadas. Os costumes dos deuses antropomórficos são um reflexo verdadeiro da moral dos homens que inicialmente conceberam tais deidades. As religiões antigas e a mitologia retratam fielmente as crenças e as tradições dos povos, perdidas há muito na obscuridade. Essas antigas práticas de culto perduram junto com os novos costumes econômicos e as evoluções sociais e, claro está, parecem grosseiramente incoerentes. Os remanescentes do culto apresentam um verdadeiro quadro das religiões raciais do passado. Lembrai-vos sempre de que os cultos não são formados para descobrir a verdade, mas para promulgar as crenças dessa verdade. A religião tem sido sempre, antes de tudo, uma questão de ritos, rituais, observâncias, cerimônias e dogmas. Geralmente ela se encontra contaminada por aquele erro que provoca discórdias
persistentes: a ilusão do povo escolhido. As idéias religiosas cardinais ? Encantamento, inspiração, revelação, propiciação, arrependimento, expiação, intercessão, sacrifício, prece, confissão, adoração, sobrevivência pós-morte, sacramento, ritual, resgate, salvação, redenção, aliança, impureza, purificação, profecia, pecado original ? remontam todas aos tempos iniciais do temor primordial dos fantasmas. A religião primitiva é nada mais e nada menos do que um prolongamento da luta pela existência material, estendida para além-túmulo. Assim, a observância de um credo representou a extensão da luta pela automanutenção, no domínio de um mundo imaginado, de espíritos-fantasmas. Mas, quando fordes tentados a criticar a religião evolucionária, sede cuidadosos. Lembrai-vos de que isso é o que aconteceu; é um fato histórico. Lembrai-vos, ainda, de que o poder de qualquer idéia repousa não na sua certeza ou verdade, mas na força da sua sedução sobre os homens. A religião evolucionária não toma providências para assegurar as mudanças ou a revisão; diferentemente da ciência, ela não se prepara para a sua própria correção progressiva. A religião que evoluiu impõe respeito, porque os seus seguidores acreditam que ela seja A Verdade;a fé que uma vez foi entregue aos santosdeve, em teoria, ser tanto definitiva quanto infalível. O culto resiste ao desenvolvimento, porque é certo que o progresso verdadeiro irá modificar, ou destruir, o próprio culto. Portanto, a sua revisão deve sempre ser imposta. Apenas duas influências podem modificar e elevar os dogmas da religião natural: a pressão dos costumes que mudam lentamente e a iluminação periódica pelas revelações feitas para toda uma época. Não é estranho que o progresso tenha sido lento, pois, outrora, ser progressista ou inventivo significava ser levado à morte como feiticeiro. O culto avança lentamente, em gerações históricas e ciclos que duram idades, mas continua sempre indo para a frente. A crença evolucionária em fantasmas lançou as bases para uma filosofia de religião revelada que, finalmente, irá destruir a superstição que é parte da sua origem. A religião tem limitado o desenvolvimento social de muitas maneiras, mas, sem a religião, não teria havido uma moralidade e uma ética duradouras, nem uma civilização que valesse a pena. A religião foi a mãe de grande parte da cultura não religiosa: a escultura originou-se na moldagem dos ídolos, a arquitectura, na construção dos templos, a poesia, nos encantamentos, a música, nos cânticos para os cultos, o drama, nos ritos para se guiar os espíritos, e a dança, nos festivais sazonais de adoração. Contudo, ao mesmo tempo em que se chama a atenção para o facto de que a religião foi essencial para o desenvolvimento e a preservação da civilização, deveria ficar registado que a religião natural tem contribuído em muito para limitar e paralisar essa mesma civilização que, por outro lado, ela fomentou e manteve. A religião tem estorvado as actividades industriais e o
desenvolvimento econômico; tem sido imprevidente quanto ao trabalho e tem desperdiçado o capital. Ela não tem sido sempre útil à família; não tem fomentado adequadamente a paz e a boa vontade; algumas vezes, negligenciou a educação e atrasou a ciência; tem empobrecido, indevidamente, a vida, pretendendo enriquecer a morte. De facto, a religião evolucionária, de
origem humana, tem sido culpada por todos esses erros e por muitas outras faltas e desacertos; todavia, ela manteve a ética cultural, a moralidade civilizada e a coerência social, e tornou possível à futura religião revelada compensar muitas dessas imperfeições evolucionárias.
A religião evolucionária tem sido a instituição mais dispendiosa do homem, mas é incomparavelmente a mais eficaz. A religião humana pode ser justificada apenas à luz de uma evolução da civilização. Se o homem não fosse um produto ascendente, de evolução animal, então esse curso seguido pelo desenvolvimento religioso não teria a menor justificativa. A religião facilitou a acumulação do capital e fomentou algumas espécies de trabalho. O lazer dos sacerdotes promoveu a arte e o conhecimento. E toda a raça, afinal, ganhou muito em
consequência de todos esses erros iniciais da técnica ética. Os xamãs, honestos e desonestos, foram terrivelmente dispendiosos, mas eles valeram tudo o que custaram. As profissões eruditas e a própria ciência emergiram de sacerdócios parasitas (solitários). A religião fomentou a civilização e assegurou a continuidade da sociedade; tem sido a força de policiamento moral de todos os
tempos. A religião cuidou para que a disciplina humana e o autocontrole tornassem a sabedoria possível. A religião é o açoite eficiente da evolução, que retira impiedosamente a humanidade indolente e sofredora do seu estado natural de inércia intelectual, impelindo-a para a frente e para cima, elevando-a até aos níveis mais altos de razão e sabedoria. Como herança sagrada de ascendência animal, a religião evolucionária deve continuar a ser sempre enobrecida pela censura constante da religião revelada, e deve ser sempre refinada no
crisol abrasador da ciência genuína. A revelação é evolucionária, mas é sempre progressiva. Ao longo das idades da história do mundo, as revelações da religião estão sempre em expansão e são, sucessivamente, sempre mais elucidativas. É missão da revelação selecionar e censurar as religiões sucessivas da evolução. Mas, se a revelação deve exaltar e elevar as religiões da evolução, então essas visitações divinas devem retratar ensinamentos que não estejam muito distanciados do pensamento e das reações da época na qual elas são apresentadas. Assim, a revelação deve manter-se sempre em contacto com a
evolução, e assim ela o faz. A religião da revelação deve sempre ser limitada pela capacidade do homem para recebê-la. Mas, a despeito das relações ou das suas origens aparentes, as religiões de revelação são sempre caracterizadas por uma crença em alguma Deidade de valor final e em algum conceito da
sobrevivência da identidade da personalidade, depois da morte. A religião evolucionária é sentimental, não é lógica. A reação do homem é acreditar em num mundo hipotético de espíritos-fantasmas é o reflexo da crença do homem, excitado pela percepção e pelo medo do desconhecido. A religião reveladora é proposta pelo verdadeiro mundo espiritual; é a resposta do cosmos supra-intelectual à sede dos mortais de acreditar nas Deidades (Trindade) universais e de contar com elas. A religião evolucionária é o retrato do caminhar em círculos viciosos que a humanidade faz para a busca da verdade; a religião reveladora é essa verdade em si mesma.

 פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva 

(como pedido assim é feito)
Bem hajam na luz e com a Luz
P.S. todos os post's que têm por titulo "Conversas Contigo" ou "Conversas no Silêncio" são por mim formatados e inseridos. Esta é a parte que me cabe em reconhecimento de Autoria.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Tu que Me procuras...



O Pai o Filho e o Espírito nos abençoe nos guarde e nos conduza no caminho certo.
Tu…
Que pensas meu querido ou querida que aqui chegas-te? Que tudo te corre mal? Que Eu não estou contigo?...
Como poderia ser uma coisa dessas, meu menino, minha filha,? Com que olhos vês? Com os da carne ou com os da alma? Tu sabes…
Sou UM PAI Imenso.
Ainda que te custe aceitar muitas coisas e alterar o pensamento preconcebido sobre pretensas verdades, que mais não são que um regulador do fluxo dos acontecimentos…e assim tem de ser…pois cada um caminha com os seus próprios passos e com o seu próprio ritmo.
Não te entristeças, pois muitas são as graças de que já gozaste…bem Sei que muito já pesaste nesses ombros…e assim vai sendo. Mas tu próprio te tens em pior conta do que devias. Deixa que Eu farei essas contas em seu devido tempo…………..
Quando se consegue ver para além do que os olhos captam, tudo se torna maior, e mais claro e consequentemente mais complicado, porque abarcar essas certezas ainda na carne torna-se uma batalha contínua que vos desgastará o corpo e a mente material.
Poucas são as palavras que consolam esses momentos, mas também que poderias tu construir com essas palavras? É o silêncio melhor amigo do que todas as palavras ditas, porque no silêncio quem te 
FALA SOU EU.


Espero-te. 
Sem Me cansar.
A Paciência tudo alcança.
Quem Me tem nada lhe falta.

quarta-feira, 18 de maio de 2011



É tão simples meu amado irmão…quando nos antigos tempos o homem começou a estruturar a sua ideia de Deus, ainda que baseado em sinais e intermitências Divinas, “criou” um Deus à sua imagem; à imagem humana…um Deus Vingativo, Castigador, e sem Amor. Aqui se percebe a natureza carnal, até mesmo selvagem do homem matéria somente.


Na sua imensa Sabedoria Deus enviou a Sua Palavra, através do Seu Filho que nos mostrou um “Homem à Imagem de Deus”. Compassivo, Amoroso e Verdadeiro. Aqui se começa a perceber uma outra natureza no homem; a Divina.



É desta forma que o Senhor actua, Vindo até ao homem para lhe apontar o caminho de volta.



Já foi há muito tempo…
E o mundo já não vai em fábulas nem em histórias de entreter os salões antes das telecomunicações.
Está muito ocupado noutra espécie de história. Num drama.
O Drama do mundo moderno. 
Está imerso nos últimos capítulos.



Na Luz nos movemos

sábado, 14 de maio de 2011

Franscisco de Assis



São Francisco, chamado Seráfico, nasceu em 1182, em Assis, na Itália. Pela vontade do Pai, Francisco devia dedicar-se à carreira comercial. De génio alegre e folgazão, sentia em si um forte pendor para os prazeres do mundo. A educação sólida que recebera, a profunda religiosidade, fizeram-no evitar cuidadosamente as más companhias e desta maneira guardar a inocência.
Pouco a pouco se formou em Francisco o desejo de desfazer-se de tudo o que é do mundo, procurar a solidão e entregar-se à oração. De um lado, sentia em si o impulso da graça; de outro lado o chamavam o mundo, a família, a sociedade. Longo tempo ficou Francisco na indecisão, sem saber por que caminho enveredar. Em fervorosas orações, pediu a Deus que o esclarecesse e guiasse.
E em oração, ouviu uma voz que lhe disse; “Francisco restaura a minha Igreja.”
Então não teve mais dúvidas do caminho que deveria seguir. O primeiro a quem comunicou esta resolução, foi ao reitor da igreja de São Damião, ao qual pediu o aceitasse como companheiro. Este consentiu. Não aceitou tão bem o pai de Francisco que, tendo conhecimento da resolução do filho, protestou veementemente contra tal ideia; chegou a maltratá-lo fisicamente e obrigou-o, na presença do bispo de Assis a renunciar todos os bens. Francisco não só se prontificou a isto, mas tirou as vestes, entregou-as ao pai, dizendo: Até este dia vos chamei de pai. Agora, poderei dizer com toda razão: “Pai Nosso que estais nos céus, porque só nele pus a minha única esperança”. Por diversas vezes ainda Deus mostrou a Francisco a sua vontade relativamente à vocação, até que um dia, assistindo Francisco à Santa Missa, ouviu estas palavras: “Não deveis possuir nem ouro, nem prata e não ter nas vossas cintas dinheiro como propriedade vossa, nem tampouco bolsa para o caminho, nem calçado, nem bordão” (Mt. 10, 9-10). Conheceu claramente que esta era a regra que Deus lhe dera para observar. Acabada a missa, deu aos pobres o dinheiro que ainda possuía, tirou os sapatos, vestiu-se de grosso hábito, cingiu-se de áspero cordão e tomou a resolução de viver em pobreza apostólica. Transformando assim em penitente público, procurou os centros da cidade, pregando por toda a parte a necessidade da penitência. Tão eloquente era o seu apelo, que pecadores se converteram e outros se ofereceram para acompanhá-lo neste novo estado de vida. É esta a origem da célebre Ordem Franciscana, hoje dividida em muitas famílias monásticas, as quais, todas animadas pelo espírito do Fundador, tanto bem fizeram e ainda fazem no mundo inteiro, trabalhando pela glória de Deus e a salvação das almas. A devoção de Francisco à Sagrada Paixão e morte de Nosso Senhor foi tão extraordinária, que Deus quis recompensá-lo com um milagre inaudito. Dois anos antes da morte, Francisco praticou, segundo o costume, o jejum quaresmal em preparação à festa de S. Miguel, e para este fim se retirara ao Monte Alverne. No dia da exaltação da Santa Cruz, arrebatado em êxtase, viu que do céu descia um luminoso Serafim. O Anjo tinha seis asas e Francisco reconheceu nele a figura de Nosso Senhor crucificado, com as cinco chagas. Ao mesmo tempo, o Santo homem sentiu no lado, nas mãos e nos pés chagas iguais, que destilavam umas gotas de sangue. Estes sinais ficaram até a morte. Embora Francisco procurasse escondê-las cuidadosamente, não o conseguiu. Foram-lhe vistas no corpo, vivo e morto. Estas chagas causaram-lhe grandes dores, mas Francisco julgou-se venturoso em poder sofrer com o Salvador.
Entregar-se inteiramente a Deus é o que o exemplo de São Francisco nos ensina. Significativo é o facto de São Francisco, no leito de morte, se ter lembrado de uma obra de caridade que fizera a um pobre leproso, obra de que lhe veio muito consolo e satisfação. Esse gesto de caridade, foi decisivo para a vida do santo. Foi a prova da sua vocação, de sua santidade, de sua grandeza. Francisco entregou-se a Deus. Foi a sua felicidade. Como Deus respondeu a esta confiança? Francisco, que não chegou a ser sacerdote, diácono apenas, funda uma nova ordem. Ordem sem semelhante na história. Ordem cuja actividade deixou traços indeléveis na história dos povos. Sua personalidade empolga todas as gerações, todas as camadas sociais. Papas, Imperadores, Reis o procuravam e lhe pediam conselho. O Soberano do mundo islâmico era seu admirador; o povo aclamava-o; sua chegada a uma cidade, a um povoado, era uma festa e em triunfo era recebido pelo clero e pela população; crianças o festejavam e lhe atiram pétalas de flores. Sentia-se feliz quem conseguia apanhar um olhar seu, ouvir uma palavra da sua boca e beijar seu humilde hábito. Possuidor de uma ternura muito grande aos seres e  todas as criaturas, era reconhecido, nessas características,   até pelos animaizinhos,   dos quais tornou-se amigo e protector. Ficou célebre a história de uma aldeia, que recorreu à São Francisco, porque um lobo feroz e faminto aterrorizava toda a população local. São Francisco dirigiu-se à cidade e em alta voz chamou o lobo que,   aproximando-se, fez reverência e estendeu-lhe a pata, após Francisco o repreender e pedido que não mais incomodasse os moradores locais.  
Realmente, São Francisco deixou um rastro de santidade que percorreu os séculos. Com sua humildade e exemplo, construiu, no seio da Igreja, uma base religiosa muito concreta e firme, provocando mudanças eficazmente avassaladoras nos sectores doentes do mundo cristão da época. Hoje, mais do que nunca, precisamos resgatar os valores cristãos, espelhando-nos no santo exemplo de Francisco de Assis

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Oração sacerdotal de JESUS, O Cristo (Ele orou por mim e por ti)



Jesus afirmou essas coisas e depois, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora. Glorifica o teu Filho, para que o teu Filho glorifique a ti; e para que, pelo poder que lhe conferiste sobre toda a criatura, ele dê a vida eterna a todos aqueles que lhe entregaste. Ora, a vida eterna consiste em que te conheçam a ti, um só Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo que enviaste. Eu te glorifiquei na terra. Terminei a obra que me deste para fazer. Agora, pois, Pai, glorifica-me junto de ti, concedendo-me a glória que tive junto de ti, antes que o mundo fosse criado. Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste. Eram teus e deste-mos e guardaram a tua palavra. Agora eles reconheceram que todas as coisas que me deste procedem de ti. Porque eu lhes transmiti as palavras que tu me confiaste e eles as receberam e reconheceram verdadeiramente que saí de ti, e creram que tu me enviaste. Por eles é que eu rogo. Não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. Tudo o que é meu é teu, e tudo o que é teu é meu. Neles sou glorificado. Já não estou no mundo, mas eles estão ainda no mundo; eu, porém, vou para junto de ti. Pai santo, guarda-os em teu nome, que me encarregaste de fazer conhecer, a fim de que sejam um como nós. Enquanto eu estava com eles, eu os guardava em teu nome, que me incumbiste de fazer conhecido. Conservei os que me deste, e nenhum deles se perdeu, excepto o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura. Mas, agora, vou para junto de ti. Dirijo-te esta oração enquanto estou no mundo para que eles tenham a plenitude da minha alegria. Dei-lhes a tua palavra, mas o mundo os odeia, porque eles não são do mundo, como também eu não sou do mundo. Não peço que os tires do mundo, mas sim que os preserves do mal. Eles não são do mundo, como também eu não sou do mundo. Santifica-os pela verdade. A tua palavra é a verdade. Como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. Santifico-me por eles para que também eles sejam santificados pela verdade.
Não rogo somente por eles, mas também por aqueles que por sua palavra hão de crer em mim.
Para que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que também eles estejam em nós e o mundo creia que tu me enviaste.
Dei-lhes a glória que me deste, para que sejam um, como nós somos um: eu neles e tu em mim, para que sejam perfeitos na unidade e o mundo reconheça que me enviaste e os amaste, como amaste a mim. Pai, quero que, onde eu estou, estejam comigo aqueles que me deste, para que vejam a minha glória que me concedeste, porque me amaste antes da criação do mundo. Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e estes sabem que tu me enviaste. Manifestei-lhes o teu nome, e ainda hei de lho manifestar, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu neles".
(João 17)

sábado, 7 de maio de 2011

PRESENÇA DIVINA

Deus, dá-me toda a força e poder, dá-me hoje a segurança do Teu amor e a certeza de que estás comigo.
Peço-Te ajuda e protecção para o dia de hoje porque preciso da Tua assistência e do Teu alento.
Tira de mim o medo que me invade, tira de mim a dúvida que me perturba.
Esclarece o meu espírito abatido com a luz que iluminou o caminho do Teu Divino filho Jesus Cristo, aqui na terra.
Que eu possa Senhor, perceber toda a Tua grandeza e a Tua PRESENÇA em mim.
Sopra o Teu espírito dentro da minha alma para que eu sinta o meu interior fortalecido com a Tua PRESENÇA, minuto a minuto, hora a hora, dia após dia.
Que eu sinta a Tua voz dentro de mim, ao meu redor,... e nas minhas decisões perceba qual a Tua vontade.
Que eu sinta o Teu maravilhoso poder através da força da oração e com este poder, a minha pessoa seja atingida pelo milagre que podes realizar a meu favor, suavizando os meus problemas, acalmando o meu espírito, aumentando a minha fé.
Não me abandones.
Senhor Jesus fica comigo para que eu não desespere e nem Te esqueça.
Levanta o meu espírito quando o encontrares abatido.
Ajuda-me a seguir-Te sem vacilar e sem olhar para trás.
Entrego-Te neste dia toda a minha vida e a vida de toda a minha família.
Livra-nos de todo mal que possa estar para nós dirigido. Ainda que seja por milagre, sei Senhor, que me vais atender porque me amas e me escutas com AMOR.
Agradeço-Te, meu Deus e meu Pai e embora esteja com a alma inquieta suplico-Te!
Dá-me o poder de aceitar acima de tudo, que se cumpra em mim a Tua vontade. 
Assim seja.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

A Cientologia




Este breve trecho que aqui introduzo faz parte de um texto que está neste link:


 http://angelologiatarotcosmico.blogspot.com/2011/02/definindo-alguns-conceitos-anjos.html

“…a Cientologia e os seus ramos vieram baralhar isto tudo; dizem e afirmam coisas ( e falo dos seus "fundadores) que se as pessoas tivessem maior conhecimento esotérico e sobre as religiões e os mitos da nossa raça veriam que este "novo caminho" é propositadamente erguido num sentido de servir os seus "fundadores" que angariaram para as suas fileiras pessoas de renome mundial, a quem lhes dá muito jeito esta nova forma de encarar a vida, pelo menos às suas consciências confusas e muitas vezes arreigadas a conceitos que só nos seus mundos de Glamour e riqueza fazem sentido... Tratai esta critica com humildade tal como eu a faço…”
“Quando se afirmam certas coisas em nome de alguém que não está presente, depois, teremos de ter a capacidade de fundamentar, quando escrutinado sobre um olhar inspirado que tem o Dever de defender A Fé e não mais lhe será permitido calar, afirmando numa linguagem que os seus receptores conhecerão:

“Sobre os teus muros Jerusalém, coloquei sentinelas para anunciar dia e noite o nome do Senhor.”
Mas como tenho tido ultimamente muitas conversas sobre este tema: “Cientologia” aqui fica um esclarecimento acerca da sua origem…
Depois cada um faça as suas próprias análises…
Bem hajam

A cientologia é um sistema de crenças fundado em 1952 pelo autor de ficção cientifica L. Ron Hubbard (1911-1986, nascido em Tilden, Nebraska). A cientologia foi oficializada em 1954. Esta religião baseia-se nos livros de Hubbard Dianética: A Moderna Ciência da Saúde Mental (1950), Dianética: A Evolução da Ciência e Ciência da Sobrevivência. Hubbard considerava a Dianética como uma subdisciplina da Cientologia. Até morrer, em 1986, Hubbard publicou centenas de livros sobre cientologia e apenas alguns sobre Dianética. A doutrina tem influências de outras religiões, como o hinduísmo e o budismo, e de ciências humanas, como a psicologia.
Mito da Criação
Segundo a Cientologia há 75 milhões de anos; vários planetas se reuniram numa "confederação das galáxias", governada por um líder do mal chamado Xenu. Como os planetas estavam com problemas de superpopulação, Xenu mandou bilhões de seus habitantes para Terra, onde foram mortos com bombas de hidrogênio. Seus espíritos que foram reunidos em cachos (como uvas) - chamados de "thetans" - são os seres humanos. [1]
Dogmas
Os dogmas centrais da seita são baseados na crença de que uma pessoa é um ser espiritual imortal (referido como "thetan"), dotado de mente e corpo, ambos basicamente bons, que buscam a sobrevivência. A Cientologia assegura que a sobrevivência do homem depende de si mesmo, de outras pessoas e da sua interação com a comunidade cósmica. Uma pessoa tem as suas limitações autodidatas, e seus atos nocivos podem ser atribuídos em parte a uma porção inconsciente da sua mente, chamada "mente reativa" ou "barreira". Esta porção da mente, acredita-se, é utilizada para guardar eventos passados guardados no inconsciente, traumas físicos e emocionais, os quais podem ser reativados por ocasião de estresses. A porção consciente da mente humana é referida como "mente analítica".
A prática principal da cientologia e da dianética é uma atividade conhecida como "audição" ou "auditoria" (do inglês auditing), que procura levar um adepto a um estado de clareza, numa libertação das influências da mente reativa. A prática é executada por um conselheiro chamado "ouvidor", que dirige uma série de perguntas ao interessado para entender e gravar as suas responsabilidades e conhecimentos adquiridos. O objetivo é capacitar o interessado a restabelecer o controle volitivo e de percepção do material previamente guardados na sua mente reativa.
A forma inicial do processo dianético, ainda praticado hoje, envolve um cenário reminiscente da psicanálise freudiana, com o analisado deitado, recostado num sofá e num estado reflectivo chamado "devaneio dianético" enquanto o analista, sentado próximo numa cadeira toma notas, propondo perguntas e respostas sobre as declarações do analisado e um número "indicativo" fisiológico.
Algumas formas avançadas de auditoria empregam um dispositivo chamado eletropsicômetro de Hubbard ("E-Meter"). Esse dispositivo mede as trocas na resistência elétrica da pele do analisado, fazendo passar 1/2 volt através de um par de tubos, de chapa de zinco, cheios de uma solução química, apoiados na pele para medir as ondas e gravá-las, enquanto se ouve o analisado. Estas trocas pequenas na resistência elétrica, conhecida como resposta galvânica, são similares àquelas obtidas pelo polígrafo. Máquinas análogas são aceites por adeptos da igreja por serem mais seguras e sensíveis ao estado mental do analisado do que o fisiológico "Indica" da recente dianética.
Estas práticas da Cientologia são custosas, podendo variar de US$ 750,00 a US$ 8.000,00[1].
Outras atividades das igrejas da cientologia são cultos aos domingos, aulas formais, batismos, casamentos e cerimônias religiosas. Também procuram e visitam um número básico de comunidades para atividades caritativas, como fornecimento de comida, combate ao uso de drogas e ao analfabetismo.
Críticos frequentemente atacam a organização chamada de "Igreja da Cientologia", acusando-a de "lavagem cerebral" e outras táticas para influenciar membros para doar grandes quantidades de dinheiro em cultos práticos padronizados. Membros negam que este seja o caso e inúmeros líderes da comunidade psicológica publicaram trabalhos defendendo fortemente a validade da "lavagem cerebral" afirmado pelos relatos chamando-os de "cultos".
Enquanto os rumores de que Hubbard apostara com Robert A. Heinlein que ele iria criar uma religião seja certamente falso,[carece de fontes?] outros reivindicam que tinham conhecimento que durante 1949 Hubbard passou para outras pessoas as intruções que iniciariam um bom caminho para ganhar dinheiro. Escritor e editor Lloid Arthur Eshbach, por exemplo, refere-se a Hubbard dizendo "Vou criar uma religião. É o que dá dinheiro". O escritor Theodore Sturgeon refere que Hubbard fez similar afirmação na Sociedade de Ciência da Fantasia de Los Angeles. A Igreja de Cientologia negava estas declarações e suplicara ao editor para negá-las. Membros diziam que a verdade ou a falsidade de tais alegações eram irrelevantes e asseguravam que na igreja encontrariam suas necessidades espirituais.
Em alguns países, especialmente na Europa, governos e ou côrtes concordam com os críticos acerca dos efeitos negativos da cientologia. Em muito poucos casos a organização é banida; mas frequentemente é uma obstrução de pouco alcance, tais como o não reconhecimento como organização religiosa ou graus de dificuldades para a cientologia receber observadores em sua reuniões.

Exemplos de casos:
Na Grécia:
  • A Justiça ordenou a dissolução da secção grega de Scientology situada na Grécia e que tem o nome de "Kephe". A decisão foi tomada depois de um processo que terminou em 7 outubro de 2006.
  • Em 1995, a Corte Federal do Trabalho (Bundesarbeitsgericht) determinou que a Cientologia "não é uma religião nem uma ideologia." [3].

Alguma matéria “secreta” da cientologia:
OT 3 TRADUZIDO POR APRENDIZES
Scientology afirma que somos todos personalidades múltiplas, constituídas de centenas de entidades extraterrenas comprimidas num único ser humano. Desde que aconteceu esta compressão, ou seja, 75 milhões de anos atrás, todos nós continuamos a reencarnar. Scientology afirma que essa teoria toda é um… segredo comercial.
Já houve muita controvérsia e um pesado uso de ações legais em relação aquele que certa vez fora chamado o "Curso de Thetan Operante - Seção 3" secreto. Para poupar o esforço cerebral de ler o material original e significativamente mortífero do Ron-pensamento (¹), e para evitar o azar de uma queixa legal por violação dos direitos autorais, humildemente esta versão é oferecida como presente à humanidade… (²).
(¹) L. Ron Hubbard afirma que é suficiente ler sobre o assunto desta teoria pra morrer de pneumonia pra quem não é um scientologista do nível muito alto. N.d.t.
(²) A ironia desta frase refere-se ao costume de Hubbard de dizer que Scientology é um presente que ele fez à humanidade. Mas um presente que é patenteado. N.d.t.
Os cientologistas acreditam ter iniciado a reencarnar muito antes do início dos tempos e que tenham existidas muitas civilizações interplanetárias. Hubbar inventou a palavra "thetan" pra indicar o espírito. Os "thetans" existem desde sempre, separados um dos outros e nunca foram criados: são mais antigos que o universo. Com a criação da energia e da matéria, os thetans começaram a ser sempre mais enredados. O método principal para enredar é o "implanting", onde o thetam vem hipnotizado e recebe sugestões que reduzem seus poderes. Tudo isso aconteceu há 4 milhões de bilhões de anos (4.000.000.000.000.000, em vez dos 8-20.000.000 como afirmam os astrofísicos).
Fontes: Wikipédia; http://xenu.freewinds.cx/pt/