Só uma imensa vontade de partilha, para que a todos tudo chegue, me move...tudo o que seja pensado acima desta "fasquia" medida por uma fraqueza humana (EU mesmo) mas confiante na Providência Divina, são meras suposições humanas que eu declino em amor e verdade perante Aquele que "sonda os corações e conhece os pensamentos mais escondidos."


"Sobre os teu muros Jerusalém colocarei sentinelas que dia e noite anunciarão o NOME do SENHOR."


Não faz o obreiro mais do que lhe é devido.


Discípulo do Mestre Jesus Cristo

Servidor do Pai Criador em espírito e verdade

Porque assim quer o PAI que O sirvam

e Adorem

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Conversas Contigo XXI - A PERSONIFICAÇÃO DO ACASO



A PERSONIFICAÇÃO DO ACASO

A ansiedade era o estado natural da mente selvagem. Quando os homens e as mulheres transformam-se em vítimas da ansiedade excessiva, eles estão simplesmente retornando ao estado
natural dos seus ancestrais longínquos; e, quando a ansiedade torna-se de facto dolorosa, ela inibe a actividade e, infalivelmente, leva a mudanças evolucionárias e a adaptações biológicas. A dor e o
sofrimento são essenciais à evolução progressiva. A luta pela vida é tão dolorosa que algumas tribos retrógradas, mesmo hoje, bramem e lamentam-se a cada novo amanhecer. O homem primitivo constantemente perguntava-se: Quem me está
atormentando?Não encontrando uma fonte material para as suas mágoas, ele encontrou uma explicação no espírito. E, assim, a religião nasceu do medo do misterioso, do temor do invisível e
do pavor do desconhecido. O medo da natureza tornou-se, pois, um factor na luta pela existência; primeiro, por causa do acaso e, depois, por causa do mistério. A mente primitiva era lógica, mas tinha poucas ideias de associação inteligente; a mente selvagem era inculta, totalmente ingénua. Se um acontecimento vinha depois de outro, o
selvagem considerava-os como causa e efeito. O que o homem civilizado considera como superstição, era só ignorância pura, no selvagem. A humanidade tem sido lenta em compreender
que não há necessariamente qualquer relação entre propósitos e resultados. Os seres humanos estão apenas começando a compreender que as reacções da existência surgem entre os aptos e as
suas consequências. O selvagem esforça-se para personalizar tudo o que é intangível e abstracto e, assim, tanto a natureza quanto o acaso tornam-se personalizados como fantasmas espíritos e,
mais tarde, como deuses. O homem tende naturalmente a crer naquilo que ele julga ser o melhor para si próprio, naquilo que é do seu interesse imediato ou remoto; o interesse próprio obscurece, em muito, a lógica. A diferença entre as mentes dos selvagens e a dos homens civilizados é mais de conteúdo do que de natureza, de grau mais do que de qualidade. Continuar a atribuir coisas de compreensão difícil a causas sobrenaturais, contudo, nada mais é do que um modo preguiçoso e conveniente de evitar todas as formas de trabalho intelectual pesado. A sorte é um termo forjado meramente para encobrir o inexplicável em qualquer época da existência humana; ela designa aqueles fenómenos que os homens são incapazes ou não se
dispõem a penetrar. Usar a palavra sorte significa que o homem é ignorante demais, ou indolente em excesso, para determinar causas. Os homens consideram uma ocorrência natural como sendo
um acidente, ou má sorte, apenas quando eles são desprovidos de curiosidade e de imaginação, quando falta iniciativa e aventura às raças. A exploração dos fenómenos da vida, mais cedo ou mais tarde, destrói a crença do homem no acaso, na sorte e nos chamado acidentes; e, consequentemente, esses fenómenos passam a ocupar o lugar de um universo de lei e de ordem, em que todos os efeitos são precedidos por causas definidas. Assim, o medo da existência é substituído pelo júbilo de viver. O selvagem via toda a natureza como sendo viva, como se fosse possuída por algo. O homem civilizado ainda chuta e pragueja contra os objectos inanimados que entram na sua frente e chocam com ele. O homem primitivo nunca encarou nada como acidental; tudo sempre foi intencional. Para o homem primitivo, o domínio do destino, a função da sorte, o mundo dos espíritos, tudo era tão desorganizado e sujeito ao acaso, quanto o era a sociedade primitiva. A sorte era considerada como uma reacção caprichosa e temperamental do mundo do espírito; e, mais tarde, como o humor dos deuses. Contudo, nem todas as religiões se desenvolveram do animismo. Outros conceitos do sobrenatural foram contemporâneos do animismo, e essas crenças também conduziram à adoração. O naturalismo não é uma religião ele nasce da religião.

פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva  

(como pedido assim é feito)  
Bem hajam na luz e com a Luz 
P.S. todos os postas que têm por titulo "Conversas Contigo" ou "Conversas no Silêncio" são por mim formatados e inseridos. Esta é a parte que me cabe em reconhecimento de Autoria.

Foi Maria que me ensinou...




Na madrugada de 13 de maio de 1998…mal eu terminei “toda a aprendizagem necessária a um ser humano para subsistir neste mundo”,(não é o mesmo que dizer que sei tudo, não me interpretem acima da fasquia da humildade sincera) aconteceu A Noite da minha vida.
Ainda eu não sabia nem 1/3 do que ai vinha…
Hoje (12 de Maio 2011)13 anos depois, eu sei o que me foi dito, mas que na altura não entendi.
Hoje 13 anos depois, neste dia, estou fechado para o mundo. e isto é muito positivo, numa linguagem espiritual...não mundana.
Eu sabia e esperava.
O mundo nada tem para mim.
O melhor dia de toda esta existência carnal para mim será o último.
Não quer isso dizer que não esteja cá por completo, pois estou.
Mas existem pessoas que entendem perfeitamente esta "maneira de ser" (e não de estar).
Infelizmente, grande parte, ainda, não o pode entender…não por incapacidade, talvez por desatenção...
Posso estar em qualquer situação, que o meu pensamento não se desvia do meu Senhor, seja para agradecer, chorar, rir, duvidar, todo o dia 24horas por dia, porque com Ele me deito e com Ele me levanto, ou somente Tê-lo no pensamento só porque sim…mas ao expor assim por palavras percebo que não explica esta"situação", mas torna-a "despropositada" nos conceitos modernos
porque ao ler este sentimento interior assim exposto soa a obsessão, o que só vem demonstrar a veracidade de que a própria matemática tem como certa "existem coisas que sabemos como verdadeiras mas jamais haverá forma de o provar...traduzindo,  :) para linguagem espiritual:...a certeza da "improbabilidade experiencial" - por muita semelhança que exista na vida de duas pessoas cada experiência é absorvida em contextos diferentes, mas são estes contextos de natureza mental pessoal, ja independente do meio em que as duas se inserem,dai derivando, propósitos, atitudes e reacções divergentes em todos os aspectos.
Depreende-se daqui a singularidade da Unidade (eu), a Unidade singular (A Fonte e Centro, O Pai, Deus, Centelha Divina, Athman, princípio entrópico, consciência, etc, etc...tem muitos nomes e atende a todos) e a união destes "principios" o singular na Unidade.(com a singularidade efectivada não é absorvida, mas sim "absorve-se" ela própria na Unidade.
... sei querida Mãe, <Espírito maternal De Deus, que assim é porque Tu mo ensinaste…
Com afecto mas segura, me ensinaste a conviver, comigo e com o ser Divino que em mim habita,  que sou Eu próprio em toda a minha potencialidade Divina e ao fazer esta união encontrei-me Com ELE que, num mistério maior, também habita nesse meu ser que sou em espírito, e é a centelha que me faz brilhar.
Se digo tudo isto neste dia é porque o devo fazer…para todos aqueles que ainda duvidam e duvidarão, do que se passa no seu intimo…que não entendem…é dizer te que o que se passa no teu intimo és tu mesmo verdadeiro, puro divino, mas ainda não completo…
O que esse ser que és tu, quer  é unir~se a ti “mente de matéria” para se complementar com as tuas experiências neste mundo…e por muito que te custe crer…o verdadeiro é ele não tu.
Tu és uma projecção do teu ser espiritual …em corpo és um instrumento do teu espírito…
Só te custa entender isto porque tu, mente material quando projectas uma ideia ou pensamento não o consegues materializar…(se entenderes isto entendes um grande mistério.)
És uma ferramenta tua para “fazer coisas” neste mundo…não para arrecadar coisas…
Uma ferramenta para utilizar e deitar fora no fim…não para preservar a todo o custo…
Assim sendo, começas a vislumbrar uma dúvida…o sistema onde te inseriste diz-te precisamente o contrário de uma forma bem vincada e cheia de grandes benefícios…é verdade…
e o que é a verdade? para ti...
Há vida? ou isto é uma existência? sobreviverás? onde?
No corpo mental? ou na mente espiritual?
no fim o que sobrará?
podes prová-lo?
:)
Isto é singularidade.


(O propósito da educação é desenvolver e tornar mais aguçados esses dons inatos da mente humana; o da civilização é expressá-los; o da experiência da vida é compreendê-los; o da religião é enobrecê-los; e o dapersonalidade é unificá-los.)

(A natureza moral do homem seria impotente sem a arte da medida, da discriminação incorporada à sua capacidade de escrutinar os significados. Do mesmo modo, a escolha moral seria mera futilidade, sem aquela clarividência cósmica que produz a consciência dos valores espirituais. Do ponto de vista da inteligência, o homem ascende ao nível de ser moral porque ele é dotado de
personalidade. A moralidade nunca pode ser promovida pela lei nem pela força. É uma questão da personalidade e do livre-arbítrio, e deve ser disseminada pelo contágio, do contacto das pessoas moralmente atraentes com aquelas que são menos responsáveis moralmente, mas que, em alguma medida, também estão desejosas de cumprir a vontade do Pai.)


É a LUZ que tudo permeia e envolve que faz acontecer

domingo, 26 de junho de 2011

CURANDO A CRIANÇA INTERNA (JESHUA)


Meus queridos irmãos e irmãs...como sempre digo...não importa quem te diz nem como te diz o que importa é dizer.
A quem ainda não leu sugiro que após lerem esta mensagem, leiam também a que está neste link
Dois pontos distintos do planeta...duas "entidades distintas" (ou não?) a mesma essência na mensagem.Vivemos tempos maravilhosos.
Aproveitemos.
Bem hajam na luz Divina

*******
CURANDO A CRIANÇA INTERNA
JESHUA
Canalizado por Pamela Kribbe

Queridos amigos,
Uma imensa alegria me preenche hoje, enquanto me aproximo de vocês e compartilho a minha energia. A Luz de vocês brilha e se irradia sobre o mundo, embora nem sempre vocês percebam isto. Vocês estão fazendo a diferença na Terra, aqui e agora, nesta era em que tantas coisas estão mudando.
Neste momento do tempo, está havendo aqui uma entrada fantástica de Luz. A consciência está evoluindo na Terra e isto agita a escuridão, fazendo-a sair do seu esconderijo, trazendo à tona muito do que é velho e podre, para que todos possam ver. É por isto que esta era parece tão contraditória em suas manifestações. A consciência cresce, mas pode se tornar mais escura antes que a Luz adquira uma boa sustentação e verdadeiramente brilhe no seu mundo.
Vocês são aqueles que empurram o que é velho para a superfície; vocês o obrigam a ir para céu aberto, através da sua consciência, através da sua Luz. É para isto que vocês se sentem chamados; é isto que vocês são. Vocês são trabalhadores da Luz. São almas que sentem profundamente a sua missão; vocês são movidos por um chamado que também me cativou durante a minha vida na Terra. Muitos de vocês foram meus seguidores, naquela época, ou melhor, foram seguidores dos ensinamentos e da energia que eu difundia.
Eu sou o coração de vocês, eu sou sua alma. Não sou apenas aquele ser humano que viveu na Terra uma vez e que agora está retornando para vocês. Eu venho aqui, diante de vocês, como uma expressão da energia Crística: sua superalma, a energia que os une, que é a sua fonte e origem.Ela é um campo de energia que agora está se aproximando cada vez mais da Terra, tocando os corações de muitas pessoas e afetando suas emoções.
Esta onda de Luz traz muita confusão para as pessoas que não estão prontas para a mudança. Elas se sentem inseguras; elas experimentam uma falta de sentido em suas vidas, e não sabem como lidar com estas emoções confusas. E vocês são aqueles que estão aqui na Terra para irradiar sua Luz para essas pessoas.
Vocês são os pioneiros, vocês são os professores desta Nova Era.
Agora vocês podem se perguntar:
“Será que estou pronto para isto? 
Como eu devo fazer isto? 
Como faço para irradiar ou expressar a minha Luz?”. 

A resposta é mais simples do que imaginam: vocês já estão fazendo isso. 
Estão fazendo o que vieram fazer aqui.

Uma das razões pelas quais vocês têm tantas dúvidas a respeito de si mesmos é que têm medo de encarar a sua própria grandiosidade.
Na sua vida diária, vocês ainda nutrem muitas emoções e pensamentos negativos a respeito de si mesmos, que os fazem pensar: “Será que estou mesmo ancorado e enraizado neste lugar chamado Terra? Estou mesmo em casa neste lugar? Será que estou verdadeiramente cumprindo a minha missão aqui?” 
E eu estou lhes dizendo: especialmente quando vocês são desafiados pelo medo, desespero e desalento, é que são capazes de cumprir a sua missão. Porque é exatamente aí que a sua Luz é mais necessária. Ninguém está mais bem equipado para curar a dor dentro de você, do que você mesmo. Ao iluminar a sua própria escuridão interna com amor e compaixão, você está estabelecendo um exemplo de trabalho de Luz que se irradia para os outros e os encoraja a iluminar a si mesmos.

Vocês são idosos e vêm de muito longe. Estão se aproximando da finalização de um ciclo de encarnações. E agora, no final deste ciclo, sua energia tornou-se delicada, cheia de compaixão e sabedoria. Mas, ao mesmo tempo, vocês também se sentem desencorajados e de vez em quando ficam deprimidos, quando olham para o estado da Mãe Terra, esta maravilhosa criação dos reinos vegetal, animal e humano, que poderia ser tão cheia de vida e vitalidade.
Inclusive, quando observam o seu relacionamento com os outros, muitas vezes vocês sentem que está faltando alguma coisa. Sentem falta de uma certa abertura, amor, alegria, conexão.

Vocês estão com saudades de uma realidade na qual possam compartilhar estas coisas com os outros. Isto lhes causa dor. Vocês sentem dor pelo mundo. Sentem dor pelas pessoas ao seu redor. Sentem dor por vocês mesmos. Vocês sentem saudades e um amor profundo dentro de si mesmos, que lhes parece difícil expressar e incorporar aqui na Terra.
Mas eu lhes digo que vocês estão no limiar de uma Nova Era.
Tenham fé; estou aqui com vocês para ampará-los e encorajá-los.
No entanto, vocês é que vão atravessar a barreira, vocês é que vão continuar o meu trabalho. Vocês são os Cristos da Nova Era. Especialmente quando se sentirem deprimidos e cansados, perdendo a confiança, por favor abram-se para esta nova possibilidade, para a luz que está surgindo como uma nova manhã, e entreguem-se a ela.
Não tentem combater ou lutar contra os seus medos e tristezas. Eles estão aí – deixem que eu tome conta deles. Sintam a minha energia aqui e agora; eu estou com vocês.
Eu sou vocês, nós somos um.
Permitam que a luz e o conforto da energia Crística esteja com vocês e sintam como nós estamos todos conectados através desta poderosa portadora da Luz. Vocês são os Cristos da Nova Era.

Agora eu gostaria de lhes pedir que dirijam sua atenção à parte ferida de vocês, a sua criança interior que se sentiu machucada e humilhada através de muitas encarnações na Terra.
Vocês passaram por muitas coisas, tanto nesta vida como em vidas passadas. É esta sua querida criança interior, fisicamente localizada no seu abdome, que precisa de cuidados e atenção. Ela precisa especialmente da paciência e da confiança de vocês
Esta criança, a parte emocional de vocês, não se cura de uma só vez. Ela foi profundamente ferida e, a partir dessa dor, ela cria emoções negativas na vida de vocês, tais como solidão, medo, sentimentos de abandono e rejeição. Essas emoções apontam para o seu ferimento mais profundo. O que vocês mais temem não é nem sequer a morte. O que constitui a sua agonia mais profunda é a sua sensação de estarem totalmente desconectados de Deus.
O sentimento de estar separado da amorosa presença do Espírito, de ter sido cortado da luz e da conexão natural com a Criação, criou a carga mais pesada dentro de vocês. Estou lhes pedindo para enxergar essa dor no seu interior e estender as mãos para a criança interna ferida.
Imagine que você é um anjo, um representante dos reinos da Luz, e sinta como a sua energia angélica envolve o seu corpo com um manto suave e aconchegante. É uma energia dourada que lhe quer muito bem e você pode senti-la circulando ao seu redor, da sua cabeça aos seus pés. Repare como umas mãos douradas estendem-se para dentro do seu abdome, para a criança inocente que está lá dentro. Diga à criança que ela é bem-vinda e valorizada além das palavras.
Diga “olá” para a sua velha dor e permita que ela esteja ali:
“Você pode fazer parte da minha vida. 
Eu não estou abandonando-a.” 
Esta é a compaixão pela qual você anseia, isto é o que o torna inteiro; deixe estar. 
Amparar o seu próprio ser ferido, não deixar sua criança interior sofrer sozinha – esta é a energia que faz de você um Cristo.
Na sua vida diária, toda vez que você resiste à sua própria dor, desejando poder se libertar de uma vez do seu medo e da sua raiva, amaldiçoando-se por causa disso, você está decepcionando a sua criança interna.
Ao resistir à sua dor e julgar o comportamento provocado por ela, você afasta a sua criança interior.
Você diz: “Não quero mais ficar triste, nem com raiva, nem com medo. Só quero ser feliz. Por que não posso superar isto? Eu me odeio!”
Mas a criança interna está chorando e chamando você, e ela não se curará com a sua resistência e condenação.
Tome um tempo para curar a si mesmo.
Quando sentir resistência, pare ali mesmo e sente-se. Não vire as costas à sua criança interna, deixe a resistência ir embora pelo bem dessa criança. Esteja presente com a sua criança ferida, permita que a energia dourada do seu ser angélico abrace-a. Não tenha medo de ser tão grandioso! 
Tome todo o tempo e o espaço que você precisa para curar a si mesmo.
Não subestime as suas necessidades e a profundidade da sua dor.
Leve-a a sério.
Este processo de cura é a própria razão de você ter escolhido esta vida na Terra. A transformação interna, pela qual você está passando, é precisamente o que você pretendia realizar, o que você foi chamado a fazer, e o que a Terra está esperando de você.
Tenha compaixão da sua dor.
Encare a desolação que existe nas profundezas do seu ser e diga a essa sua parte
“Estou aqui para você, EU SOU o anjo que traz a Luz, eu lhe trarei a Terra Prometida. Não tenha medo, pois estou ao seu lado, estou atrás de você, estou na sua frente e estou dentro de você. Eu não venho de cima, eu não venho de baixo, eu venho da sua alma. Eu Sou a essência do Seu Ser.”
Vocês estão se tornando anjos na carne.
Vocês são anjos encarnados na matéria física.
Vocês têm muito a dar e compartilhar com as pessoas, mas não deixem que isto os distraia.
Cada um de vocês é o número um na sua própria vida e precisa estar sempre conectado com a sua criança interior.
No momento em que você sentir que as suas emoções estão ficando indisciplinadas, que você está intranqüilo, tenso, ansioso ou aborrecido, assuma isso imediatamente. Isto é mais importante do que qualquer outra coisa que você precise fazer na sua vida. Até as outras pessoas estão em segundo lugar. A sua vida diz respeito a você.
Você só pode canalizar o seu anjo de luz para a sua existência humana, se também estiver desejando alcançar a sua parte mais escura.
Tome tempo e espaço para a autocura. Faça qualquer coisa que o ajude ou conforte, seja buscar conselho espiritual, ler livros, dar um passeio ou preparar uma refeição gostosa para si mesmo. Alimente-se tanto no nível espiritual quanto no humano. Permaneça focalizado e faça tudo com calma, respeitando o seu próprio tempo. É assim que a autocura acontece. É assim que você encarna a luz do seu anjo e faz o que pretendia fazer aqui nesta vida. Ela diz respeito a você!

Nós os saudamos.
Estamos aqui em grande número, um número muito maior do que vocês pensam!

Há anjos e guias rodeando cada um de vocês. Eles querem ajudá-los a encontrar seu caminho na vida. Existe muito apoio do cosmos para vocês, muito respeito e encorajamento. Vocês são aqueles que estão fazendo o que tem que ser feito na Terra; isto nós não podemos fazer por vocês. Mas faremos tudo o que pudermos para lhes enviar alegria e consolação.
Esta é verdadeiramente uma era de transformação.
Por favor invoquem-nos, nós estamos aqui para vocês.
Estamos cruzando esse limiar juntos e parece que vai ser um Ótimo (Novo) Tempo!
______________________

Tradução: Vera Corrêa 
Revisão: Luiz Corrêa

sábado, 25 de junho de 2011

Aqui encontras a Verdade...



Nesta passagem do evangelho de João, está exposta a verdadeira essência da religião de Cristo.
Se os sábios e teólogos e doutores da lei de todos os tempos, tivessem tão somente entendido esta simples passagem, onde o Senhor nos explica em breves palavras como chegar até Ele, e assim chegando ao Pai (...ninguém vai ao Pai se não por Mim), durante a nossa jornada peregrina nesta terra, todo o conceito de religião teria ganho uma vertente mais universal, espiritual, e consequentemente...verdadeira.
Bem hajam na Luz Divina

...Chegou, pois, a uma cidade de Samária, chamada Sicar, junto da herdade que Jacob dera
a seu filho José; achava-se ali o poço de Jacob. Jesus, pois, cansado da viagem, sentou-se assim junto do
poço; era cerca da hora sexta. Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber. Pois seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida. Disse-lhe então a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (Porque os judeus não se comunicavam com os samaritanos.) Respondeu-lhe Jesus: Se tivesses conhecido o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe terias pedido e ele te haveria dado água viva. Disse-lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que tirá-la, e o poço é fundo; donde, pois, tens essa água viva? És tu, porventura, maior do que o nosso pai Jacob, que nos deu o poço, do qual também ele mesmo bebeu, e os filhos, e o seu gado?. Replicou-lhe Jesus: Todo o que beber desta água tornará a ter sede; mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna. Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, nem venha aqui tirá-la. Disse-lhe Jesus: Vai, chama o teu marido e vem cá. Respondeu a mulher: Não tenho marido. Disse-lhe Jesus: Disseste bem: Não tenho marido; porque cinco maridos tiveste, e o que agora tens não é teu marido; isso disseste com verdade. Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta. Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar. Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me, a hora vem, em que nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos; porque a salvação vem dos judeus. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade. Replicou-lhe a mulher: Eu sei que vem o Messias (que se chama o Cristo); quando ele vier há de nos anunciar todas as coisas. Disse-lhe Jesus: Eu o sou, eu que falo contigo.

( e após a descoberta interior que fazemos de Jesus, já não podemos parar de o anunciar...ora vejam)


28 Deixou, pois, a mulher o seu cântaro, foi à cidade e disse àqueles homens:
29 Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto eu tenho feito; será este, porventura,
o Cristo?
30 Saíram, pois, da cidade e vinham ter com ele.

39 E muitos samaritanos daquela cidade creram nele, por causa da palavra da mulher, que
testificava: Ele me disse tudo quanto tenho feito.
40 Indo, pois, ter com ele os samaritanos, rogaram-lhe que ficasse com eles; e ficou ali dois
dias.

(e esse anuncio desperta outras mentes para essa mesma descoberta, interior, pessoal, e única, unidos num só espírito, O espírito santo do Pai Criador)

41 E muitos mais creram por causa da palavra dele;
42 e diziam à mulher: Já não é pela tua palavra que nós cremos; pois agora nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo.

A Luz Eterna nos envolva

sexta-feira, 24 de junho de 2011

quando o telefone toca...é Jesus?


É tão bom meus irmãos...quando as nossas prioridades (parecem que) vão de encontro ás leis universais.Nas mãos do Eterno, se sente as palavras de Jesus, O vosso Pai que está nos céus, sabei bem do que necessitais...Quando começamos a perceber, na nossa caminhada que se aproxima um beco sem saída (e acho que já esbarrei com todos os que existem nas ruas das nossas vidas), muitos de nós desesperam, perdendo assim o equilíbrio necessário ao discernimento.Agora mesmo neste minuto que passou, tinha chegado ao tal beco, estava mesmo com o nariz encostado a parede...(pelas almas dos justos que testemunham por mim e eu assumo esse testemunho como verdadeiro suportando consequências vindouras) olhei para cima e fechei os olhos...dizendo...Pai é cheguei aqui, preciso de ajuda e Tu sabes...Nesse momento o telefone tocou...e o resto podem depreender por vós...Mas não confundam estar nas mãos do Eterno, com não fazer nada...pois só chega a becos quem caminha, parado nem ali chegaria.Ele ajuda...sempre e no momento certo para Ele; não para nós, nós queremos tudo para ontem, Ele quer que aconteça no momento presente o único que existe, que é onde o Senhor habita Sempre

Bem hajas Pai Eterno e Misterioso que Te desvendas com tanto Amor que ainda que habituado à tua Presença no mundo e em nós nunca deixo de me surpreender com a beleza e novidade desse teu Amor que nos enobrece e ensina como nada mais o que consegue fazer.
Eu Amo-Te Creio-Te e Professo-Te.
Totus Tuus

O lugar do homem na escala da perfeição dos seres


Santo Agostinho "Há pessoas que desejam saber só por saber, e isso é curiosidade; outras, para alcançarem fama, e isso é vaidade; outras, para enriquecerem com a sua ciência, e isso é um negócio mesquinho: outras, para serem edificadas, e isso é prudência; outras, para edificarem os outros, e isso é caridade. "









Eis o que quero te explicar agora:

o que põe o homem acima dos animais, seja qual for o nome com que designemos tal faculdade, seja mente ou espírito, ou com mais propriedade um e outro indistintamente, devemos reconhecer, que os animais podem ver, entender e sentir os objectos corporais, por meio do olfato, do gosto, do tacto e, frequentemente, porque encontramos esses dois vocábulos também nos Livros Sagrados – quando pois esse elemento superior domina no homem e comanda a todos os outros elementos que o constituem, ele encontra-se perfeitamente ordenado. Com efeito, vemos que temos muitos elementos comuns, não somente com os animais, mas também com as árvores e plantas, tais como: ingerir alimento, crescer, gerar, fortificar-se. Vemos que todas essas propriedades são concedidas igualmente às árvores, as quais pertencem a um grau bem ínfimo, entre os seres vivos. Constatamos ainda, e com mais penetração do que nós. Além do que há neles força, vigor, solidez dos membros, rapidez e grande agilidade de movimentos corporais. Em tudo isso, nós somos superiores a alguns deles, iguais a outros e, a vários dentre eles, inferiores. Sem dúvida, possuímos natureza genérica comum com os animais. Entretanto, a busca dos prazeres do corpo e a fuga dos dissabores constituem actividade da vida animal. Há ainda outras propriedades que não parecem convir aos animais, sem que, todavia sejam no homem as mais perfeitas, como, por exemplo, divertir-se e rir. Por certo, são expressões características do homem, mas as menos importantes, no julgamento de quem julga a natureza humana. Vem a seguir, o amor aos elogios e à glória e o desejo de dominar, tendências essas que também não pertencem aos animais. Contudo, não devemos nos julgar melhores do que eles, por possuirmos essas paixões. Pois tais inclinações, ao se revoltarem contra a razão, nos tornam infortunados. Ora, ninguém jamais se pretendeu superior a outros, por sua miséria. Por conseguinte, só quando a razão domina a todos os movimentos da alma, o homem deve se dizer perfeitamente ordenado. Porque não se pode falar de ordem justa, sequer simplesmente de ordem, onde as coisas melhores estão subordinadas às menos boas. 


Acaso não te parece ser assim? 


Então, quando a razão, a mente ou o espírito governa os movimentos irracionais da alma, é que está a dominar na verdade no homem aquilo que precisamente deve dominar, em virtude daquela lei que reconhecemos como sendo a lei eterna.

O Livre Arbítrio - Santo Agostinho




quinta-feira, 23 de junho de 2011

Adoro Te Devote



Adoro Te Devote

Adoro-Te com amor, Deus escondido,
Que sob estas espécies és presente,
Dou-Te o meu coração inteiramente
Em Tua contemplação desfalecido.

A vista, o tacto, o gosto nada sabem.
Só no que o ouvido sabe se há-de crer.
Creio em tudo o que o Filho de Deus veio dizer.
Nada mais verdadeiro pode ser 
Do que a própria Palavra da Verdade.

Na Cruz estava oculta a divindade,
Aqui também o está a humanidade.
E contudo, eu creio e o confesso,
Que ambas aqui estão na realidade,
E o que pedia o bom ladrão, eu peço.

Não vejo as chagas, como Tomé.
Mas confesso-Te, meu Deus e meu Senhor,
Faz-me ter cada vez em Ti mais fé,
Uma esperança maior e mais amor.

Ó memorial da morte do Senhor!
Ó vivo pão que ao homem dás a vida!
Que a minha alma sempre de Ti viva!
Que sempre lhe seja doce o Teu sabor!

Ó doce pelicano! Ó bom Jesus!
Lava-me com o Teu sangue, a mim, imundo,
Com esse sangue do qual uma só gota
Pode salvar do pecado todo o mundo.

Jesus, a Quem contemplo oculto agora,
Dá-me o que eu desejo ansiosamente:
Ver-Te, face a face, na Tua glória
E na glória contemplar-Te eternamente. 

Ámen.

Tomás de Aquino

terça-feira, 21 de junho de 2011

Conversas Contigo- A religião de Jesus - MENSAGEM NOVA




A RELIGIÃO DE JESUS

Algum dia, uma reforma na igreja cristã poderia causar um impacto suficientemente profundo de retomada dos ensinamentos religiosos inalterados de Jesus, o autor, a fonte e a realização da nossa fé. Vós podeis pregar uma religião sobre Jesus, mas, por força, vós deveis viver a religião de Jesus. No entusiasmo de Pentecostes, Pedro inaugurou involuntariamente uma nova religião, a religião do Cristo ressuscitado e glorificado. Mais tarde, o apóstolo Paulo transformou esse novo evangelho no cristianismo, uma religião que incorporava as suas próprias visões teológicas e que retratava a sua própria experiência pessoal com o Jesus da estrada de Damasco. A boa-nova do evangelho do Reino fundamenta-se na experiência religiosa pessoal do Jesus da Galiléia; o cristianismo baseia-se quase que exclusivamente na experiência religiosa pessoal do apóstolo
Paulo. A quase totalidade do Novo Testamento é devotada, não a retratar a vida religiosa, significativa e inspiradora, de Jesus, mas a uma discussão da experiência religiosa de Paulo e a um retrato das suas convicções religiosas pessoais. As únicas excepções notáveis, dentro dessa afirmação, afora certas partes de Mateus, de Marcos e de Lucas, são o Livro dos Hebreus e a Epístola de Tiago. Mesmo Pedro, nos seus escritos, apenas uma vez reflecte a vida pessoal religiosa do seu Mestre. O Novo Testamento é um documento cristão esplêndido, mas é um documento que pouco tem de Jesus. A vida de Jesus na carne retrata um crescimento religioso transcendente, desde as ideias iniciais do pavor primitivo e da reverência humana, passando por anos de comunhão espiritual pessoal, até que ele finalmente chegue àquele estado avançado e elevado de consciência da sua unidade com o Pai. E assim, em uma curta vida, Jesus passou por aquela experiência religiosa de progresso espiritual que o homem começa, na Terra, e que comumente completa apenas ao concluir a sua longa permanência nas escolas de aprendizado espiritual, nos níveis sucessivos da sua carreira pré-paradisíaca. Jesus progrediu, partindo de uma consciência
puramente humana, das certezas da fé da experiência religiosa pessoal, até as alturas espirituais sublimes da realização efectiva da sua natureza divina e, daí, para a consciência da sua associação íntima com o Pai Universal, para dirigir um universo. Ele progrediu do status humilde, de dependência mortal, que o levou espontaneamente a dizer àquele que o chamou de Bom Mestre: Por que me chamais de bom? Ninguém é bom a não ser Deus, até aquele estado sublime de consciência, da divindade realizada que o levou a exclamar: Qual dentre vós me sentencia de ter pecado?E essa ascensão progressiva, do humano ao divino, foi uma realização exclusivamente mortal. E quando ele tinha alcançado a divindade, assim, ele era ainda o mesmo Jesus humano, o Filho do Homem, tanto quanto o Filho de Deus.
Marcos, Mateus e Lucas guardam alguma coisa do quadro do Jesus humano lançando-se na luta magnífica para determinar a vontade divina e para cumprir essa vontade. João apresenta um quadro do Jesus triunfante, caminhando na Terra, na consciência plena da divindade. O grande erro, cometido por aqueles que estudaram a vida do Mestre, é que alguns o conceberam como
inteiramente humano, enquanto outros o consideraram apenas como divino. Durante toda a sua experiência ele foi, em verdade, tanto humano quanto divino; como ele é ainda agora. Mas o maior erro cometido consta de que, enquanto ficou reconhecido que o Jesus humano tinha uma religião, o Jesus divino (Cristo) transformou-se em uma religião, quase que da noite para o dia. O cristianismo, de Paulo, assegurou a adoração do Cristo divino, mas quase totalmente perdeu de vista o valente Jesus da Galiléia, humano, que lutou pelo valor da sua fé religiosa pessoal, e o heroísmo do seu Ajustador residente, que ascendeu do nível inferior da humanidade para tornar-se um com a divindade, transfornando-se, assim, no novo caminho vivo pelo qual todos os mortais podem ascender, dessa forma, da humanidade à divindade. Os mortais, em todos
os estágios de espiritualidade e em todos os mundos, podem encontrar na vida pessoal de Jesus aquilo que os fortalecerá e inspirará, no seu progresso desde o nível espiritual mais baixo, até os valores divinos mais elevados, do começo ao fim de toda a experiência religiosa pessoal. Na época em que foi escrito o Novo Testamento, os autores não apenas acreditavam muito profundamente na divindade do Cristo ressuscitado, também acreditavam, devota e sinceramente, no seu retorno imediato à Terra, para consumar o Reino celeste. Essa fé fortalecida no retorno imediato do Senhor teve muito a ver com a tendência de omitir, dos registos, aquelas referências que retratavam as experiências e os atributos puramente humanos do Mestre. Todo o movimento cristão teve a tendência de afastar-se do retrato humano de Jesus de Nazaré, orientando-se para a exaltação do Cristo ressuscitado, o Senhor Jesus Cristo glorificado, e que em breve retornaria. Jesus fundou a religião da experiência pessoal, ao fazer a vontade de Deus e ao servir à irmandade humana; Paulo fundou uma religião, na qual o Jesus glorificado tornou-se o objecto da adoração e a irmandade consistiu dos irmãos que eram crentes do Cristo divino. Na dádiva outorgada por Jesus, esses dois conceitos eram potenciais na sua vida divina-humana e, em verdade, é uma pena que os seus seguidores não tivessem conseguido criar uma religião unificada, que poderia ter dado um reconhecimento próprio a ambas, à natureza humana e à natureza divina do Mestre, tal como estavam inseparavelmente ligadas na sua vida terrena e tão gloriosamente expostas no evangelho original do Reino. Vós não ficaríeis, nem chocados, nem perturbados pelos fortes pronunciamentos de Jesus, e para isso basta que vos lembreis de que ele era o religioso mais devotado, e de todo o seu coração, em todo o mundo. Ele era um mortal totalmente consagrado, dedicado, sem reservas, a fazer a vontade do seu Pai. Muitas das suas afirmações, aparentemente duras, eram mais como uma confissão pessoal de fé e uma promessa de devoção, do que comandos dados para os seus seguidores. E foi essa mesma singularidade de propósito, e de devoção não egoísta, que o
capacitou a efectivar um progresso, tão extraordinário, na conquista da mente humana, em uma vida tão curta. Muitas das suas declarações deveriam ser consideradas como confissões do que ele exigia de si próprio, em vez de uma exigência para todos os seus seguidores. Na sua devoção à causa do Reino, Jesus queimou todas as pontes atrás de si; ele sacrificou tudo o que pudesse ser um obstáculo para a realização da vontade do seu Pai. Jesus abençoava os pobres, porque em geral eles eram sinceros e pios; ele condenava os ricos,
porque em geral eram devassos e irreligiosos. Ele condenaria igualmente os pobres irreligiosos e louvaria os ricos consagrados e pios. Jesus fazia os homens sentirem-se, no mundo, como se estivessem em casa; ele os libertava do tabu escravizador e ensinava a eles que o mundo não era fundamentalmente mau. Ele não
almejava escapar da sua vida terrestre; ele dominou uma técnica de fazer a vontade do Pai de um modo aceitável, enquanto na carne. Ele atingiu uma vida religiosa idealista, no meio, mesmo, de um mundo realista. Jesus não partilhava da visão pessimista que Paulo tinha da humanidade. O Mestre via os homens como filhos de Deus e anteviu um futuro magnífico e eterno para aqueles que escolhiam sobreviver. Ele não era um céptico moral; ele via o homem positivamente, não negativamente. Ele via a maioria dos homens como fracos, mais do que como perversos, mais como perturbados do que depravados. Mas, não importando o status deles, eram todos filhos de Deus e irmãos seus. Ele ensinou os homens a dar um elevado valor a si próprios, no tempo e na eternidade. Por causa dessa estima elevada, que Jesus tinha pelos homens, ele estava disposto a dedicar-se ao serviço ininterrupto da humanidade. E foi esse infinito apreço ao finito, o que fez da regra de ouro um factor vital na sua religião. Que mortal deixaria de se elevar pela fé extraordinária que Jesus tinha nele? Jesus não propôs regras para o avanço social; a sua missão era religiosa, e a religião é uma experiência exclusivamente individual. A última meta e de realização mais avançada da sociedade não pode esperar nunca transcender a fraternidade que Jesus ofereceu aos homens, baseada no reconhecimento da paternidade  Deus. O ideal de toda a realização social apenas pode ser cumprido com a vinda deste Reino divino.

 פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva    (como pedido assim é feito)  
Bem hajam na luz e com a Luz  
P.S. todos os post's que têm por titulo "Conversas Contigo" ou "Conversas no Silêncio" são por mim formatados e inseridos. Esta é a parte que me cabe em reconhecimento de Autoria.

Conversas Contigo XXXVIII - A SUPREMACIA DA RELIGIÃO (parte 2/2)





Parte 2

Deus não é uma mera invenção do idealismo do homem; ele é a fonte de todos os discernimentos e valores supra-animais. Deus não é uma hipótese formulada para unificar os conceitos humanos da verdade, da beleza e da bondade; ele é a personalidade de amor, de Quem se derivam todas essas manifestações do universo. A verdade, a beleza e a bondade no mundo do homem são unificadas pela espiritualidade crescente da experiência dos mortais que ascendem às realidades do Paraíso. A unidade na verdade, na beleza e na bondade só pode ser realizada na experiência espiritual da personalidade conhecedora de Deus. A moralidade é o solo preexistente essencial, de consciência pessoal de Deus, é a realização pessoal da presença interna do Ajustador, mas essa moralidade não é, nem a fonte da experiência religiosa, nem o discernimento espiritual resultante.
A natureza moral é supra-animal, mas é sub-espiritual. A moralidade é equivalente ao reconhecimento do dever, à compreensão-realização da existência do certo e do errado. A zona moral que se interpõe entre o tipo de mente animal e os tipos humanos de mente, como a moroncial, funciona entre a esfera material e a espiritual de realização da personalidade. A mente evolucionária é capaz de descobrir a lei, a moral e a ética; mas o espírito outorgado, o Ajustador residente, revela, à mente humana em evolução, o provedor da lei, o Pai-fonte de tudo o que é verdadeiro, belo e bom; e um homem, assim iluminado, tem uma religião e está espiritualmente equipado para começar a longa e aventurosa busca de Deus.
A moralidade não é necessariamente espiritual; ela pode ser integral e puramente humana, se bem que a verdadeira religião acentue todos os valores morais, tornando-os mais significativos. A moralidade sem religião não consegue revelar a bondade última, e também não consegue assegurar a sobrevivência, nem dos seus próprios valores morais. A religião assegura a elevação, a glorificação, e a sobrevivência de tudo o que a moralidade reconhece e aprova.
A religião está acima da ciência, da arte, da filosofia, da ética e da moral, mas sem ser independente delas. Elas estão, todas, indissoluvelmente inter-relacionadas na experiência humana, pessoal e social. A religião é a suprema experiência do homem, enquanto ele está na sua natureza mortal; mas a língua finita torna, para sempre, impossível à teologia retratar adequadamente a experiência religiosa verdadeira.
O discernimento religioso possui o poder de transformar a derrota em desejos mais elevados e em novas determinações. O amor é a mais elevada motivação que o homem pode utilizar na sua ascensão no universo. Mas o amor, despojado de verdade, de beleza e de bondade, é um sentimento apenas, uma distorção filosófica, uma ilusão psíquica, um engano espiritual. O amor deve sempre ser redefinido em níveis sucessivos de progressão moroncial e de progressão espiritual.
A arte resulta da tentativa do homem de escapar da falta de beleza no seu meio ambiente material; é um gesto na direcção do nível moroncial. A ciência é o esforço do homem para resolver os enigmas aparentes do universo material. A filosofia é uma tentativa do homem de unificar a experiência humana. A religião é o gesto supremo do homem, o seu magnífico movimento, na tentativa de alcançar a realidade final, na sua determinação de encontrar Deus e de ser como Ele. No domínio da experiência religiosa, a possibilidade espiritual é uma realidade potencial. O impulso espiritual que o homem tem de avançar não é uma ilusão psíquica. Pode ser que nem toda a fantasia do homem sobre o universo seja um facto, mas muito nela é verdadeiro. A vida de alguns homens é grande e nobre demasiadamente para se abaixar ao nível de um sucesso conquistado. O animal deve adaptar-se ao meio ambiente, mas o homem religioso transcende o seu ambiente e, desse modo, escapa das limitações do mundo material presente, por meio desse discernimento de amor divino. Esse conceito de amor gera, na alma do homem, aquele esforço supra-animal para encontrar a verdade, a beleza e a bondade; e quando ele as encontra, ele é glorificado no abraço delas; ele é consumido pelo desejo de vivê-las e cumpri-las
segundo a rectidão. Não vos desencorajeis; a evolução humana ainda está em progresso, e a revelação de Deus ao mundo, em Jesus e através de Jesus, não deixará de acontecer. O grande desafio ao homem moderno é realizar uma comunicação melhor com o Monitor divino (centelha Divina) que reside dentro da mente humana. A maior aventura do homem na carne consiste no esforço, bem equilibrado e sadio, de ultrapassar as fronteiras da auto consciência penetrando nos domínios imprecisos da consciência embrionária da alma, em um esforço, de todo o seu coração, para alcançar a região fronteiriça da consciência do espírito o contacto com a divina presença. Essa experiência constitui a consciência de Deus, uma experiência que confirma, de um modo poderoso, a verdade preexistente da experiência religiosa de conhecer a Deus. Uma consciência
tal, do espírito, é equivalente ao conhecimento da factualidade da filiação a Deus. De qualquer outro modo, a certeza da filiação é uma experiência de fé. E a consciência de Deus é equivalente à integração do eu com o universo, nos seus níveis mais elevados de realidade espiritual. Apenas o conteúdo espiritual, de qualquer valor, é imperecível. Aquilo que é mesmo verdadeiro, belo e bom não pode perecer, pois, na experiência humana. Se o homem escolher a não-sobrevivência, então o Ajustador sobrevivente conservará, consigo,
aquelas realidades nascidas do amor e nutridas pelo serviço. E todas essas coisas são uma parte do Pai Universal. O Pai é amor vivo, e essa vida do Pai está nos seus Filhos. E o espírito do Pai está nos filhos dos seus Filhos os homens mortais. Quando tudo estiver dito e feito, a ideia de um Pai será ainda o conceito humano mais elevado de Deus.

פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva   

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