Só uma imensa vontade de partilha, para que a todos tudo chegue, me move...tudo o que seja pensado acima desta "fasquia" medida por uma fraqueza humana (EU mesmo) mas confiante na Providência Divina, são meras suposições humanas que eu declino em amor e verdade perante Aquele que "sonda os corações e conhece os pensamentos mais escondidos."


"Sobre os teu muros Jerusalém colocarei sentinelas que dia e noite anunciarão o NOME do SENHOR."


Não faz o obreiro mais do que lhe é devido.


Discípulo do Mestre Jesus Cristo

Servidor do Pai Criador em espírito e verdade

Porque assim quer o PAI que O sirvam

e Adorem

domingo, 20 de novembro de 2011

Conversas contigo XLII - O Conceito de Deus (Jesus aos Apóstolos)



Os doze apóstolos, numa noite, fizeram a Jesus várias perguntas sobre o Pai no céu.(…) As respostas do Mestre a essas perguntas podem ser mais bem apresentadas pelo seguinte resumo, apresentado numa linguagem moderna:
Jesus (…) em essência eis o que disse: Não sabeis das tradições de
Israel em relação ao crescimento da ideia de Yavé, e acaso sois ignorantes sobre os ensinamentos das escrituras a respeito da doutrina de Deus? E então o Mestre continuou a instruir os apóstolos sobre a evolução do conceito da Deidade, no curso do desenvolvimento do povo judeu. Ele chamou a atenção para as seguintes fases do crescimento da ideia de Deus:
1. Yavé o Deus dos clãs do Sinai. Esse foi o conceito primitivo da Deidade, que Moisés exaltou ao nível mais alto como o Senhor Deus de Israel. O Pai no céu nunca deixa de aceitar a adoração sincera dos seus filhos na Terra, não importando quão imaturo seja o conceito da Deidade que tenham, nem por que nome eles simbolizam esta natureza divina.
2. O Altíssimo. Esse conceito do Pai no céu foi proclamado por Melquisedeque a Abraão tendo sido levado até bem longe de Salém por aqueles que, posteriormente, acreditaram nessa ideia ampliada e expandida da Deidade. Abraão e o seu irmão deixaram Ur, por causa do estabelecimento da adoração do sol, e tornaram-se crentes nos ensinamentos de Melquisedeque sobre El Elyon o Deus Altíssimo. O conceito deles, sobre Deus, era composto de uma fusão das
antigas idéias da Mesopotâmia com a da doutrina do Altíssimo.
3. El Shadai. Durante esses dias primitivos, muitos dos hebreus adoravam El Shadai, o conceito egípcio do Deus do céu, sobre o qual eles aprenderam durante o seu cativeiro na terra do Nilo. Muito depois dos tempos de Melquisedeque, todos esses três conceitos de Deus tornaram-se fundidos, formando a doutrina da Deidade criadora, o Senhor Deus de Israel.
4. Eloim. Desde os tempos de Adão, o ensinamento sobre a Trindade do Paraíso tem perdurado. Não vos lembrais como as escrituras iniciam, afirmando que No começo os Deuses (no original está escrito Deuses e não Deus como lemos hoje em todas as Bíblias) criaram os céus e a Terra? Isso indica que, quando esse registo foi feito, o conceito de três Deuses em Um, na Trindade, tinha encontrado um lugar na religião dos nossos antepassados.
5. O Supremo Yavé. Na época de Isaías essas crenças sobre Deus tinham-se expandido até ao conceito de um Criador Universal, que era simultaneamente Todo-Poderoso e  misericordioso. E esse conceito de Deus, em evolução e em ampliação, virtualmente suplantou todas as ideias anteriores da Deidade, na religião dos nossos pais.
6. O Pai no céu. E agora, conhecemos Deus como o nosso Pai no céu. O nosso ensinamento oferece uma religião em que o crente é um filho de Deus. Essa é a boa-nova do evangelho do Reino do céu. Coexistentes com o Pai, há o Filho e há o Espírito, e a revelação da natureza e o ministério dessas Deidades do Paraíso continuarão a ampliar-se e a iluminar as idades sem fim, da progressão espiritual eterna dos filhos ascendentes de Deus. Em todas as épocas e durante todas as idades, a verdadeira adoração de qualquer ser humano no que concerne ao seu progresso espiritual individual é reconhecida, pelo espírito residente, como uma homenagem feita ao Pai no céu. (…) Como permaneciam sentados, diante de Jesus, em silêncio, o Mestre continuou: E vós teríeis conhecido essas verdades, caso
tivésseis lido as escrituras. Acaso não lestes em Samuel, onde ele diz: E a raiva do Senhor foi incitada contra Israel, tanto assim que ele colocou David contra eles, dizendo, ide e fazei o censo de Israel e de Judá?E isso não era estranho porque, nos dias de Samuel, os filhos de Abraão realmente acreditavam que Yavé criara tanto o bem, quanto o mal. No entanto, quando um escritor posterior narrou esses acontecimentos, depois da ampliação do conceito que os judeus
faziam da natureza de Deus, ele não atribuiu o mal a Yavé; e, por conseguinte, ele disse: E Satanás levantou-se contra Israel e levou David a fazer o censo de Israel. Acaso não podeis perceber que
tais registos das escrituras mostram, claramente, como o conceito da natureza de Deus continuou a crescer de uma geração para a outra?
De novo deveríeis ter percebido o crescimento da compreensão da lei divina em perfeita harmonia com os conceitos, em ampliação, da divindade. Quando os filhos de Israel saíram do Egipto, nos dias anteriores à ampliação da revelação de Yavé, eles possuíam os dez mandamentos que lhes serviram de lei, até os tempos em que acamparam diante do Sinai. E esses dez mandamentos eram:
1. Não adorarás nenhum outro deus, pois o Senhor é um Deus ciumento.
2. Não elaborarás deuses com imagens fundidas.
3. Não negligenciarás a observação da festa do pão sem levedura.
4. De todos os varões dos homens ou do gado, os primogénitos são meus, disse o Senhor.
5. Durante seis dias poderás trabalhar, mas no sétimo dia descansarás.
6. Não deixarás de observar a festa dos primeiros frutos e a festa da colheita no final do ano.
7. Não oferecerás o sangue de nenhum sacrifício com pão feito com levedura.
8. Do sacrifício da festa da Páscoa, não sairás antes que chegue a manhã seguinte.
9. O primeiro entre os primeiros frutos da terra, vós os trareis para a casa do Senhor, vosso Deus.
10. Não ferverás um cabrito no leite da mãe dele.
E então, entre os trovões e os relâmpagos do Sinai, Moisés deu a eles os dez mandamentos novos, os quais, todos vós estais de acordo, são afirmações mais dignas de acompanhar os conceitos ampliados da Deidade de Yavé. E nunca tereis notado que esses mandamentos estão
registados duas vezes nas escrituras; que, no primeiro caso, a razão para a observação do sábado é a libertação do Egipto; enquanto em um registo posterior as crenças religiosas, dos nossos pais, que avançavam, exigiam que a razão para a observação do sábado fosse mudada, passando a ser em reconhecimento ao facto da criação?
E então vós vos lembrareis de que uma vez mais no dia do maior esclarecimento espiritual de Isaías esses dez mandamentos negativos foram transformados na grande e positiva lei do amor, o comando de amar a Deus acima de tudo, e ao vosso semelhante como a vós próprios. E é essa lei suprema de amor a Deus e ao homem que eu também declaro a vós como constituindo todo o dever do homem.

פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva  

(como pedido assim é feito) 
Bem hajam na luz e com a Luz 
P.S. todos os post's que têm por titulo "Conversas Contigo" ou "Conversas no Silêncio" são por mim formatados e inseridos. Esta é a parte que me cabe em reconhecimento de Autoria.

Conversas Contigo - SEGUNDO DISCURSO SOBRE A RELIGIÃO - a Religião do espírito



Vós viestes de entre os vossos companheiros que escolheram permanecer satisfeitos com uma religião da mente, que almejam pela segurança e preferem o conformismo. Vós escolhestes trocar os vossos sentimentos, de certeza autoritária, pela segurança do espírito, que vem da fé cheia de audácia e progressão. Vós ousastes protestar contra a pegajosa prisão da religião institucionalizada e rejeitar a autoridade das tradições escritas, que estão agora sendo consideradas como a palavra de Deus. O nosso Pai, de facto, falou por intermédio de Moisés, Elias, Isaías, Amós e Oséias, mas Ele não cessou de ministrar palavras de verdade ao mundo, quando esses profetas antigos colocaram um fim nas suas afirmações. Meu Pai não tem preferências por raças, nem por gerações, no sentido de que a palavra da verdade seja condescendida a uma idade e contida em uma outra. Não cometais a loucura de chamar de divino àquilo que é totalmente humano, e não deixeis de perceber as palavras da verdade mesmo não provindo dos oráculos tradicionais de suposta inspiração. Eu vos convoquei a nascer de novo, a nascer do espírito. Eu vos tirei das trevas do autoritarismo, da letargia da tradição, para a luz transcendente da realização da possibilidade de fazerdes, para vós próprios, a maior descoberta que é possível à alma humana realizar – a experiência superna de encontrar Deus para vós próprios, dentro de vós próprios, e por vós próprios, e de fazerdes de tudo isso, um facto na vossa própria experiência pessoal. E, assim, vós podeis passar da
morte para a vida, do autoritarismo da tradição para a experiência de conhecer a Deus; assim vós passareis das trevas à luz, de uma fé racial herdada a uma fé pessoal conquistada pela experiência real. E, por meio disso, ireis progredir, de uma teologia da mente, passada a vós pelos vossos ancestrais, a uma verdadeira religião do espírito, que será edificada nas vossas almas como um dom eterno. A vossa religião passará da mera crença intelectual na autoridade tradicional, para a experiência factual da fé viva, que é capaz de captar a realidade de Deus e tudo o que está relacionado ao espírito divino do Pai. A religião da mente vos vincula irremediavelmente ao passado; a religião do espírito consiste na revelação progressiva e vos conclama a realizações mais elevadas e mais santificadas, de ideais espirituais e de realidades eternas. Conquanto a religião da autoridade possa comunicar um sentimento presente de segurança estabelecida, por essa satisfação transitória vós pagais como preço a perda da vossa liberdade espiritual e da liberdade religiosa. Meu Pai não exige de vós, como preço de entrada no Reino do céu, que devêsseis forçar a vós próprios a aceitar uma crença em coisas que são espiritualmente repugnantes, profanas e não verdadeiras. Não é exigido de vós que o vosso próprio senso de misericórdia, justiça e verdade devesse ser ultrajado pela submissão a um sistema de formas religiosas e de cerimoniais desgastados. A religião do espírito vos deixa sempre livres para seguir a verdade até onde quer que o vosso espírito vos possa conduzir. E quem pode julgar – talvez esse espírito possa ter alguma coisa a comunicar a essa geração, que outras gerações tenham recusado-se a escutar? Que vergonha que aqueles falsos instrutores religiosos arrastem as almas famintas de volta ao passado, distante e obscuro, e que lá as deixem! E assim essas pessoas desafortunadas ficam condenadas a tornar-se amedrontadas frente a todas as novas descobertas, a desconcertar-se com toda a nova revelação da verdade. O profeta que disse: “Aquele cuja mente permanece com Deus será mantido em perfeita paz”, não era um mero crente intelectual da teologia autoritária. Esse ser humano, conhecedor da verdade, tinha descoberto a Deus; ele não estava meramente falando de Deus.
Eu aconselho-vos a desistir da prática de sempre citar os profetas de outrora e de louvar os heróis de Israel e, em vez disso, a aspirar a tornar-vos profetas vivos do Altíssimo e heróis espirituais do Reino que virá. Honrar os líderes conhecedores de Deus, do passado, pode de facto valer a pena, mas por que, ao fazer isto, deveis sacrificar a experiência suprema da existência humana: encontrar a Deus por vós próprios e conhecê-Lo nas vossas próprias almas?
Cada raça da humanidade tem a sua própria abordagem mental da existência humana; e, pois, a religião da mente deve sempre ser fiel a esses vários pontos de vista raciais. As religiões autoritárias nunca podem chegar à unificação. A unidade humana e a fraternidade entre os mortais somente podem ser alcançadas por meio da supra-dotação dada pela religião do espírito. As mentes podem diferir racialmente, mas toda a humanidade é residida pelo mesmo espírito divino e eterno. A esperança da irmandade humana só pode ser realizada quando, e na medida em que, as religiões mentais autoritárias divergentes tornarem-se impregnadas e eclipsadas pela religião unificadora e enobrecedora do espírito – a religião da experiência espiritual pessoal. As religiões da autoridade só podem dividir os homens e arregimentá-los em frentes conscientes uns contra os outros; a religião do espírito progressivamente congregará os homens e os levará a tornar-se compreensivos e compassivos uns para com os outros. As religiões autoritárias exigem dos homens uniformidade na crença, mas isso é impossível de ser alcançado no estado presente de coisas no mundo. A religião do espírito requer apenas unidade de experiência – uniformidade de destino –, permitindo a plena diversidade de crenças. A religião do espírito requer uniformidade apenas de visão interior, não uniformidade de ponto de vista nem de enfoque. A religião do espírito não requer uniformidade de ponto de vista intelectual, requer apenas a unidade dos sentimentos espirituais. As religiões da autoridade cristalizam-se em credos sem vida; a religião do espírito cresce em alegria e na liberdade dos feitos enobrecedores, no serviço do amor e na ministração da misericórdia. Mas, atenção, que nenhum de vós olhe com desdém os filhos de Abraão, só porque eles caíram nesses maus tempos de esterilidade tradicional. Os nossos ancestrais entregaram-se à busca persistente e apaixonada de Deus, e eles encontraram-No, como nenhuma outra raça de homens jamais O conheceu desde os tempos de Adão, que sabia muito a esse respeito, pois era ele próprio um Filho de Deus. O meu Pai não deixou de observar a luta longa e incansável de Israel, desde os dias de Moisés, para encontrar Deus e para conhecer a Deus. Durante muitas gerações os judeus não cessaram de trabalhar, de suar, sofrer, penar e suportar os sofrimentos e experimentar as tristezas de um povo incompreendido e desprezado, tudo para que pudessem chegar um pouco mais perto da descoberta da verdade sobre Deus. E, não obstante todos os fracassos e fraquezas de Israel, os nossos pais, progressivamente, desde Moisés aos tempos de Amós e Oséias,
revelaram cada vez mais, a todo o mundo, uma imagem sempre mais clara e mais verdadeira do Deus eterno. E, assim, o caminho foi preparado para a revelação ainda maior do Pai, da qual vós fostes chamados a compartilhar. Nunca esqueçais de que só há uma aventura que pode ser mais satisfatória e emocionante do que tentar descobrir a vontade do Deus vivo, e essa é a experiência suprema de tentar honestamente fazer essa vontade divina. E não deixeis de lembrar-vos de que a vontade de Deus pode ser feita, em qualquer ocupação terrena. Não há vocações que sejam santas e vocações que sejam seculares. Todas as coisas são sagradas, nas vidas daqueles que são guiados pelo espírito; isto é, subordinados à verdade, enobrecidos pelo amor, dominados pela misericórdia, e controlados pela equanimidade – a justiça. O espírito que o meu Pai e eu enviaremos ao mundo não é apenas o Espírito da Verdade, mas é também o espírito da beleza idealista. Deveis cessar de buscar a palavra de Deus apenas nas páginas dos registos antigos e com autoridade teológica. Aqueles de vós que nascestes do espírito de Deus ireis, doravante, discernir a palavra de Deus, independentemente de onde ela pareça ter origem. Não há que se depreciar a verdade divina pelo facto de ser aparentemente humano o canal usado para a sua apresentação. Muitos dos vossos irmãos têm mentes que aceitam a teoria de Deus, enquanto espiritualmente deixam de compreender a presença de Deus. E essa é exactamente a razão pela qual eu tenho tão frequentemente vos ensinado que o Reino do céu pode ser mais bem compreendido, se adquirirdes a atitude espiritual sincera de uma criança. Não é a imaturidade mental da criança o que eu vos recomendo, é mais a simplicidade espiritual desse pequeno ser, a sua facilidade de crer e a confiança plena dele. Não é tão importante que devêsseis considerar o facto da existência de Deus, é mais importante que cresçais na capacidade de sentir a presença de Deus. Quando principiardes a encontrar Deus na vossa alma, em breve vós começareis a descobri-Lo nas almas dos outros homens e, finalmente, em todas as criaturas e criações de um poderoso universo. Mas que chance tem o Pai de aparecer como um Deus de lealdades supremas, e de ideais divinos, nas almas de homens que pouco ou nenhum tempo dedicam à contemplação reflexiva de tais realidades eternas? Se bem que a mente não seja o assento da natureza espiritual, a mente é de facto o portal para essa natureza espiritual. Não cometais, contudo, o erro de tentar provar a outros homens que vós encontrastes a Deus; vós não podeis conscientemente gerar uma prova válida para tal, se bem que existam duas demonstrações positivas e poderosas do fato de que vós sois conhecedores de Deus, e elas são:

1. Os frutos do espírito de Deus, que se mostram na rotina diária da vossa vida.

2. O facto de todo o plano da vossa vida fornecer uma prova positiva de que vós tendes, sem reservas, arriscado tudo o que sois e que possuís, na aventura da sobrevivência após a morte, na busca da esperança de encontrar o Deus da eternidade, cuja presença vós provastes antecipadamente no tempo.
Agora, não vos equivoqueis, o meu Pai responderá sempre à mais débil chama de fé. Ele toma nota das emoções físicas e supersticiosas do homem primitivo. E com essas almas honestas, mas temerosas, cuja fé é tão fraca que chega a ser só um pouco mais do que a conformidade intelectual de uma atitude passiva de consentimento às religiões autoritárias, o Pai está sempre alerta para honrar e fomentar até mesmo todas essas fracas tentativas de alcançá-Lo. Mas vós, que fostes chamados da escuridão para a luz, é esperado que creiais de todo o coração; a vossa fé irá dominar as atitudes combinadas do corpo, da mente e do espírito. Sois meus apóstolos e, para vós, a religião não se transformará em um abrigo teológico, para o qual podeis fugir com medo de enfrentar as duras realidades do progresso espiritual e a aventura idealista; mas a vossa religião irá transformar-se, mais, no facto da experiência real a testificar que Deus vos encontrou, vos idealizou, vos enobreceu e vos espiritualizou, e que já vos alistastes na aventura eterna de encontrar esse Deus, que já vos encontrou e vos filiou. E quando Jesus terminou de falar, ele fez um sinal a André e, apontando para o oeste, para a
Fenícia, disse: “Sigamos, pois, o nosso caminho”.

 פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva  

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Conversas Contigo - DISCURSO SOBRE A VERDADEIRA RELIGIÃO




Esse discurso memorável sobre a religião, resumido e reformulado em linguagem moderna, deu expressão às verdades seguintes:
As religiões do mundo têm duas origens – a natural e a da revelação – em qualquer época e no meio de qualquer povo podem ser encontradas três formas distintas de devoção religiosa:
1. A religião primitiva. O impulso seminatural e instintivo de temer as energias misteriosas e de adorar as forças superiores; principalmente em uma religião da natureza física, a religião do medo.
2. A religião da civilização. Os conceitos e as práticas religiosas que avançam, das raças civilizadas – a religião da mente – a teologia intelectual cuja autoridade é a tradição religiosa estabelecida.
3. A verdadeira religião a religião da revelação. A revelação dos valores supra-naturais, uma visão com um discernimento parcial das realidades eternas, um vislumbre da bondade e da beleza do carácter infinito do Pai no céu – a religião do espírito, tal como fica demonstrada na experiência humana.
O Mestre recusou-se a depreciar a religião dos sentidos físicos e dos medos supersticiosos do homem natural, embora deplorasse o facto de que tanto dessa forma primitiva de adoração perdurasse nas formas de religiões das raças mais inteligentes da humanidade. Jesus deixou claro que a grande diferença entre a religião da mente e a religião do espírito é que, enquanto a primeira é sustentada pela autoridade eclesiástica, a última é totalmente baseada na experiência humana. E então o Mestre, no seu momento de ensinar, continuou deixando claras as seguintes verdades:
Até que as raças se tornem altamente inteligentes e mais amplamente civilizadas, persistirão muitas dessas cerimónias infantis e supersticiosas, que são tão características das práticas da religião evolucionária dos povos primitivos e retrógrados. Enquanto a raça humana progride até o nível de um reconhecimento mais elevado e mais geral das realidades da experiência espiritual, uma grande quantidade de homens e mulheres continuará a demonstrar uma preferência pessoal por aquelas religiões autoritárias, que exigem apenas um consentimento intelectual. A religião do espírito, ao contrário, requer uma participação activa da mente da alma na aventura da fé, no corpo a corpo com as realidades rigorosas da experiência humana progressiva. A aceitação das religiões tradicionais, de autoridade, apresenta uma saída fácil para a urgência que o homem tem de buscar satisfação para os anseios da sua natureza espiritual. As religiões estabelecidas, cristalizadas e bem assentadas, de autoridade, proporcionam um refúgio pronto para dentro do qual a alma desatenta e perturbada do homem pode escapar, quando fustigada pelo medo e atormentada pela incerteza. Uma tal religião solicita dos seus devotos, como preço a ser pago pelas satisfações e seguranças oferecidas, apenas um consentimento passivo e puramente intelectual. E por muito tempo ainda viverão na Terra, esses indivíduos temerosos, hesitantes e acomodados que preferirão assegurar assim as suas consolações religiosas, ainda que, arriscando a sorte com as religiões de autoridade, comprometam a soberania da personalidade, degradem a dignidade do respeito próprio e renunciem totalmente ao direito de participar da mais emocionante e inspiradora de todas as experiências humanas possíveis: A busca pessoal da verdade, a alegria de encarar os perigos da descoberta intelectual, a determinação de explorar as realidades da experiência religiosa pessoal, a satisfação suprema de experienciar o triunfo pessoal da realização factual da vitória da fé espiritual sobre a dúvida intelectual ganha honestamente, na aventura suprema de toda a existência humana – o homem buscando a Deus, para si próprio e por si próprio, e encontrando-O. A religião do espírito significa esforço, luta, conflito, fé, determinação, amor, lealdade e progresso. A religião da mente – a teologia da autoridade – requer pouco ou nenhum desses exercícios dos seus crentes formais. A tradição é um refúgio seguro e um caminho fácil para as almas temerosas e acanhadas, que instintivamente evitam as lutas espirituais e as incertezas mentais que estão associadas a essas viagens da fé, de aventuras ousadas, no alto-mar da verdade inexplorada em busca das margens distantes de realidades espirituais. Essas realidades espirituais podem ser descobertas pela mente humana progressiva, e experimentadas pela alma humana em evolução. E Jesus continuou dizendo: “Em Jerusalém os líderes religiosos formularam as várias doutrinas dos seus instrutores tradicionais e dos profetas de outras épocas, formando um sistema estabelecido de crenças intelectuais, em uma religião autoritária. O apelo de todas essas religiões é, sobretudo, à mente. E agora estamos para entrar em um conflito mortal com tal religião, pois iremos muito em breve começar a proclamação ousada de uma nova religião – uma religião que não é uma religião no sentido actualmente dado a essa palavra, uma religião que faz o seu apelo principal ao espírito divino do meu Pai, que reside na mente do homem; uma religião que tirará a sua autoridade dos frutos da sua aceitação; e esses frutos irão certamente aparecer na experiência pessoal de todos aqueles que real e verdadeiramente tornam-se apoiantes e crentes das verdades dessa comunhão espiritual mais elevada. E, agora, qual de vós preferiria tomar esse caminho fácil, conformando-se a uma religião estabelecida e fossilizada, como a que é defendida pelos fariseus em Jerusalém, a sofrer as dificuldades e perseguições que virão juntas com a missão de proclamar um caminho melhor de salvação para os homens, podendo nesse caminho experimentardes a satisfação de descobrir por vós próprios as belezas das realidades de uma experiência viva e pessoal, as verdades eternas e a grandiosidade suprema do Reino do céu? Será que sois amedrontados e moles; será que buscais coisas fáceis? Estais com medo de confiar o vosso futuro nas mãos do Deus da verdade, e de quem sois filhos? Estais desconfiados do Pai, cujos filhos sois vós? Será que ireis voltar ao caminho fácil da certeza e da acomodação intelectual, na religião da autoridade tradicional, ou ireis preparar-vos para ir à frente comigo, até aquele futuro incerto e turbulento, da proclamação das novas verdades da religião do espírito, o Reino do céu nos corações dos homens?” “Ide agora, cada um por si, cada homem e mulher a sós com o Pai, e encontrai uma resposta não emocional para a minha pergunta e, tendo encontrado uma atitude verdadeira e sincera de alma, dizei a vossa resposta livre e ousadamente ao meu Pai e vosso Pai, cuja vida infinita de amor é o espírito mesmo da religião que proclamamos”.

(Continua…)

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Conversas contigo - da Boca do Mestre 2/2



Da boca do Mestre - 2

Ganid estava, nessa época, começando a perceber como o seu tutor gastava o seu tempo de lazer em um ministério pessoal, pouco comum, para com os seus semelhantes, e o jovem indiano decidiu descobrir o motivo dessas actividades incessantes. E perguntou: Por que tu te ocupas tão continuamente em falar com estranhos?E Jesus respondeu: Ganid, nenhum homem é estranho para aquele que conhece a Deus. Na experiência de encontrar o Pai no céu, tu descobres que todos os homens são irmãos teus; e como pode parecer estranho que alguém se regozije com o encontro de um irmão descoberto recentemente? Tornarmo-nos amigos de irmãos e irmãs e saber dos seus problemas e aprender a amá-los é a suprema experiência da vida. Essa foi uma conversa que durou até tarde da noite, no curso da qual o jovem homem pediu a Jesus que lhe contasse sobre a diferença entre a vontade de Deus e o acto humano da escolha, que é também chamado de vontade. Em essência, Jesus disse: A vontade de Deus é o caminho de Deus, é compartilhar da escolha de Deus em face de qualquer alternativa potencial. Fazer a vontade de Deus, portanto, é a experiência progressiva de tornar-se mais e mais como Deus; e Deus é a fonte e o destino de tudo o que é bom, belo e verdadeiro. A vontade do homem é o caminho do homem, a soma e a essência daquilo que o mortal escolhe ser e fazer. A vontade é a escolha deliberada de um ser autoconsciente, que toma a decisão-conduta baseada na reflexão inteligente. As vontades humanas que estão inteiramente ocupadas em tomar apenas decisões temporais, sobre questões materiais da existência animal, estão condenadas a perecer no tempo. Aqueles que tomam decisões morais de todo o coração e que fazem escolhas espirituais incondicionais estão assim identificados progressivamente com o espírito divino que neles reside;
e, portanto, transformam-se cada vez mais nos valores da sobrevivência eterna a interminável progressão do serviço divino.
Foi nesse mesmo dia que, pela primeira vez, ouvimos a verdade crucial que, colocada em termos modernos, significaria: A vontade é aquela manifestação da mente humana que capacita a consciência subjectiva a expressar-se a si mesma objectivamente e a experimentar o fenómeno de aspirar a ser semelhante a Deus. E é nesse mesmo
sentido que todo ser humano reflexivo e de mente espiritual pode tornar-se criador.

Sob a direcção de Jesus, Ganid fez uma colecção dos ensinamentos de todas as religiões do mundo que reconheciam uma Deidade Universal, ainda que pudessem também dar um reconhecimento maior ou menor a deidades secundárias. Após muita argumentação, Jesus e Ganid decidiram que os romanos não tinham nenhum Deus real na sua religião, que a religião deles era pouco mais do
que um culto ao imperador. Os gregos, concluíram eles, tinham uma filosofia, mas dificilmente uma religião, com um Deus pessoal. Os
cultos dos mistérios foram descartados por eles, por causa da confusão da sua multiplicidade e porque os seus variados conceitos de Deidade pareciam derivados de outras religiões mais antigas. Ainda que essas traduções tivessem sido feitas em Alexandria, Ganid afinal não arranjou essas selecções e acrescentou as suas próprias conclusões pessoais até quase o final da permanência deles em Roma. Ficou muito surpreso ao descobrir que, entre os melhores autores de literatura sagrada do mundo, todos, mais claramente, ou menos, reconheciam a existência de um Deus eterno e estavam bastante de acordo, com respeito ao carácter e relações Dele com o homem
mortal.
Jesus e Ganid passaram muito do seu tempo no museu, durante a sua estada em Alexandria. Esse museu não era uma colecção de objectos raros, mas, antes, uma universidade de belas artes, ciência
e literatura. Professores eruditos, ali, faziam diariamente conferências e, naqueles tempos, era ali o centro intelectual do Mundo Ocidental. Dia após dia, Jesus interpretava as conferências para Ganid; certo dia, durante a segunda semana, o jovem exclamou: Mestre Joshua, tu sabes mais do que esses professores; tu devias levantar-te e falar a eles sobre as grandes coisas que me ensinaste; eles estão obscurecidos por pensarem demais. Vou falar com o meu pai e pedir-lhe que arranje isso. Jesus sorriu, dizendo: Tu és um aluno admirativo, mas esses professores não estão predispostos a que tu e eu os instruamos. O orgulho da erudição não espiritualizada é uma coisa traiçoeira na experiência humana. O verdadeiro professor mantém a sua integridade intelectual, continuando para sempre o seu aprendizado.
Jesus recomendou a Ganid muita coisa da filosofia grega e das doutrinas estóicas, mas imprimiu no jovem a verdade de que esses sistemas de crença, como os ensinamentos indefinidos de alguns entre os do seu próprio povo, eram religiosos apenas no sentido de que conduziam o homem a encontrar Deus e a desfrutar de uma experiência viva de conhecer o Eterno.
A verdadeira religião é o ato de uma alma individual, nas suas relações autoconscientes com o
Criador; a religião organizada é a tentativa de socializar o ato da adoração do homem religioso
individual.

A adoração a contemplação do espiritual deve alternar-se com o serviço, o contacto com a realidade material. O trabalho deveria alternar-se com a diversão; a religião deveria ser equilibrada pelo humor. A filosofia profunda deveria receber o alívio da poesia rítmica. A tensão de viver a tensão da personalidade no tempo deveria ser afrouxada, no descanso da adoração. Os sentimentos de insegurança que advêm do medo do isolamento da personalidade no universo deveriam receber o antídoto que é a contemplação, na fé, do Pai, e que é a tentativa de realização e compreensão do Supremo.
A prece é destinada a tornar o homem menos pensativo e mais realizador; ela não se destina a fazer o conhecimento crescer, mas antes a expandir o discernimento. A adoração intenta antecipar a vida melhor, que está adiante, e em seguida destina-se a reflectir de volta, para a vida actual, essas novas significações espirituais. A prece sustenta espiritualmente, mas a adoração é divinamente criativa. A adoração é a técnica de voltar-se para o Um, para receber a inspiração do serviço de muitos. A adoração é a medida pela qual se avalia o distanciamento da alma, até o universo material, e a sua conexão simultânea e segura com as realidades espirituais de toda a criação. A prece é como a auto lembrança um pensamento sublime; a adoração é o auto esquecimento o suprapensamento. A adoração é a atenção sem esforço, o repouso verdadeiro e ideal para a alma, uma forma de exercício espiritual repousante. A adoração é o acto de uma parte identificando-se com o Todo; o finito com o Infinito; o filho com o Pai; o tempo no acto de um passo que toca a eternidade. A adoração é o acto da comunhão pessoal do filho com o Pai divino, é deixar que a alma-espírito assuma atitudes reanimadoras, criativas, fraternais e românticas.

(há-de continuar em: As verdades contidas nas religiões no tempo de Jesus.

פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva  

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Conversas Contigo XLIV - O Corpo Evangélico das Mulheres



De todas as coisas ousadas que Jesus fez, na sua carreira terrena, a mais surpreendente foi o seu anúncio súbito: “Amanhã pela manhã nós seleccionaremos dez mulheres para o trabalho de ministração do Reino”. No começo do período de duas semanas durante o qual
os apóstolos e os evangelistas deviam estar ausentes de Betsaida, Jesus solicitou a David que chamasse os seus pais de volta para a casa deles e que despachasse mensageiros, chamando a Betsaida dez mulheres devotas que tinham servido na administração do acampamento anterior e na enfermaria nas tendas. Essas mulheres, todas, tinham ouvido a instrução dada aos jovens evangelistas, mas nunca tinha ocorrido aos instrutores delas, nem a elas próprias, que Jesus ousaria colocar mulheres na missão de ensinar o evangelho do Reino e de ministrar aos doentes. Essas dez mulheres, escolhidas e colocadas na missão por Jesus, eram: Susana, filha do antigo chazam da sinagoga de Nazaré; Joana, mulher de Cuza, camareiro de Herodes Antipas; Isabel, filha de um rico judeu de Tiberíades e Séforis; Marta, irmã mais velha de André e Pedro; Raquel, cunhada de Judá, (…); Nasanta, filha de Elman, médico sírio; Milcha, uma prima do Apóstolo Tomé; Rute, a filha mais velha de Mateus Levi; Celta, filha de um centurião romano; e Agaman, uma viúva de Damasco. Subsequentemente, Jesus acrescentou mais duas outras mulheres a este grupo – Maria Madalena e Rebeca, filha de José de Arimatéia.
Jesus autorizou essas mulheres a formarem a sua própria organização e instruiu a Judas que provesse fundos para os seus equipamentos e para animais de carga. As dez elegeram Susana como dirigente e Joana como a tesoureira. Desse momento em diante, elas proveram os próprios fundos de caixa; e nunca mais elas recorreram a Judas para sustentá-las. Muito espantoso era, naquela época, quando às mulheres nem era permitido que permanecessem no andar principal da sinagoga (ficando confinadas à galeria das mulheres), vê-las sendo reconhecidas como instrutoras autorizadas do novo evangelho do Reino. O encargo que Jesus deu a essas dez mulheres, quando ele as escolheu para ensinar o evangelho e para ministrar, foi o da proclamação da emancipação que libertava todas as mulheres, para todos os tempos; não mais era para que o homem visse a mulher como inferior espiritualmente. Isso foi decididamente um choque, até mesmo para os doze apóstolos. Não obstante elas terem muitas vezes ouvido o Mestre dizer que “no Reino do céu não há rico ou pobre, livre ou escravo, masculino ou feminino, todos são igualmente os filhos e filhas de Deus”; elas ficaram literalmente atordoadas, quando ele propôs formalmente dar missões a essas mulheres como instrutoras religiosas e mesmo permitir que viajassem com eles. Todo o país ficou agitado com esse procedimento, os inimigos de Jesus tiraram um grande partido dessa decisão, mas, em todos os lugares, as mulheres crentes nas boas-novas, ficaram firmes em apoio às suas irmãs escolhidas e exprimiram uma aprovação sem hesitação a esse reconhecimento tardio do lugar da mulher no trabalho religioso. E essa liberação das mulheres, dando a elas o devido reconhecimento, foi praticada pelos apóstolos imediatamente após a partida do Mestre, embora fossem voltar aos velhos costumes, nas gerações posteriores. Durante os primeiros tempos da igreja cristã, as mulheres instrutoras e ministras eram chamadas diáconas e eram dignas do reconhecimento geral. Mas Paulo, a despeito do facto de admitir tudo isso em teoria, nunca realmente incorporou nada disso na sua própria atitude, pois pessoalmente achava difícil de ser colocado em prática.
Quando o grupo apostólico saiu de Betsaida, as mulheres viajaram na retaguarda. Durante as conferências sempre se assentavam agrupadas na frente e à direita do palestrante. E às mulheres, que cada vez mais se tornavam crentes no evangelho do Reino, sempre que haviam desejado manter uma conversa pessoal com Jesus ou com um dos apóstolos, acontecera uma porção de dificuldades e embaraços sem fim. Agora tudo isso estava mudado. Quando qualquer das mulheres crentes desejava ver o Mestre ou conversar com os apóstolos, ia até Susana e, em companhia de uma das doze mulheres evangelistas, ela iria imediatamente à presença do Mestre ou de um dos seus apóstolos. Foi em Magdala que, pela primeira vez, as mulheres demonstraram a sua utilidade e justificaram a sabedoria da sua escolha. André tinha imposto regras bastante estritas aos seus condiscípulos sobre fazer trabalhos pessoais com mulheres, especialmente com aquelas de carácter questionável. Quando o grupo entrou em Magdala, essas dez mulheres evangelistas foram libertadas para ir aos locais do pecado e pregarem as boas-novas directamente às residentes dali. E quando visitavam os doentes, essas mulheres podiam chegar até muito mais perto, na sua ministração às suas irmãs afligidas. Em resultado da ministração dessas dez mulheres (mais tarde conhecidas como as doze mulheres) nesse local, Maria Madalena foi conquistada para o Reino. (…) Maria Madalena tornou-se a instrutora mais eficiente do evangelho, desse grupo de doze mulheres evangelistas. Ela foi escolhida para esse serviço, junto com Rebeca, em Jotapata, cerca de quatro semanas depois da sua conversão. Maria e Rebeca, com outras desse grupo, continuaram trabalhando, até o fim da vida de Jesus na Terra, fiel e eficientemente, para o esclarecimento e a elevação das suas irmãs oprimidas; e, quando o último e trágico episódio no drama da vida de Jesus estava sendo desempenhado, não obstante terem todos os apóstolos fugido, exceto João, essas mulheres todas permaneceram presentes, e nem uma delas sequer o negou ou traiu.
“ O seu a seu dono"

 פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva 

(como pedido assim é feito)
Bem hajam na luz e com a Luz
P.S. todos os post's que têm por titulo "Conversas Contigo" ou "Conversas no Silêncio" são por mim formatados e inseridos. Esta é a parte que me cabe em reconhecimento de Autoria.


Conversas Contigo - da Boca do Mestre 1/2



Durante a sua estada em Jopa, Jesus conheceu Gádia, intérprete filisteu que trabalhava para Simão, curtidor de couro. (…) Durante essa visita a Jopa, Jesus e Gádia tornaram-se bons amigos. Esse jovem filisteu era um buscador da verdade. Jesus era um provedor da verdade; ele foi a verdade para aquela geração na Terra. Quando um grande buscador da verdade e um grande provedor da verdade se encontram, o resultado é um esclarecimento grande e libertador que surge da experiência da nova verdade. Certo dia, após a refeição da noite, Jesus e o jovem filisteu passeavam pela orla do mar, e Gádia,
não sabendo que este Escriba de Damascoera tão versado nas tradições dos hebreus, apontou a Jesus o ancoradouro do qual, supostamente, Jonas tinha embarcado na sua desafortunada
viagem a Tarses. E quando concluiu as suas observações, fez a Jesus esta pergunta: Mas tu crês que o grande peixe de facto engoliu Jonas?Jesus percebeu que a vida desse jovem homem tinha
sido tremendamente influenciada por essa tradição e que  a contemplação desse episódio inculcara nele a ideia disparatada de fugir ao dever; Jesus então não disse nada que fosse destruir
subitamente o fundamento da motivação actual de Gádia para a vida prática. Jesus disse, em resposta a essa questão: Meu amigo, todos nós somos Jonas, com vidas para viver de acordo com a vontade de Deus e, sempre que tentamos fugir do dever que se nos apresenta, escapando em direcção a tentações alheias colocamo-nos sob o controle imediato de influências que não são dirigidas pelos poderes da verdade, nem pelas forças da rectidão. A fuga ao dever é o sacrifício da verdade. Escapar do serviço à luz e à vida, só pode resultar nesses conflitos exaustivos, com as difíceis baleias do egoísmo, que levam finalmente à obscuridade e à morte, a menos que esses Jonas, que abandonaram a Deus, voltem os seus corações, mesmo que estejam nas profundezas do desespero, à procura de Deus e da sua bondade. E quando essas almas, tão desencorajadas, procuram sinceramente Deus em fome de verdade e sede de rectidão , nada há que as mantenha presas em cativeiro. Seja qual for a profundidade na qual se tenham mergulhado, quando procuram a luz, de todo coração, o espírito do Senhor Deus dos céus vai libertá-las do seu cativeiro; as circunstâncias malignas da vida as arrojarão na terra firme, plena de oportunidades frescas, de serviço renovado e de vida mais sábia. Gádia comoveu-se muito com o ensinamento de Jesus e eles conversaram longamente, noite dentro, junto à orla do mar e, antes que fossem para os seus alojamentos, eles oraram juntos e
um pelo outro. Esse era o mesmo Gádia que escutou a pregação posterior de Pedro, convertendo-se em um profundo crente de Jesus de Nazaré, e que manteve um debate memorável com Pedro, certa noite na casa de Dorcas. E Gádia muito teve a ver com a decisão final de Simão, o abastado mercador de couros, de abraçar o cristianismo.
(Nesta narrativa do trabalho pessoal de Jesus com os seus semelhantes mortais, na sua viagem pelo Mediterrâneo (29 anos à altura) nós iremos, de acordo com a permissão recebida, traduzir livremente as suas palavras no estilo moderno usado na Terra na época desta apresentação.)
O último encontro de Jesus e Gádia teve a ver com a discussão sobre o bem e o mal. Esse jovem filisteu estava bastante conturbado por um sentimento de injustiça, que lhe era produzido pela presença do mal junto com o bem, no mundo. Ele dizia: Como pode Deus, se é infinitamente bom, permitir que soframos as penas do mal; afinal, quem cria o mal?Naquele tempo, muitos ainda acreditavam que Deus cria tanto o bem como o mal, mas Jesus nunca ensinou tal erro. Para responder a essa questão, Jesus disse: Meu irmão, Deus é amor e, portanto, Ele deve ser bom e a Sua bondade é tão grande e real que não pode conter as coisas pequenas e irreais do mal. Deus é tão positivamente bom que não há absolutamente nenhum lugar Nele para o mal negativo. O mal é a escolha imatura e o passo impensado daqueles que são resistentes à bondade, que rejeitam a beleza e que são desleais com a verdade. O mal é apenas a desadaptação da imaturidade ou a influência dissociativa e de distorção que a ignorância tem. O mal é a escuridão inevitável que persegue os passos da pouca sabedoria, que rejeita a luz. O mal é aquilo que é escuro e inverdadeiro e, quando conscientemente abraçado e adoptado, voluntariamente, transforma-se em pecado.
O teu Pai no céu, ao dotar-te com o poder de escolha entre a verdade e o erro, criou o potencial negativo, do caminho positivo da luz e da vida; mas tais erros do mal são realmente inexistentes, até ao momento em que uma criatura inteligente opta pela sua existência, quando escolhe de modo errado o seu caminho de vida. Então, esses tais males são potencializados até à categoria do pecado, pela escolha consciente e deliberada de uma criatura obstinada e rebelde. É por isso que o nosso Pai no céu permite que o bem e o mal estejam juntos até o fim da vida, da mesma forma que a natureza permite ao trigo e ao joio crescerem um ao lado do outro até à colheita.(…)
Um dos jovens que, por um dia, trabalharam com Jesus, tornou-se um grande interessado nas palavras que, de hora em hora, brotavam dele enquanto trabalhavam no estaleiro. Quando Jesus sugeriu que o Pai no céu estava interessado no bem-estar dos seus filhos na Terra, esse jovem grego, Anaxando, disse: Se os Deuses estão interessados em mim, então por que eles não removem esse capataz cruel e injusto dessa oficina?Ele se surpreendeu quando Jesus replicou:
Já que tu sabes como ser amável e valorizas a justiça, talvez Deus tenha colocado esse homem equivocado, perto de ti, para que o conduzas a um caminho melhor. Talvez tu sejas o sal que irá fazer com que esse irmão se torne mais agradável a todos os outros homens; isto é, se tu não tiveres perdido o teu sabor. Assim como estão as coisas, esse homem é o teu amo, porque os seus modos malvados têm uma influência desfavorável sobre ti. Por que não afirmar o teu domínio sobre o mal pela virtude do poder da bondade e assim tornar-te tu o mestre de todas as relações entre ambos? Posso predizer que o bem em ti pode vencer o mal nele, se tu deres ao bem uma boa e justa oportunidade. Não há aventura mais apaixonante, no curso da existência mortal, do que o regozijo de actuar como um sócio da vida material que se une à energia espiritual e à verdade divina, em uma das suas lutas triunfantes contra o erro e o mal. É uma experiência maravilhosa e transformadora, tornar-se o canal vivo da luz espiritual, para os mortais que estão na escuridão espiritual. Se fores mais abençoado, no conhecimento da verdade, do que esse homem, a necessidade dele devia desafiar-te. Certamente não és o covarde que ficaria na praia vendo perecer um semelhante que não sabe nadar. Quão mais valiosa é a alma daquele homem que se debate nas trevas, se comparada ao seu corpo afundando na água!

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Conversas Contigo 1 - As Verdades contidas nas religiões do tempo de Jesus



Durante a permanência de Jesus, ………. na Alexandria, o jovem Ganid gastou boa parte do seu tempo e uma alta soma do dinheiro da sua familia fazendo uma colecção dos ensinamentos das religiões do mundo, sobre Deus e as suas relações com o homem mortal. (…)
E aqui deve ficar claro que todos esses ensinamentos, retratando o
monoteísmo, derivaram-se, directa ou indirectamente, sobretudo das pregações dos missionários de Melquisedeque, que saíam da sua sede em Salém para disseminar a doutrina de um Deus o Altíssimo até os confins da Terra.
Neste documento está apresentada uma síntese dos manuscritos de Ganid,(Foi um jovem, indiano que teve Jesus como tutor e que viajou com o seu pai Gonod,e com Jesus durante cerca de 1 ano e  que seleccionou  na altura todo o conhecimento humano acerca de Deus contratando mais de 60 tradutores dos mais variados creres) que ele preparou em Alexandria e Roma, e que ficou guardado na Índia por centenas de anos depois da sua morte. Ele coleccionou esse material sob dez títulos, como segue:
1. O CINISMO
Os ensinamentos residuais dos discípulos de Melquisedeque, exceptuando-se aqueles que perduraram na religião judaica, foram mais bem preservados nas doutrinas dos cínicos. A selecção feita por Ganid abrange o seguinte:

Deus é supremo, ele é o Altíssimo dos céus e da Terra. Deus é o círculo tornado perfeito da eternidade; e ele governa o universo dos universos. Ele é o criador único dos céus e da Terra.
Quando ele decreta alguma coisa, aquela coisa passa a ser. O Nosso Deus é um único Deus, e ele é compassivo e misericordioso. Tudo o que é elevado, sagrado, verdadeiro e belo é semelhante ao
nosso Deus. O Altíssimo é a luz do céu e da Terra; ele é o Deus do leste, do oeste, do norte e do sul.
Ainda que a Terra desaparecesse, a face resplandecente do Supremo residiria na majestade e na glória. O Altíssimo é o primeiro e o último, o começo e o fim de tudo. Não há senão este Deus único e o seu nome é Verdade. Deus existe por si próprio, e ele é desprovido de qualquer ódio e inimizade; ele é imortal e infinito. O nosso Deus é omnipotente e bondoso. Se bem que ele tenha muitas manifestações, nós adoramos apenas o próprio Deus. Deus a tudo conhece os nossos segredos e as nossas proclamações; ele também sabe o que cada um de nós merece. O seu poder é o mesmo sobre todas as coisas.
Deus é um provedor de paz e um protector fiel de todos os que o temem e nele confiam. A salvação, ele a dá a todos que o servem. Toda a criação existe no poder do Altíssimo. O Seu amor
divino brota da santidade do seu poder, e a afeição nasce do poder da Sua grandeza. O Altíssimo decretou a união do corpo e da alma e
dotou o homem com o próprio espírito dele. O que o homem faz deve chegar a um fim, mas o que o Criador faz continua para sempre. Ganhamos o conhecimento da experiência do homem, mas extraímos a sabedoria da contemplação do Altíssimo.
Deus derrama a chuva sobre a terra, ele faz o sol brilhar sobre o grão que germina e nos dá a colheita abundante das coisas boas dessa vida e a salvação eterna do mundo que está por vir. O nosso Deus goza de grande autoridade; o seu nome é Excelente, e a sua natureza é insondável. Quando vós estiverdes doentes, é o Altíssimo quem vos cura. Deus é pleno de bondade para com todos os homens; nenhum amigo é como o Altíssimo. A sua misericórdia preenche todos os
espaços e sua bondade abraça todas as almas. O Altíssimo é imutável; e é ele que nos ajuda toda a vez que se faz necessário. Para onde quer que vos volteis para orar, ali está a face do Altíssimo e
o ouvido atento do vosso Deus. Vós podeis esconder-vos dos homens, mas não de Deus. Deus não está a uma grande distância de nós; ele é omnipresente. Deus preenche todos os lugares e vive
no coração do homem que teme o seu santo nome. A criação está no Criador, e o Criador na sua criação. Nós buscamos o Altíssimo e então nós o achamos no nosso coração. Ide perguntar a um amigo querido, e então o descobrireis dentro da vossa alma.
 “O homem que conhece a Deus vê todos os homens como iguais; eles são os seus irmãos. Aqueles que são egoístas, aqueles que ignoram os seus irmãos na carne, apenas têm o cansaço como recompensa. Aqueles que amam os seus semelhantes e que têm o coração puro verão a Deus. Deus nunca se esquece da sinceridade. Ele guiará o honesto de coração para a verdade, pois Deus é a verdade.
Nas vossas vidas repudiai o erro, superai o mal pelo amor da verdade viva. Em todas as vossas relações com os homens, fazei o bem em troca do mal. O Senhor Deus é pleno de misericórdia e de amor; ele perdoa. Amemos a Deus, pois ele nos amou primeiro. Por meio do amor de Deus e da sua misericórdia nós seremos salvos. Os homens pobres e os ricos são irmãos. Deus é o seu Pai. O mal que não quiserdes que seja feito a vós, não o façais aos outros.
Em todas as circunstâncias chamai o seu nome e, na mesma medida que vós acreditardes no seu nome, a vossa prece será ouvida. Que grande honra é adorar o Altíssimo! Todos os mundos e os universos adoram o Altíssimo. E em todas as vossas preces, agradecei elevais-vos para adorar. A prece da adoração evita o mal e proíbe o pecado. Louvemos o nome do Altíssimo a todo momento. O homem que toma abrigo no Altíssimo oculta os seus defeitos do universo. Quando
vós vos apresentais diante de Deus com o coração puro, vós vos tornais os mais destemidos de toda a criação. O Altíssimo é como um pai e uma mãe cheios de amor; ele realmente nos ama, os seus
filhos da Terra. O nosso Deus nos perdoará e guiará os nossos passos nos caminhos da salvação. Ele nos levará pela mão e nos conduzirá até ele. Deus salva àqueles que confiam nele; ele não obriga o homem a servir no seu nome. Se a fé no Altíssimo entrou no vosso coração, então permanecereis sem medo durante todos os
dias da vossa vida. Não vos lamenteis por causa da prosperidade dos ímpios; não temais aqueles que tramam o mal; apartai a vossa alma do pecado e ponde toda a vossa confiança no Deus da Salvação. A alma fatigada do mortal errante encontra o descanso eterno nos braços do Altíssimo; o homem sábio tem fome do abraço divino; o filho da Terra almeja a segurança dos braços do Pai Universal. O homem nobre busca aquele estado elevado em que a alma do mortal se funde com o
espírito do Supremo. Deus é justo: O fruto que plantarmos neste mundo e que não colhermos aqui, colheremos no próximo.
 (continua…seguintes: Judaísmo e Budismo)

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