Só uma imensa vontade de partilha, para que a todos tudo chegue, me move...tudo o que seja pensado acima desta "fasquia" medida por uma fraqueza humana (EU mesmo) mas confiante na Providência Divina, são meras suposições humanas que eu declino em amor e verdade perante Aquele que "sonda os corações e conhece os pensamentos mais escondidos."


"Sobre os teu muros Jerusalém colocarei sentinelas que dia e noite anunciarão o NOME do SENHOR."


Não faz o obreiro mais do que lhe é devido.


Discípulo do Mestre Jesus Cristo

Servidor do Pai Criador em espírito e verdade

Porque assim quer o PAI que O sirvam

e Adorem

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Conversas contigo - ( Pérolas de Ternura) 2 grandes erros do Cristianismo



Jesus compreendia as mentes dos homens. Ele sabia o que estava no coração do homem e, caso os seus ensinamentos tivessem sido mantidos como ele os apresentou, tendo como único comentário a interpretação inspirada oferecida pela sua vida terrena, todas as nações e religiões do mundo teriam mais do que depressa abraçado o evangelho do Reino. Os esforços bem intencionados dos primeiros seguidores de Jesus, de restabelecer os seus ensinamentos, de modo a torná-los mais aceitáveis para certas nações, raças e religiões, apenas resultou em tornar tais ensinamentos menos aceitáveis para outras nações, raças e religiões. Num esforço para fazer com que os ensinamentos de Jesus fossem notados, mais favoravelmente, por certos grupos da sua época, o apóstolo Paulo escreveu muitas cartas de instrução e de admoestação. Outros instrutores do evangelho de Jesus fizeram também assim, mas nenhum deles imaginou que alguns desses escritos fossem reunidos, subsequentemente, por aqueles que iriam apresentá-los como incorporados aos ensinamentos de Jesus. E assim, ao mesmo tempo em que o chamado cristianismo contém mais do evangelho do Mestre do que qualquer outra religião, ele também contém muita coisa que Jesus não ensinou. À parte a incorporação de diversos ensinamentos vindos dos mistérios persas e de muitos vindos da filosofia grega, ao cristianismo primitivo, dois grandes erros foram cometidos:

1. O esforço para ligar o evangelho directamente à teologia judaica, como ilustrado pelas doutrinas cristãs da expiação – o ensinamento de que Jesus foi o Filho cujo sacrifício satisfaria a justiça severa do Pai e apaziguaria a ira divina. Esses ensinamentos originaram-se em um esforço louvável de tornar o evangelho do Reino mais aceitável aos judeus descrentes. Embora esses esforços tenham falhado em conquistar os judeus, eles não fracassaram em confundir e alienar  muitas almas honestas das gerações futuras.

2. A segunda grande asneira dos primeiros seguidores do Mestre, e que todas as gerações posteriores persistiram em perpetuar, foi organizar os ensinamentos cristãos tão completamente sobre a pessoa de Jesus. Essa ênfase exagerada da personalidade de Jesus, na teologia do cristianismo, colaborou para obscurecer os seus ensinamentos, e tudo isso tornou cada vez mais difícil para os judeus, os maometanos, os hindus e outros religiosos orientais aceitarem os ensinamentos de Jesus. Não é da nossa intenção diminuir o lugar da pessoa de Jesus, em uma religião que poderia levar o seu nome, mas não gostaríamos de possibilitar que essa consideração eclipsasse a sua vida inspirada nem que suplantasse a sua mensagem salvadora: A paternidade de Deus e a fraternidade entre os homens.
Os instrutores da religião de Jesus deveriam tentar uma aproximação com outras religiões, mais por meio de um reconhecimento das verdades comuns (muitas das quais vieram directa ou indirectamente da mensagem de Jesus) e abstendo-se de colocar tanto ênfase nas diferenças.
Quando o próprio Criador estava na Terra, encarnado à semelhança da carne mortal, era inevitável que algumas coisas extraordinárias acontecessem. No entanto, vós nunca deveis abordar Jesus através dessas ocorrências, chamadas milagrosas. Aprendei a abordar e a entender o milagre através de Jesus, mas não cometais o erro de tentar compreender Jesus através do milagre. E essa advertência é legítima, não obstante Jesus de Nazaré ser o único fundador, de uma religião, a realizar actos supramateriais na Terra. O aspecto mais surpreendente e mais revolucionário da missão de Jesus na Terra foi a sua atitude para com as mulheres. Numa época e em uma geração em que um homem não devia cumprimentar, nem mesmo a sua própria esposa em um lugar público, Jesus ousou levar mulheres como instrutoras do evangelho, na sua terceira viagem de ensinamentos na Galiléia. E teve a coragem consumada de fazer isso, a despeito do ensinamento dos rabinos que dizia:
“Melhor que as palavras da lei sejam queimadas, do que entregues a mulheres”.

Numa geração apenas, Jesus retirou as mulheres do esquecimento desrespeitoso e libertou-as da lida escravizadora dos tempos. E, uma coisa vergonhosa na religião, que presumiu levar o nome de Jesus, é que a ela faltou a coragem moral para seguir esse nobre exemplo, posteriormente, nas suas atitudes para com a mulher. Como Jesus misturava-se ao povo, eles o achavam inteiramente livre das superstições daquela época. Ele era livre de preconceitos religiosos e nunca se mostrava intolerante. Nada tinha no seu coração que se pudesse assemelhar ao antagonismo social. (…) Ele ousou ensinar que as catástrofes da natureza, os acidentes do tempo e outros acontecimentos calamitosos não são visitações do julgamento divino, nem dispensações misteriosas da Providência. Ele denunciou a devoção escravizadora a cerimoniais sem significado e denunciou a falácia do culto materialista. Ele proclamou arrojadamente a liberdade espiritual do homem e ousou ensinar que os mortais da carne são factual e verdadeiramente filhos do Deus vivo. Jesus transcendeu todos os ensinamentos dos seus antepassados quando, corajosamente, substituiu a exigência de lavar as mãos, concebendo como marca da verdadeira religião a limpeza do coração. Ele colocou a realidade no lugar da tradição e varreu todas as pretensões de vaidade e hipocrisia. E, ainda, este destemido homem de Deus não deu abertura para a crítica destrutiva, nem manifestou desconsideração para com os usos religiosos, sociais, económicos e políticos da sua época. Ele não foi um militante revolucionário; foi um evolucionista progressivo. Ele só se lançava à destruição daquilo que já é quando simultaneamente ele oferecia aos seus semelhantes a coisa superior que deve ser. Jesus conseguia a obediência dos seus seguidores sem exigi-la. O Mestre era admirado por todos que o conheciam, excepto por aqueles que alimentavam preconceitos religiosos arraigados ou por aqueles que julgavam enxergar perigos políticos nos seus ensinamentos. Os homens ficavam assombrados com a originalidade e a autoridade do seu ensinamento. Eles ficavam maravilhados com a sua paciência ao responder aos retrógrados e inoportunos. Ele inspirava a esperança e a confiança nos corações de todos aqueles que estavam sob a sua ministração. Apenas aqueles que não o conheciam, temiam-no; e era odiado apenas por aqueles que o encaravam como o campeão, o possuidor da verdade que viria a derrotar o mal e o erro, os quais eles tinham escolhido manter nos seus corações, a qualquer custo. Ele exercia uma influência forte e especialmente fascinante, tanto sobre os amigos como sobre os adversários. Multidões iriam segui-lo durante semanas, apenas para ouvir as suas palavras plenas de graça e para observar a sua vida simples. Homens e mulheres devotados amavam Jesus com um afecto quase supra-humano. E quanto mais eles o conheciam, tanto mais o amavam. E tudo isso é ainda uma verdade pura; mesmo hoje, e em todas as idades futuras; quanto mais o homem conhece esse Deus-homem, mais ele o amará e quererá segui-lo. “Quem quiser vir que venha”


 פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva  

(como pedido assim é feito) 
Bem hajam na luz e com a Luz 
P.S. todos os post's que têm por titulo "Conversas Contigo" ou "Conversas no Silêncio" são por mim formatados e inseridos. Esta é a parte que me cabe em reconhecimento de Autoria.


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