Só uma imensa vontade de partilha, para que a todos tudo chegue, me move...tudo o que seja pensado acima desta "fasquia" medida por uma fraqueza humana (EU mesmo) mas confiante na Providência Divina, são meras suposições humanas que eu declino em amor e verdade perante Aquele que "sonda os corações e conhece os pensamentos mais escondidos."


"Sobre os teu muros Jerusalém colocarei sentinelas que dia e noite anunciarão o NOME do SENHOR."


Não faz o obreiro mais do que lhe é devido.


Discípulo do Mestre Jesus Cristo

Servidor do Pai Criador em espírito e verdade

Porque assim quer o PAI que O sirvam

e Adorem

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Conversas Contigo XV - A Cruz de Jesus



Embora não tenha sido para expiar a culpa racial, que o homem mortal teria, que Jesus passou pela morte na cruz; nem para providenciar nenhuma espécie de aproximação efectiva a um Deus por outro lado ofendido e implacável; e embora o Filho do Homem não se tenha oferecido a si próprio em sacrifício para apaziguar a ira de Deus, e abrir o caminho para que o homem pecador obtivesse a salvação; não obstante essas ideias de expiação e de propiciação serem erróneas, no entanto, há significações ligadas a essa morte de Jesus na cruz que não deveriam ser negligenciadas. É um facto que a Terra tornou-se conhecida, como o Mundo da Cruz. Jesus desejava viver uma vida mortal plena na carne, na Terra. A morte é, comummente, uma parte da vida. A morte é o último acto no drama mortal. Nos vossos bem-intencionados esforços de escapar dos erros supersticiosos de uma interpretação falsa do significado da morte na cruz, deveríeis ser cuidadosos para não cometer o grande erro de deixar de perceber o verdadeiro significado e a importância autêntica da morte do Mestre. O homem mortal nunca foi propriedade dos arquifarsantes. Jesus não morreu para resgatar o homem das garras dos governantes apóstatas e dos príncipes caídos das esferas. O Pai nos céus nunca idealizou uma injustiça tão crassa quanto condenar uma alma mortal pelas más acções dos seus ancestrais. Nem a morte do Mestre na cruz foi um sacrifício que representasse um esforço para pagar a Deus um débito contraído pela raça da humanidade. Antes de Jesus ter vivido na Terra, talvez poderíeis justificar-vos por crerdes em um Deus assim, mas não depois de o Mestre ter vivido e morrido entre os seus semelhantes mortais. Moisés ensinou sobre a dignidade e a justiça de um Deus Criador; mas Jesus retratou o amor e a misericórdia do Pai celeste. A natureza animal a tendência para as más acções pode ser hereditária, mas o pecado não é transmitido de pai para filho. O pecado é o acto de rebelião consciente e deliberada, da parte da criatura individual volitiva, contra a vontade do Pai e contra as leis do Filho. Jesus viveu e morreu por um universo inteiro, não apenas pelas raças deste mundo. Se bem que os mortais dos reinos tivessem a salvação, mesmo antes de Jesus ter vivido e morrido na Terra, contudo é facto que a sua auto-outorga neste mundo iluminou grandemente o caminho da
salvação; a sua morte fez muito para deixar definitivamente clara a certeza da sobrevivência dos mortais depois da morte na carne. Embora muito dificilmente seja adequado falar de Jesus como alguém que se tenha sacrificado, como um resgatador ou um redentor, é totalmente correcto referir-se a ele como um salvador. Para sempre ele deixou o caminho da salvação (da sobrevivência) mais claro e certo; ele mostrou de um modo melhor e mais correcto o caminho da salvação a todos os mortais. Uma vez que tenhais captado a ideia de Deus como um Pai verdadeiro e cheio de amor, conceito este que é o único que Jesus sempre ensinou, deveis imediatamente, e com toda a consistência, abandonar, na totalidade, todas aquelas noções primitivas sobre Deus, como um monarca ofendido, um governante austero e Todo-Poderoso, cujo deleite maior é descobrir a vós, súbditos Seus, em más acções, e assegurar que sejais adequadamente punidos, a menos que um ser, quase igual a Ele próprio, voluntarie-se para sofrer por vós, para morrer como um substituto e no vosso lugar. Toda a ideia da redenção e da expiação é incompatível com o conceito de Deus, do modo como foi ensinado e exemplificado por Jesus de Nazaré. O amor infinito de Deus não é secundário a nada na natureza divina.
Todo esse conceito de expiação e de salvação pelo sacrifício tem as suas raízes e a sua base no egoísmo. Jesus ensinou que o serviço ao semelhante é o conceito mais elevado da fraternidade dos crentes do espírito. A salvação deveria ser tida como certa por aqueles que crêem na paternidade de Deus. A principal preocupação do crente não devia ser o desejo egoísta da salvação pessoal, mas, sim, o impulso não egoísta de amar ao semelhante e, consequentemente, de servir ao próximo como Jesus amou e serviu aos homens mortais. Os crentes autênticos não se preocupam tanto com as punições futuras para o pecado. O crente real está preocupado apenas com o seu distanciamento momentâneo de Deus. Verdade é que pais sábios podem castigar os seus filhos, mas tudo isso é feito por amor e com o propósito de corrigir. Eles não punem com raiva, nem castigam por represália. Ainda que Deus fosse um monarca austero e legalizador de um universo no qual a justiça reinasse
suprema, ele certamente não estaria satisfeito com o esquema infantil de substituir um ofensor culpado por um sofredor inocente. A grande coisa sobre a morte de Jesus, no que se relaciona ao enriquecimento da experiência humana e à ampliação do caminho da salvação, não é o facto da sua morte, mas antes a maneira magnífica e o espírito sem par com o qual ele enfrentou a morte. Toda essa ideia da redenção na expiação coloca a salvação em um plano de irrealidade; tal conceito é puramente filosófico. A salvação humana é real; é baseada em duas realidades que podem ser captadas pela fé da criatura e daí tornam-se incorporadas à experiência individual humana: o facto da paternidade de Deus e a verdade correlata, da fraternidade dos homens. É verdade, afinal, que sereis perdoados das vossas dívidas, assim como perdoardes aos vossos
devedores.  A cruz de Jesus representa a medida plena da devoção suprema do verdadeiro pastor, até mesmo pelos membros indignos do seu rebanho. Ela coloca, para sempre, todas as relações entre Deus e o homem na base da família. Deus é o Pai; o homem é o Seu filho. O amor, o amor de um pai pelo Criador e criatura não a justiça de um rei que busca a satisfação nos sofrimentos e nas punições do súbdito que comete o mal. A cruz mostra, para sempre, que a atitude de Jesus para com os pecadores não foi nem de condenação nem de indulgência, mas de salvação eterna por amor. Jesus é verdadeiramente um salvador, no sentido de que a sua vida e a sua morte conquistam os homens para a bondade e para a sobrevivência justa. Jesus tanto ama os homens que o seu amor desperta uma resposta de amor no coração humano. O amor é verdadeiramente contagioso e eternamente criativo. A morte de Jesus na cruz exemplifica um amor que é suficientemente forte e divino para perdoar o pecado e para absorver toda a maldade. Jesus revelou neste mundo uma qualidade mais elevada de rectidão do que a justiça a mera diferença técnica entre o certo e o errado. O amor divino não perdoa os erros meramente; ele absorve-os e, de facto, destrói-os. O perdão do amor transcende totalmente o perdão da misericórdia. A misericórdia põe de lado a culpabilidade do mal; o amor, todavia, destrói o pecado para sempre e toda a fraqueza resultante dele. Jesus trouxe um novo método de viver para a Terra. Ele nos ensinou, não a resistir ao mal, mas a encontrar, por intermédio dele, Jesus, uma bondade que destrói eficazmente o mal. O perdão de Jesus não é a condescendência da remissão; é a salvação da condenação. A salvação não menospreza os erros; endireita-os. O verdadeiro amor não faz concessões nem indulgências ao ódio; ele destrói-o. O amor de Jesus nunca está satisfeito apenas com o mero perdão. O amor do Mestre implica a reabilitação, na sobrevivência eterna. É perfeitamente correcto falar de salvação como redenção, se com isso vos referirdes a essa eterna reabilitação.

פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva  

(como pedido assim é feito) 
Bem hajam na luz e com a Luz 
P.S. todos os post's que têm por titulo "Conversas Contigo" ou "Conversas no Silêncio" são por mim formatados e inseridos. Esta é a parte que me cabe em reconhecimento de Autoria.

Sem comentários:

Enviar um comentário

...perdoa a estrutura.
É fraca. Fortalece-a com a tua partilha.
Estás em casa. Senta-te. Demora-te. Fica para sempre. Só te peço que enquanto aqui estás...penses em ti.
Porque enquanto pensamos em nós pensamos em algo mais elevado do que somente estar.
...por isso quero que estejas e sejas tu própria/o.