Só uma imensa vontade de partilha, para que a todos tudo chegue, me move...tudo o que seja pensado acima desta "fasquia" medida por uma fraqueza humana (EU mesmo) mas confiante na Providência Divina, são meras suposições humanas que eu declino em amor e verdade perante Aquele que "sonda os corações e conhece os pensamentos mais escondidos."


"Sobre os teu muros Jerusalém colocarei sentinelas que dia e noite anunciarão o NOME do SENHOR."


Não faz o obreiro mais do que lhe é devido.


Discípulo do Mestre Jesus Cristo

Servidor do Pai Criador em espírito e verdade

Porque assim quer o PAI que O sirvam

e Adorem

sábado, 14 de maio de 2011

Franscisco de Assis



São Francisco, chamado Seráfico, nasceu em 1182, em Assis, na Itália. Pela vontade do Pai, Francisco devia dedicar-se à carreira comercial. De génio alegre e folgazão, sentia em si um forte pendor para os prazeres do mundo. A educação sólida que recebera, a profunda religiosidade, fizeram-no evitar cuidadosamente as más companhias e desta maneira guardar a inocência.
Pouco a pouco se formou em Francisco o desejo de desfazer-se de tudo o que é do mundo, procurar a solidão e entregar-se à oração. De um lado, sentia em si o impulso da graça; de outro lado o chamavam o mundo, a família, a sociedade. Longo tempo ficou Francisco na indecisão, sem saber por que caminho enveredar. Em fervorosas orações, pediu a Deus que o esclarecesse e guiasse.
E em oração, ouviu uma voz que lhe disse; “Francisco restaura a minha Igreja.”
Então não teve mais dúvidas do caminho que deveria seguir. O primeiro a quem comunicou esta resolução, foi ao reitor da igreja de São Damião, ao qual pediu o aceitasse como companheiro. Este consentiu. Não aceitou tão bem o pai de Francisco que, tendo conhecimento da resolução do filho, protestou veementemente contra tal ideia; chegou a maltratá-lo fisicamente e obrigou-o, na presença do bispo de Assis a renunciar todos os bens. Francisco não só se prontificou a isto, mas tirou as vestes, entregou-as ao pai, dizendo: Até este dia vos chamei de pai. Agora, poderei dizer com toda razão: “Pai Nosso que estais nos céus, porque só nele pus a minha única esperança”. Por diversas vezes ainda Deus mostrou a Francisco a sua vontade relativamente à vocação, até que um dia, assistindo Francisco à Santa Missa, ouviu estas palavras: “Não deveis possuir nem ouro, nem prata e não ter nas vossas cintas dinheiro como propriedade vossa, nem tampouco bolsa para o caminho, nem calçado, nem bordão” (Mt. 10, 9-10). Conheceu claramente que esta era a regra que Deus lhe dera para observar. Acabada a missa, deu aos pobres o dinheiro que ainda possuía, tirou os sapatos, vestiu-se de grosso hábito, cingiu-se de áspero cordão e tomou a resolução de viver em pobreza apostólica. Transformando assim em penitente público, procurou os centros da cidade, pregando por toda a parte a necessidade da penitência. Tão eloquente era o seu apelo, que pecadores se converteram e outros se ofereceram para acompanhá-lo neste novo estado de vida. É esta a origem da célebre Ordem Franciscana, hoje dividida em muitas famílias monásticas, as quais, todas animadas pelo espírito do Fundador, tanto bem fizeram e ainda fazem no mundo inteiro, trabalhando pela glória de Deus e a salvação das almas. A devoção de Francisco à Sagrada Paixão e morte de Nosso Senhor foi tão extraordinária, que Deus quis recompensá-lo com um milagre inaudito. Dois anos antes da morte, Francisco praticou, segundo o costume, o jejum quaresmal em preparação à festa de S. Miguel, e para este fim se retirara ao Monte Alverne. No dia da exaltação da Santa Cruz, arrebatado em êxtase, viu que do céu descia um luminoso Serafim. O Anjo tinha seis asas e Francisco reconheceu nele a figura de Nosso Senhor crucificado, com as cinco chagas. Ao mesmo tempo, o Santo homem sentiu no lado, nas mãos e nos pés chagas iguais, que destilavam umas gotas de sangue. Estes sinais ficaram até a morte. Embora Francisco procurasse escondê-las cuidadosamente, não o conseguiu. Foram-lhe vistas no corpo, vivo e morto. Estas chagas causaram-lhe grandes dores, mas Francisco julgou-se venturoso em poder sofrer com o Salvador.
Entregar-se inteiramente a Deus é o que o exemplo de São Francisco nos ensina. Significativo é o facto de São Francisco, no leito de morte, se ter lembrado de uma obra de caridade que fizera a um pobre leproso, obra de que lhe veio muito consolo e satisfação. Esse gesto de caridade, foi decisivo para a vida do santo. Foi a prova da sua vocação, de sua santidade, de sua grandeza. Francisco entregou-se a Deus. Foi a sua felicidade. Como Deus respondeu a esta confiança? Francisco, que não chegou a ser sacerdote, diácono apenas, funda uma nova ordem. Ordem sem semelhante na história. Ordem cuja actividade deixou traços indeléveis na história dos povos. Sua personalidade empolga todas as gerações, todas as camadas sociais. Papas, Imperadores, Reis o procuravam e lhe pediam conselho. O Soberano do mundo islâmico era seu admirador; o povo aclamava-o; sua chegada a uma cidade, a um povoado, era uma festa e em triunfo era recebido pelo clero e pela população; crianças o festejavam e lhe atiram pétalas de flores. Sentia-se feliz quem conseguia apanhar um olhar seu, ouvir uma palavra da sua boca e beijar seu humilde hábito. Possuidor de uma ternura muito grande aos seres e  todas as criaturas, era reconhecido, nessas características,   até pelos animaizinhos,   dos quais tornou-se amigo e protector. Ficou célebre a história de uma aldeia, que recorreu à São Francisco, porque um lobo feroz e faminto aterrorizava toda a população local. São Francisco dirigiu-se à cidade e em alta voz chamou o lobo que,   aproximando-se, fez reverência e estendeu-lhe a pata, após Francisco o repreender e pedido que não mais incomodasse os moradores locais.  
Realmente, São Francisco deixou um rastro de santidade que percorreu os séculos. Com sua humildade e exemplo, construiu, no seio da Igreja, uma base religiosa muito concreta e firme, provocando mudanças eficazmente avassaladoras nos sectores doentes do mundo cristão da época. Hoje, mais do que nunca, precisamos resgatar os valores cristãos, espelhando-nos no santo exemplo de Francisco de Assis

Sem comentários:

Enviar um comentário

...perdoa a estrutura.
É fraca. Fortalece-a com a tua partilha.
Estás em casa. Senta-te. Demora-te. Fica para sempre. Só te peço que enquanto aqui estás...penses em ti.
Porque enquanto pensamos em nós pensamos em algo mais elevado do que somente estar.
...por isso quero que estejas e sejas tu própria/o.