Só uma imensa vontade de partilha, para que a todos tudo chegue, me move...tudo o que seja pensado acima desta "fasquia" medida por uma fraqueza humana (EU mesmo) mas confiante na Providência Divina, são meras suposições humanas que eu declino em amor e verdade perante Aquele que "sonda os corações e conhece os pensamentos mais escondidos."


"Sobre os teu muros Jerusalém colocarei sentinelas que dia e noite anunciarão o NOME do SENHOR."


Não faz o obreiro mais do que lhe é devido.


Discípulo do Mestre Jesus Cristo

Servidor do Pai Criador em espírito e verdade

Porque assim quer o PAI que O sirvam

e Adorem

terça-feira, 21 de junho de 2011

Conversas Contigo- A religião de Jesus - MENSAGEM NOVA




A RELIGIÃO DE JESUS

Algum dia, uma reforma na igreja cristã poderia causar um impacto suficientemente profundo de retomada dos ensinamentos religiosos inalterados de Jesus, o autor, a fonte e a realização da nossa fé. Vós podeis pregar uma religião sobre Jesus, mas, por força, vós deveis viver a religião de Jesus. No entusiasmo de Pentecostes, Pedro inaugurou involuntariamente uma nova religião, a religião do Cristo ressuscitado e glorificado. Mais tarde, o apóstolo Paulo transformou esse novo evangelho no cristianismo, uma religião que incorporava as suas próprias visões teológicas e que retratava a sua própria experiência pessoal com o Jesus da estrada de Damasco. A boa-nova do evangelho do Reino fundamenta-se na experiência religiosa pessoal do Jesus da Galiléia; o cristianismo baseia-se quase que exclusivamente na experiência religiosa pessoal do apóstolo
Paulo. A quase totalidade do Novo Testamento é devotada, não a retratar a vida religiosa, significativa e inspiradora, de Jesus, mas a uma discussão da experiência religiosa de Paulo e a um retrato das suas convicções religiosas pessoais. As únicas excepções notáveis, dentro dessa afirmação, afora certas partes de Mateus, de Marcos e de Lucas, são o Livro dos Hebreus e a Epístola de Tiago. Mesmo Pedro, nos seus escritos, apenas uma vez reflecte a vida pessoal religiosa do seu Mestre. O Novo Testamento é um documento cristão esplêndido, mas é um documento que pouco tem de Jesus. A vida de Jesus na carne retrata um crescimento religioso transcendente, desde as ideias iniciais do pavor primitivo e da reverência humana, passando por anos de comunhão espiritual pessoal, até que ele finalmente chegue àquele estado avançado e elevado de consciência da sua unidade com o Pai. E assim, em uma curta vida, Jesus passou por aquela experiência religiosa de progresso espiritual que o homem começa, na Terra, e que comumente completa apenas ao concluir a sua longa permanência nas escolas de aprendizado espiritual, nos níveis sucessivos da sua carreira pré-paradisíaca. Jesus progrediu, partindo de uma consciência
puramente humana, das certezas da fé da experiência religiosa pessoal, até as alturas espirituais sublimes da realização efectiva da sua natureza divina e, daí, para a consciência da sua associação íntima com o Pai Universal, para dirigir um universo. Ele progrediu do status humilde, de dependência mortal, que o levou espontaneamente a dizer àquele que o chamou de Bom Mestre: Por que me chamais de bom? Ninguém é bom a não ser Deus, até aquele estado sublime de consciência, da divindade realizada que o levou a exclamar: Qual dentre vós me sentencia de ter pecado?E essa ascensão progressiva, do humano ao divino, foi uma realização exclusivamente mortal. E quando ele tinha alcançado a divindade, assim, ele era ainda o mesmo Jesus humano, o Filho do Homem, tanto quanto o Filho de Deus.
Marcos, Mateus e Lucas guardam alguma coisa do quadro do Jesus humano lançando-se na luta magnífica para determinar a vontade divina e para cumprir essa vontade. João apresenta um quadro do Jesus triunfante, caminhando na Terra, na consciência plena da divindade. O grande erro, cometido por aqueles que estudaram a vida do Mestre, é que alguns o conceberam como
inteiramente humano, enquanto outros o consideraram apenas como divino. Durante toda a sua experiência ele foi, em verdade, tanto humano quanto divino; como ele é ainda agora. Mas o maior erro cometido consta de que, enquanto ficou reconhecido que o Jesus humano tinha uma religião, o Jesus divino (Cristo) transformou-se em uma religião, quase que da noite para o dia. O cristianismo, de Paulo, assegurou a adoração do Cristo divino, mas quase totalmente perdeu de vista o valente Jesus da Galiléia, humano, que lutou pelo valor da sua fé religiosa pessoal, e o heroísmo do seu Ajustador residente, que ascendeu do nível inferior da humanidade para tornar-se um com a divindade, transfornando-se, assim, no novo caminho vivo pelo qual todos os mortais podem ascender, dessa forma, da humanidade à divindade. Os mortais, em todos
os estágios de espiritualidade e em todos os mundos, podem encontrar na vida pessoal de Jesus aquilo que os fortalecerá e inspirará, no seu progresso desde o nível espiritual mais baixo, até os valores divinos mais elevados, do começo ao fim de toda a experiência religiosa pessoal. Na época em que foi escrito o Novo Testamento, os autores não apenas acreditavam muito profundamente na divindade do Cristo ressuscitado, também acreditavam, devota e sinceramente, no seu retorno imediato à Terra, para consumar o Reino celeste. Essa fé fortalecida no retorno imediato do Senhor teve muito a ver com a tendência de omitir, dos registos, aquelas referências que retratavam as experiências e os atributos puramente humanos do Mestre. Todo o movimento cristão teve a tendência de afastar-se do retrato humano de Jesus de Nazaré, orientando-se para a exaltação do Cristo ressuscitado, o Senhor Jesus Cristo glorificado, e que em breve retornaria. Jesus fundou a religião da experiência pessoal, ao fazer a vontade de Deus e ao servir à irmandade humana; Paulo fundou uma religião, na qual o Jesus glorificado tornou-se o objecto da adoração e a irmandade consistiu dos irmãos que eram crentes do Cristo divino. Na dádiva outorgada por Jesus, esses dois conceitos eram potenciais na sua vida divina-humana e, em verdade, é uma pena que os seus seguidores não tivessem conseguido criar uma religião unificada, que poderia ter dado um reconhecimento próprio a ambas, à natureza humana e à natureza divina do Mestre, tal como estavam inseparavelmente ligadas na sua vida terrena e tão gloriosamente expostas no evangelho original do Reino. Vós não ficaríeis, nem chocados, nem perturbados pelos fortes pronunciamentos de Jesus, e para isso basta que vos lembreis de que ele era o religioso mais devotado, e de todo o seu coração, em todo o mundo. Ele era um mortal totalmente consagrado, dedicado, sem reservas, a fazer a vontade do seu Pai. Muitas das suas afirmações, aparentemente duras, eram mais como uma confissão pessoal de fé e uma promessa de devoção, do que comandos dados para os seus seguidores. E foi essa mesma singularidade de propósito, e de devoção não egoísta, que o
capacitou a efectivar um progresso, tão extraordinário, na conquista da mente humana, em uma vida tão curta. Muitas das suas declarações deveriam ser consideradas como confissões do que ele exigia de si próprio, em vez de uma exigência para todos os seus seguidores. Na sua devoção à causa do Reino, Jesus queimou todas as pontes atrás de si; ele sacrificou tudo o que pudesse ser um obstáculo para a realização da vontade do seu Pai. Jesus abençoava os pobres, porque em geral eles eram sinceros e pios; ele condenava os ricos,
porque em geral eram devassos e irreligiosos. Ele condenaria igualmente os pobres irreligiosos e louvaria os ricos consagrados e pios. Jesus fazia os homens sentirem-se, no mundo, como se estivessem em casa; ele os libertava do tabu escravizador e ensinava a eles que o mundo não era fundamentalmente mau. Ele não
almejava escapar da sua vida terrestre; ele dominou uma técnica de fazer a vontade do Pai de um modo aceitável, enquanto na carne. Ele atingiu uma vida religiosa idealista, no meio, mesmo, de um mundo realista. Jesus não partilhava da visão pessimista que Paulo tinha da humanidade. O Mestre via os homens como filhos de Deus e anteviu um futuro magnífico e eterno para aqueles que escolhiam sobreviver. Ele não era um céptico moral; ele via o homem positivamente, não negativamente. Ele via a maioria dos homens como fracos, mais do que como perversos, mais como perturbados do que depravados. Mas, não importando o status deles, eram todos filhos de Deus e irmãos seus. Ele ensinou os homens a dar um elevado valor a si próprios, no tempo e na eternidade. Por causa dessa estima elevada, que Jesus tinha pelos homens, ele estava disposto a dedicar-se ao serviço ininterrupto da humanidade. E foi esse infinito apreço ao finito, o que fez da regra de ouro um factor vital na sua religião. Que mortal deixaria de se elevar pela fé extraordinária que Jesus tinha nele? Jesus não propôs regras para o avanço social; a sua missão era religiosa, e a religião é uma experiência exclusivamente individual. A última meta e de realização mais avançada da sociedade não pode esperar nunca transcender a fraternidade que Jesus ofereceu aos homens, baseada no reconhecimento da paternidade  Deus. O ideal de toda a realização social apenas pode ser cumprido com a vinda deste Reino divino.

 פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva    (como pedido assim é feito)  
Bem hajam na luz e com a Luz  
P.S. todos os post's que têm por titulo "Conversas Contigo" ou "Conversas no Silêncio" são por mim formatados e inseridos. Esta é a parte que me cabe em reconhecimento de Autoria.

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