Só uma imensa vontade de partilha, para que a todos tudo chegue, me move...tudo o que seja pensado acima desta "fasquia" medida por uma fraqueza humana (EU mesmo) mas confiante na Providência Divina, são meras suposições humanas que eu declino em amor e verdade perante Aquele que "sonda os corações e conhece os pensamentos mais escondidos."


"Sobre os teu muros Jerusalém colocarei sentinelas que dia e noite anunciarão o NOME do SENHOR."


Não faz o obreiro mais do que lhe é devido.


Discípulo do Mestre Jesus Cristo

Servidor do Pai Criador em espírito e verdade

Porque assim quer o PAI que O sirvam

e Adorem

quinta-feira, 9 de junho de 2011

O Pai Nosso - Reflexão (2ª parte - fim)



O pão nosso de cada dia nos dai hoje
Na segunda parte do Pai Nosso, pedimos ao Pai que Ele nos dê o necessário para o nosso sustento: o pão nosso de cada dia nos dai hoje.
Outrora, no deserto, os antepassados fizeram a experiência do pão dado por Deus e do modo como o dá. Tal como o orvalho da manhã, assim caiu do céu o maná cobrindo a terra. O suficiente para saciar o homem. Cada um podia apanhar o que necessitava: uns mais, outros menos. Mas aqueles que faziam reservas porque não confiavam em Deus, esses viam o seu pão estragar-se.
Quando pedimos a Deus o nosso pão de cada dia, referimo-nos a tudo o que necessitamos para viver: o pão e a água, o calor e o lar, o trabalho e a comunidade, a sua bênção.
Deus dá-nos a terra sobre a qual cresce o trigo e o arroz, a mandioca e o milho: o "fruto da terra e do trabalho dos homens" a fim de que partilhemos com os que têm fome.
  • Hoje, 
dá-nos o pão 
do qual temos necessidade: 
alguém, 
uma palavra, 
um sinal, 
uma canção, 
a fim de chegarmos a ser 
aquilo que os outros necessitam, hoje.
Rezamos assim:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo,
pelo pão que recebemos da vossa bondade,
fruto da terra e do trabalho do homem,
que hoje Vos apresentamos
e que para nós se vai tornar Pão da vida. 
Bendito seja Deus para sempre.
    
Perdoai-nos as nossas ofensas
A quinta petição do Pai Nosso consta de duas partes: uma súplica e uma promessa.
A súplica "Perdoai-nos as nossas ofensas" é uma oração comum a todos os homens pois não existe um só que não tenha cometido faltas. Ofendemos a Deus quando não respeitamos a sua Palavra, quando não nos preocupamos com a sua vontade. Quando pensamos que poderíamos viver sem Ele e contra Ele. Quando construímos o nosso próprio reino. Tornamo-nos culpados quando não confiamos n'Aquele que nos dá o seu Filho amado, Jesus Cristo, que Se fez homem, a fim de chegarmos a Deus. Jesus é para todos e para sempre o penhor do amor e da ternura do Pai pelos homens. Ele, que conhece o Pai como ninguém, diz-nos como Deus perdoa. Tornamo-nos culpados com o nosso próximo quando não partilhamos o nosso pão, quando não vivemos uns para os outros, mas uns contra os outros. Quando nos ofendemos mutuamente, nos rebaixamos uns aos outros, quando mentimos. A promessa "assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido", está em consonância com a petição e vai ao encontro do nosso ser natural. Saber sofrer a injustiça é bem mais difícil do que cometê-la. Aquele que é ultrajado, traído, enganado ou explorado, pensa na vingança: Hás-de mas pagar! Hei-de pagar-te com a mesma moeda! Hás-de saber quem eu sou! Não te perdoarei nunca! Já não te conheço... Nesse momento, os amigos passam a inimigos, os íntimos a estranhos. Todos nós ficamos presos numa engrenagem de injustiça e de culpabilidade, se pensarmos que a vingança é a única reacção possível à injustiça recebida. Jesus mostra-nos que é possível romper essa engrenagem.
Jesus diz-nos como o perdão é importante: Portanto, se ao levares a tua oferenda ao altar, aí te lembrares que o teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa aí a tua oferenda diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão; depois volta para apresentar então a tua oferenda.

EVANGELHO SEGUNDO SÃO MATEUS 5,23-24

Perdoa as nossas ofensas, como nós perdoamos a quem nos ofende. Vem ao nosso encontro como nós vamos ao encontro dos outros. Dá-nos a mão, como nós damos a mão uns aos outros. Não contes as nossas faltas como nós não contamos as dos outros. Tem paciência connosco como nós a temos também com os outros. Dá-nos ainda uma oportunidade como nós a damos também aos outros. Não nos deixes cair em tentação como nós nos apoiamos uns aos outros. Livra-nos do mal para que todos juntos possamos louvar-Te.

Não podemos dizer sinceramente a oração que Jesus nos ensinou, enquanto cada um de nós não perdoar ao outro, de todo o coração.

Não nos deixeis cair em tentação
Deus concede aos homens a liberdade - e com ela, a capacidade de assumir as decisões pessoais - para uma vida feita de confiança em Deus, na sua Palavra e nos seus mandamentos, ou então, para uma vida sem Deus.
A dúvida pode surgir no nosso coração: Deus não me ama, não me vê, não Se preocupa comigo. O tentador trata de nos seduzir: Porque te agarras a Deus? Ele não te dá nada. Sem Ele irás muito mais longe, terás uma vida mais fácil, à vontade...
A história da sedução, do amor traído, começa com o primeiro homem.
A tentação significa: ser posto à prova, fazer uma experiência que ameaça o meu equilíbrio, que exige a minha decisão. "Caímos" em tentação. Na tentação é a minha liberdade que está em jogo. Trata-se de mim e do meu Deus.
Quem quiser vencer na tentação, terá de apoiar-se em Jesus. Ele permaneceu fiel ao Pai - e não em vão. Podemos estar seguros de que o Deus fiel nos concederá, na tentação, o modo para sair dela e a força para a suportar (1Cor 10,13).
Quando pedimos a Deus que nos preserve e fortaleça na tentação, devemos estar próximos uns dos outros, apoiar-nos e assistir-nos mutuamente. E devemos velar para que ninguém tente o outro, não o faça tropeçar. Quando alguém está só e débil, facilmente pode cair. Quando muitos estão juntos na fé, são capazes - com a ajuda de Deus - de resistir, com firmeza, aos poderes do mal.

Mas livrai-nos do mal
O mal está presente em toda a parte - não é preciso procurá-lo. As catástrofes naturais, os tremores de terra, as inundações, os acidentes de vária ordem destroem a vida de muitas pessoas. As vítimas perguntam: "Porquê? Que fiz eu para merecer isto?" Com frequência os homens fazem mal uns aos outros. Não podemos confiar uns nos outros. Quando suplicamos "Livrai-nos do mal", apresentamos toda a miséria do mundo ao Pai celeste. Pensamos nas catástrofes que nos ameaçam, mas também no mal em que nos vemos implicados - sem que nos tenham consultado - ou no qual implicamos outros. Pensamos nos regulamentos e leis feitos de modo a que as guerras não acabem, que os poderosos o sejam cada vez mais, os ricos cada vez mais ricos, os pobres cada vez mais pobres e os que dependem, cada vez mais dependentes. Mas nós acreditamos que o Deus de Jesus Cristo é mais forte que todos os poderes do Mal no mundo.

É legítimo dirigir súplicas a Deus porque Ele nos atende com amor. Podemos pedir porque Ele tem o poder de dar o que nós necessitamos. Ele é senhor da sua criação e toda a vida é criada para O louvar. Quem acredita que Deus é amigo dos homens, que Ele está próximo das suas criaturas em tudo o que lhes acontece, sente que é bom pertencer a Deus, dar-Lhe graças e cantar seus louvores.

Desde os primeiros tempos da Igreja, o Pai Nosso termina com o louvor da assembleia:
VOSSO É O REINO E O PODER E A GLÓRIA PARA SEMPRE 
AMEN!

Fontes:CIC, Biblia, Peq.Cate. do Católico

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...perdoa a estrutura.
É fraca. Fortalece-a com a tua partilha.
Estás em casa. Senta-te. Demora-te. Fica para sempre. Só te peço que enquanto aqui estás...penses em ti.
Porque enquanto pensamos em nós pensamos em algo mais elevado do que somente estar.
...por isso quero que estejas e sejas tu própria/o.