Só uma imensa vontade de partilha, para que a todos tudo chegue, me move...tudo o que seja pensado acima desta "fasquia" medida por uma fraqueza humana (EU mesmo) mas confiante na Providência Divina, são meras suposições humanas que eu declino em amor e verdade perante Aquele que "sonda os corações e conhece os pensamentos mais escondidos."


"Sobre os teu muros Jerusalém colocarei sentinelas que dia e noite anunciarão o NOME do SENHOR."


Não faz o obreiro mais do que lhe é devido.


Discípulo do Mestre Jesus Cristo

Servidor do Pai Criador em espírito e verdade

Porque assim quer o PAI que O sirvam

e Adorem

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Conversas Contigo X - A História dos Cultos - Religião


O homem primitivo imaginava os espíritos e os fantasmas com direitos quase ilimitados, mas sem nenhum dever; julgava-se que, para os espíritos, era o homem quem possuía muitos deveres, mas nenhum direito. Acreditava-se que os espíritos tinham um certo desprezo pelos homens, porque estes estavam constantemente fracassando no desempenho dos seus deveres espirituais. Era
crença geral da humanidade que os fantasmas “cobrassem” um tributo contínuo de serviço como preço pela não-interferência nos assuntos humanos; e o menor percalço era atribuído às actividades dos fantasmas. Os humanos primevos eram tão temerosos de que pudessem esquecer-se de alguma honra devida aos deuses, que, depois de haverem feito sacrifícios a todos os espíritos conhecidos, eles repetiam o culto, dirigindo-o aos deuses desconhecidos, só para ficarem mais seguros.
E então o simples culto dos fantasmas foi logo seguido pelas práticas do culto mais avançado e relativamente complexo dos espíritos-fantasmas, consistindo em servir e em adorar os espíritos mais elevados, tal como evoluíram na imaginação primitiva do homem. Os cerimoniais religiosos deviam manter-se no ritmo da evolução e do progresso espiritual. A ampliação do culto não era
senão a arte da autopreservação, praticada em relação à crença em seres sobrenaturais, uma autoadaptação ao meio ambiente espiritual. A organização religiosa evoluiu em resposta à crença em forças e seres espirituais mais elevados. A religião representa o ajustamento do homem às suas ilusões sobre o mistério do acaso. O medo dos espíritos e a sua subsequente adoração
foram adoptados como um seguro contra a má sorte, como uma apólice de prosperidade. O “selvagem” visualiza os espíritos bons cuidando dos seus próprios assuntos, solicitando pouco dos seres humanos. São os fantasmas e os espíritos maus os que devem ser apaziguados. Desse modo, os povos primitivos davam mais atenção aos seus fantasmas malevolentes do que aos seus espíritos benignos. Supunha-se que a prosperidade humana provocasse especialmente a inveja dos espíritos maus, e que os seus métodos de retaliação fossem dar uma réplica, por intermédio de um agente humano, pela técnica do mau olhado. Aquela fase do culto que procurava evitar os maus espíritos preocupava-se muito com as maquinações do mau olhado. E o medo do mau olhado tornou-se
quase mundial. As mulheres belas usavam véus, para serem protegidas do mau olhado; em consequência, muitas mulheres que desejavam ser consideradas belas adoptaram essa prática. Em vista desse medo dos espíritos maus, raramente se permitia às crianças que saíssem depois de escurecer, e as preces matinais sempre incluíam o pedido: livrai-nos do mau olhado.
O Corão contém todo um capítulo que é devotado ao mau olhado e aos feitiços mágicos, e os judeus acreditavam plenamente neles. Todo o culto fálico cresceu como uma defesa contra o mau olhado. Os órgãos da reprodução eram considerados como sendo o único fetiche que poderia torná-lo sem efeito. O mau olhado deu origem às primeiras superstições sobre marcas pré-natais nas crianças, impressões maternais, e em certo momento esse culto chegou a ser quase universal. A inveja é uma característica humana bem arraigada, e é por isso que o homem primitivo a atribuía aos seus deuses primitivos. Pelo facto de o homem haver enganado os fantasmas, ele logo começou a enganar os espíritos. Ele dizia: se os espíritos são ciumentos da nossa beleza e
prosperidade, nós nos desfiguraremos e falaremos pouco do nosso sucesso. A humildade primitiva não era, portanto, uma depreciação do ego, mas antes uma tentativa de despistar e de enganar os espíritos invejosos. O método adoptado para impedir os espíritos de tornarem-se ciumentos da prosperidade humana
era lançar vitupérios sobre alguma pessoa ou coisa muito amada ou de muita sorte. Daí a origem do hábito de se fazer observações depreciativas sobre si próprio ou sobre a própria família, evoluindo, finalmente, para a modéstia, a reserva e a cortesia na civilização. Pelo mesmo motivo, tornou-se moda parecer feio. A beleza despertava a inveja dos espíritos, e denotava um orgulho humano pecaminoso. Os selvagens adoptavam nomes desagradáveis. Esse aspecto do culto foi um grande impedimento para o avanço da arte, e manteve, durante um longo período, o mundo na sombra e na fealdade. Sob o culto dos espíritos, a vida era no máximo um jogo, o resultado do comando dos espíritos. O futuro de alguém não era resultado do esforço, da engenhosidade, nem do talento, excepto quando estes podiam ser utilizados para influenciar os espíritos. As cerimônias de propiciação aos espíritos constituíam uma pesada carga, tornando a vida tediosa e praticamente insuportável. Através dos tempos, e de geração em geração, as raças, umas após as outras, procuraram melhorar essa doutrina do superfantasma, mas nenhuma geração jamais ousou rejeitá-la integralmente.
A intenção e a vontade dos espíritos foram estudadas por intermédio dos presságios, oráculos e símbolos. E essas mensagens dos espíritos foram interpretadas pela adivinhação, por profecias, magias, ordálios e pela astrologia. Todo o culto era um esquema destinado a aplacar, a satisfazer e a comprar os espíritos, por intermédio de subornos disfarçados. E assim cresceu e expandiu-se uma nova filosofia mundial, que consistia nos aspectos que se
seguem:
1. O dever aquelas coisas que devem ser feitas para manter os espíritos em uma disposição favorável, ou, pelo menos, neutra.
2. O certo as condutas e as cerimônias correctas destinadas a ganhar dos espíritos uma posição activa no interesse próprio.
3. A verdade o entendimento justo dos espíritos e uma atitude correta para com eles, e, portanto, para com a vida e a morte.
Não era meramente por curiosidade que os antigos buscavam saber o futuro; eles queriam esquivar-se da má sorte. A adivinhação era simplesmente uma tentativa de evitar os problemas. Durante essa época, os sonhos eram encarados como proféticos, e tudo fora do ordinário era considerado como presságio. E, mesmo hoje, a crença em símbolos, amuletos e outros remanescentes supersticiosos do culto dos fantasmas de antigamente é um flagelo para as raças civilizadas. O homem é lento, muito lento para abandonar aqueles métodos pelos quais ele ascendeu tão gradativa e penosamente na escala evolucionária da vida.

A COERÇÃO E O EXORCISMO
Quando os homens acreditavam apenas em fantasmas, o ritual religioso era mais pessoal, menos organizado, mas, para o reconhecimento dos espíritos mais elevados e para lidar com eles, era necessário o uso de métodos espirituais mais elevados. Essa tentativa de melhorar e de elaborar a técnica da propiciação espiritual levou directamente à criação de defesas contra os espíritos. Na verdade, o homem sentiu-se desamparado diante das forças incontroláveis que actuam na vida terrena e o seu sentimento de inferioridade levou-o a tentar encontrar alguma adaptação compensadora, alguma técnica para equilibrar as probabilidades na luta unilateral do homem contra o cosmos.
Nos dias iniciais do culto, os esforços do homem para influenciar a acção do fantasma limitavam-se à propiciação, às tentativas, por meio do suborno, para eliminar a má sorte. À medida que o culto dos fantasmas evoluiu, alcançando o conceito de bons, bem como de maus espíritos, essas cerimônias transformaram-se em tentativas de uma natureza mais positiva, em esforços para ganhar a boa sorte. A religião do homem não era mais totalmente negativista, nem o homem deixou de lado os esforços para conquistar a boa sorte; um pouco mais tarde, ele começou a inventar esquemas por meio dos quais ele podia compelir o espírito a cooperar com ele. O religioso não permanece mais indefeso perante as demandas incessantes dos espíritos
fantasmagóricos da sua própria criação; o selvagem está começando a inventar armas para obrigar os espíritos à acção e para forçar a sua ajuda.
Os primeiros esforços de defesa do homem foram dirigidos contra os fantasmas. À medida que as idades passaram, os vivos começaram a inventar métodos de resistir aos mortos. Muitas técnicas foram desenvolvidas para amedrontar os fantasmas e para afastá-los, entre as quais, podem ser
citadas as que se seguem:
1. Cortar a cabeça e atar o corpo à sepultura.
2. Atirar pedras à casa do morto.
3. Castrar ou quebrar as pernas do cadáver.
4. Enterrar o cadáver sob as pedras; essa é uma das origens das modernas lápides sepulcrais.
5. Cremar; coisa que foi uma invenção mais recente, para impedir as maquinações dos fantasmas.
6. Lançar o corpo ao mar.
7. Expor o corpo para ser comido por animais ferozes.
Supunha-se que os fantasmas ficassem perturbados e amedrontados com o barulho; gritos, sinos e tambores afastavam-nos dos vivos; e esses métodos antigos ainda estão em voga, hoje, nos velóriosdos mortos. Misturas de odores fétidos eram utilizadas para banir os espíritos indesejáveis. Imagens horríveis dos espíritos eram construídas para que eles fugissem depressa,
quando se contemplassem a si próprios. Acreditava-se que os cães pudessem detectar a aproximação de fantasmas, coisa que avisavam com uivos; e que os galos cantassem quando eles estivessem por perto. O uso do galo nos cata-ventos veio em perpetuação dessa superstição. A água era considerada como a melhor proteção contra os fantasmas. A água benta era superior a todas as outras formas; também a água na qual os sacerdotes haviam lavado os seus pés.
Acreditava-se que tanto a água quanto o fogo constituíssem barreiras intransponíveis para os fantasmas. Os romanos andavam em torno de um cadáver, por três vezes, com água; no século vinte, o corpo é aspergido com água benta, e lavar as mãos no cemitério ainda é um ritual judeu.
O baptismo foi um aspecto mais recente do rito da água; o banho primitivo era uma cerimônia religiosa. Apenas recentemente, o banho se tornou uma prática de higiene. Contudo, o homem não se limitou à coerção sobre os fantasmas; por meio do ritual religioso e de outras práticas, ele logo tentou compelir o espírito à acção. O exorcismo era o emprego de um espírito para controlar ou banir um outro, e essas táticas eram também utilizadas para amedrontar os fantasmas e os espíritos. O conceito do espiritismo-dual, de forças boas e más, ofereceu ao
homem uma ampla oportunidade de opor um agente ao outro, pois, se um homem poderoso pode vencer outro mais fraco, então, certamente, um espírito forte poderia dominar um fantasma inferior. A maldição primitiva era uma prática coercitiva destinada a intimidar os espíritos menores. Posteriormente, esse costume expandiu-se, levando à prática de lançar maldições aos inimigos.

Durante muito tempo, acreditou-se que, retornando-se aos usos dos costumes mais antigos, os espíritos e os semideuses seriam forçados a agir segundo os desejos dos homens. O homem moderno é culpado do mesmo procedimento. Vós falais uns com os outros em uma linguagem quotidiana comum, mas, quando orais, vós recorreis a um estilo mais antigo e de uma outra geração, o estilo chamado de solene.
Essa doutrina também explica muito das regressões de rito religioso de fundo sexual, tais como a prostituição no templo. Essas regressões a costumes primitivos eram consideradas como uma proteção segura contra muitas calamidades. Entre os povos de mentes simples, todas essas manifestações estavam inteiramente isentas do que o homem moderno chamaria de
promiscuidade. Em seguida, veio a prática de votos rituais, logo seguida das promessas religiosas e dos juramentos sagrados. A maioria desses juramentos era acompanhada de autotortura e de automutilação; e, mais tarde, do jejum e da oração. O auto-sacrifício, subseqüentemente, foi encarado como sendo uma coerção certa; e isso foi especialmente verdadeiro na questão da abstenção
sexual. E, assim, o homem primitivo desenvolveu muito cedo uma austeridade decidida nas suas práticas religiosas, uma crença na eficácia da autotortura e do auto-sacrifício, como rituais capazes de coagir os espíritos refratários a reagir favoravelmente ante tais sofrimentos e privações. O homem moderno não mais intenta abertamente coagir os espíritos, embora ainda evidencie uma disposição para barganhar com a Deidade. E ainda jura, bate na madeira, cruza os dedos e
pronuncia uma frase sem sentido depois de um espirro; pois tudo isso já foi uma fórmula mágica.


7. A NATUREZA DOS CULTOS
O tipo de organização social baseada nos cultos sobreviveu, porque ele provia um simbolismo de preservação e um estímulo aos sentimentos morais e às lealdades religiosas. O culto cresceu com as tradições das famílias antigase foi perpetuado como uma instituição estabelecida; todas as famílias têm um culto de alguma espécie. Todo ideal inspirador busca atingir algum simbolismo
perpetrador procura alguma técnica de manifestação cultural que irá assegurar a sobrevivência e aumentar a realização , e o culto alcança esse fim gratificando e estimulando a emoção. Desde o alvorecer da civilização, todo o movimento atraente na cultura social ou no progresso religioso desenvolveu um ritual, um cerimonial simbólico. Quanto mais inconsciente haja sido o crescimento desse ritual, tanto mais fortemente teria atraído os seus devotos. O culto preservou o sentimento e satisfez às emoções, mas ele tem sido o maior obstáculo para a reconstrução social e para o progresso espiritual.
O culto cristão inicial foi o mais eficaz, atraente e duradouro entre todos os rituais jamais concebidos ou legados, mas muito do seu valor foi destruído na idade científica, pela aniquilação de muitos dos seus princípios originais subjacentes. O culto cristão tem sido desvitalizado pela perda de muitas das suas idéias fundamentais. No passado, a verdade cresceu rapidamente e expandiu-se livremente, quando o culto não era elástico e o simbolismo era expansível. A verdade abundante e um culto ajustável favoreceram a rapidez da progressão social. Um culto sem sentido vicia a religião, quando tenta
suplantar a filosofia e escravizar a razão; um culto genuíno cresce.
A despeito dos inconvenientes e das desvantagens, cada nova revelação da verdade tem dado surgimento a um novo culto e, até mesmo, o pronunciamento novo da religião de Jesus deve desenvolver um simbolismo novo e apropriado. Os velhos cultos foram demasiado egocêntricos; o novo culto deve ser fruto da aplicação do amor. O novo culto deve, como os antigos, dar força ao sentimento, satisfazer à emoção e promover a lealdade, mas deve fazer mais: deve facilitar o progresso espiritual, enaltecer os significados cósmicos, elevar os valores morais, encorajar o desenvolvimento social e estimular um tipo elevado de vida pessoal religiosa. O novo culto deve estabelecer metas supremas de vida que sejam tanto temporais quanto eternas ? social e espiritualmente. Nenhum culto pode perdurar e contribuir para o progresso da civilização social e para a realização espiritual individual, a menos que seja baseado na significação biológica, sociológica e religiosa do lar. Um culto que queira sobreviver deve simbolizar aquilo que é permanente, em
presença da mudança incessante; deve glorificar aquilo que unifica o fluir da sempre mutante metamorfose social. Deve reconhecer os verdadeiros significados, exaltar as belas relações e glorificar os bons valores de nobreza autêntica. Todavia, a grande dificuldade de encontrar um simbolismo novo e satisfatório está em que os homens modernos, enquanto grupo, aderem à atitude científica, evitam a superstição e abominam a ignorância, ao passo que, enquanto indivíduos, anseiam pelo mistério e veneram o desconhecido. Nenhum culto pode sobreviver, a menos que incorpore algum mistério magistral e oculte algo inatingível, mas digno de ser almejado. Ou seja, o novo simbolismo não deve ser significativo somente para o grupo, mas deve também ter significado para o indivíduo. As formas de qualquer simbolismo útil devem ser aquelas que o indivíduo possa levar adiante, por iniciativa própria, e das quais ele possa também desfrutar com os seus semelhantes. Se o novo culto
pudesse apenas ser dinâmico, em vez de estático, ele poderia realmente contribuir com algo de valioso para o progresso da humanidade, tanto temporal quanto espiritualmente. Um culto, no entanto ? um simbolismo de ritos, de lemas ou de metas ?? não funcionará, se for muito complexo. É necessário que ele comporte a exigência da devoção, de resposta à lealdade. Cada religião eficaz desenvolve, infalivelmente, um simbolismo condigno, e os seus devotos
deveriam impedir a cristalização de ritos em cerimônias estereotipadas, entorpecedoras, paralisadoras e sufocantes, que apenas impedem e retardam todo progresso social, moral e espiritual. Nenhum culto pode sobreviver se ele retardar o crescimento moral e se deixar de fomentar o progresso espiritual. O culto é o esqueleto estrutural em torno do qual cresce o corpo
vivo e dinâmico da experiência espiritual pessoal a verdadeira religião.

 פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva   


(como pedido assim é feito)  
Bem hajam na luz e com a Luz  
P.S. todos os post's que têm por titulo "Conversas Contigo" ou "Conversas no Silêncio" são por mim formatados e inseridos. Esta é a parte que me cabe em reconhecimento de Autoria.

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Porque enquanto pensamos em nós pensamos em algo mais elevado do que somente estar.
...por isso quero que estejas e sejas tu própria/o.