Só uma imensa vontade de partilha, para que a todos tudo chegue, me move...tudo o que seja pensado acima desta "fasquia" medida por uma fraqueza humana (EU mesmo) mas confiante na Providência Divina, são meras suposições humanas que eu declino em amor e verdade perante Aquele que "sonda os corações e conhece os pensamentos mais escondidos."


"Sobre os teu muros Jerusalém colocarei sentinelas que dia e noite anunciarão o NOME do SENHOR."


Não faz o obreiro mais do que lhe é devido.


Discípulo do Mestre Jesus Cristo

Servidor do Pai Criador em espírito e verdade

Porque assim quer o PAI que O sirvam

e Adorem

terça-feira, 5 de julho de 2011

Conversas Contigo XXIII - O MATRIMÔNIO E A VIDA FAMILIAR



A necessidade material fundou o matrimónio, o apetite sexual embelezou-o, a religião sancionou-o e exaltou-o, o estado exigiu-o e regulamentou-o; e em tempos mais recentes o amor evoluiu e
começou até a justificar e glorificar o matrimónio como sendo o ancestral e o criador da instituição mais útil e sublime da civilização: o lar. A edificação do lar deveria, então, ser o centro e a essência de todo esforço educacional. O acasalamento é, sobretudo, um acto de auto perpetuação associado a vários graus de auto gratificação; o matrimónio, com a edificação do lar é, em grande parte, uma questão de auto manutenção e implica a evolução da sociedade. A sociedade é, em si mesma, a estrutura que agrega as unidades familiares. Os indivíduos são muito temporários, como factores planetários
apenas as famílias promovem a continuidade da evolução social. A família é o canal através do qual flui o rio da cultura e do conhecimento, de uma geração a outra. O lar basicamente é uma instituição sociológica. O matrimónio cresceu da cooperação para a
auto manutenção e da associação para a auto perpetuação; nele, o elemento da auto gratificação sendo bastante incidental. Entretanto, o lar abrange todas as três funções essenciais da existência
humana; enquanto a propagação da vida faz dele a instituição humana fundamental, e o sexo torna-o distinto de todas as outras actividades sociais.

AS ASSOCIAÇÕES PRIMITIVAS DOS PARES
O matrimónio não se baseou nas relações sexuais; elas foram incidentais a ele. O matrimónio não se fazia necessário ao homem primitivo, pois ele dava ao apetite sexual um curso livre, sem
incumbir-se das responsabilidades da esposa, dos filhos e do lar.
Em vista da sua ligação física e emocional com a sua prole, a mulher depende da cooperação do homem, e isso a leva a necessitar da protecção que é o abrigo do matrimónio. Contudo, nenhuma
necessidade biológica directa levou o homem ao matrimónio e menos ainda o manteve nele. Não foi o amor que tornou o casamento atraente para o homem, mas foi a fome de alimento que
primeiro atraiu o homem selvagem para a mulher e para o abrigo primitivo, compartilhado com os filhos dela.
O matrimónio não foi gerado nem mesmo pela tomada de consciência das obrigações das relações sexuais. O homem primitivo não compreendia a conexão entre a permissão ao sexo e o
subsequente nascimento de um filho. Outrora, foi crença universal que uma virgem podia tornar-se grávida. O selvagem concebeu muito cedo a ideia de que as crianças fossem geradas na terra dos espíritos; acreditava-se que a gravidez resultava de uma mulher receber um espírito, um fantasma em evolução. Acreditava-se que tanto a dieta quanto o mau-olhado fossem também capazes de levar uma virgem ou uma mulher solteira à gravidez, enquanto as crenças posteriores ligavam o começo da vida à respiração e à luz do sol. Muitos povos primitivos associavam os fantasmas ao mar e, por isso, as virgens eram muito restringidas nas suas práticas desses banhos; as jovens mulheres tinham muito mais medo de banhos de mar, na maré alta, do que de ter relações sexuais. Bebés prematuros ou deformados
eram considerados animaizinhos que encontraram entrada no corpo de uma mulher, em consequência de um banho descuidado ou por meio da actividade malevolente de algum espírito. Os selvagens, evidentemente, não se importavam de estrangular essa prole no nascimento. O primeiro passo de esclarecimento veio com a crença de que as relações sexuais abriam o caminho para o fantasma da gravidez entrar na mulher. Desde então, o homem descobriu que o pai e a mãe contribuem igualmente como factores da herança da vida que inicia a progénie. Todavia, mesmo no século vinte e um muitos pais ainda tentam manter os seus filhos numa ignorância maior ou menor quanto à origem da vida humana. Uma espécie simples de família ficava assegurada com o facto de que a função reprodutora requer
uma relação entre a mãe e o filho. O amor da mãe é instintivo; não se originou nos costumes, como o matrimónio. O amor maternal é, entre todos os mamíferos, um dom inerente dos espíritos ajudantes da mente do universo local e, em força e em devoção, é sempre directamente
proporcional à duração do período, na infância da espécie, em que há a dependência total. A relação entre a mãe e o filho é natural, forte, instintiva e, consequentemente, é tal que obriga as mulheres primitivas a submeterem-se a muitas condições estranhas e a passarem por provas de uma severidade indescritível. Essa compulsão ao amor materno é a emoção limitadora que sempre tem colocado a mulher em uma desvantagem imensa em todas as suas lutas com o homem. Apesar disso, o instinto materno, na espécie humana, não é irresistível, pois pode ser contrariado pela ambição, pelo egoísmo e pela convicção religiosa. Ainda que a associação entre a mãe e o filho não seja nem o matrimónio, nem o lar, ela é o núcleo do qual ambos surgiram. O grande avanço na evolução do acasalamento adveio quando essas ligações temporárias duraram o suficiente para criar a progénie resultante, pois nisso estava a formação do lar.
Independentemente dos antagonismos desses casais primitivos e não obstante a inconsistência da ligação deles, as probabilidades de sobrevivência estavam já muito aumentadas por essas associações entre o homem e a mulher. Um homem e uma mulher em cooperação, ainda que fora da família e da progênie, são bastante superiores, em muitos sentidos, a dois homens ou a duas mulheres. Essa combinação dos sexos aumenta a sobrevivência e foi o começo mesmo da sociedade humana. A divisão do trabalho por sexo também colaborou para o conforto e para aumentar a felicidade.



פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva 

(como pedido assim é feito) 
Bem hajam na luz e com a Luz 
P.S. todos os post's que têm por titulo "Conversas Contigo" ou "Conversas no Silêncio" são por mim formatados e inseridos. Esta é a parte que me cabe em reconhecimento de Autoria.

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