Só uma imensa vontade de partilha, para que a todos tudo chegue, me move...tudo o que seja pensado acima desta "fasquia" medida por uma fraqueza humana (EU mesmo) mas confiante na Providência Divina, são meras suposições humanas que eu declino em amor e verdade perante Aquele que "sonda os corações e conhece os pensamentos mais escondidos."


"Sobre os teu muros Jerusalém colocarei sentinelas que dia e noite anunciarão o NOME do SENHOR."


Não faz o obreiro mais do que lhe é devido.


Discípulo do Mestre Jesus Cristo

Servidor do Pai Criador em espírito e verdade

Porque assim quer o PAI que O sirvam

e Adorem

terça-feira, 5 de julho de 2011

Conversas Contigo XXIV - O MATRIARCADO PRIMITIVO



A hemorragia periódica da mulher e a consequente perda de sangue no parto sugeriu, inicialmente, que o sangue seria o criador da criança (e mesmo o assento da alma) e deu origem ao conceito do vínculo sanguíneo nas relações humanas. Também dai surge “a necessidade” do sacrifício humano nos rituais praticados. Em épocas primitivas, toda a descendência era julgada pela linha feminina, sendo essa a única parte da herança que estava assegurada de qualquer maneira. 

A família primitiva que surgia do vínculo sanguíneo biológico instintivo da mãe e do filho, inevitavelmente, era uma família matriarcal; e muitas tribos ativeram-se, por muito tempo, a essa organização. A família matriarcal foi a única transição possível do 

estágio do matrimónio grupal, na horda, para a vida do lar, posterior e melhorada, das famílias patriarcais poligâmicas e monogâmicas. A família matriarcal era natural e biológica; a família patriarcal é social, económica e política. (…) Sob os costumes da família matriarcal, a mãe da esposa desfrutava de uma autoridade virtualmente suprema no lar; mesmo os irmãos da esposa e os seus filhos eram mais activos na 

supervisão da família do que o marido. Os pais, frequentemente, recebiam um novo nome, o do seu próprio filho. As raças mais primitivas atribuíram pouco crédito ao pai, considerando o filho como vindo apenas da mãe. Eles acreditavam que os filhos pareciam-se com o pai, em consequência da ligação, ou que eles tinham sido “marcados” desse modo, porque a mãe desejava que eles se parecessem com o pai. Mais tarde, quando se passou do matriarcado para o patriarcado, o pai recebia todo o crédito pelo filho, e muitos dos tabus sobre uma mulher grávida foram subsequentemente estendidos, incluindo o seu marido. O pai em perspectiva parava de trabalhar 

quando se aproximava a época do parto e, no momento do nascimento, ia ele para a cama, junto com a esposa, permanecendo em resguardo de três a oito dias. A esposa podia levantar-se no dia 

seguinte e retomar o seu trabalho pesado, mas o marido permanecia na cama para receber os parabéns; e isso foi uma parte dos costumes primitivos destinados a estabelecer o direito que o pai tem ao filho. 

A princípio, era costume que o homem fosse para a tribo da sua esposa, contudo, em tempos posteriores, depois de um homem haver pago, ou trabalhado para pagar, o preço da esposa, ele podia levá-la e os filhos de volta ao seu próprio povo. A transição do matriarcalismo para o patriarcalismo explica as proibições, de outro modo sem significado, de alguns tipos de casamentos entre primos, enquanto outros, de parentesco igual, são aprovados. Com o fim dos costumes dos caçadores, quando o pastoreio deu ao homem o controle do 

principal suprimento de alimento, o período matriarcal da família chegou rapidamente ao fim. E extinguiu-se, simplesmente porque não poderia competir com o êxito recente do patriarcado. O poder detido pelos homens, parentes da mãe, não podia competir com o poder concentrado no pai e marido. A mulher não estava à altura de fazer frente às tarefas conjuntas de criar os filhos e de exercer a autoridade contínua, com o poder doméstico cada vez maior. As práticas insurgentes do rapto e, em seguida, as da compra da esposa aceleraram o desaparecimento da família matriarcal. A mudança prodigiosa do matriarcado para o patriarcado é um dos ajustes mais radicais e completos jamais executados pela raça humana. Essa mudança levou imediatamente a maiores expressões sociais e a uma maior aventura familiar. 

A FAMÍLIA, SOB O DOMÍNIO DO PAI
Ainda que o instinto da maternidade possa ter sido o que levou a mulher ao matrimónio, contudo, foi a maior força do homem, aliada à influência dos costumes, o que a obrigou virtualmente a permanecer na vida conjugal. A vida pastoral tinha a tendência a criar um novo sistema de costumes, o tipo patriarcal de vida familiar; e a base da unidade da família, sob os costumes dos pastores e dos primeiros agricultores, foi a autoridade inquestionável e arbitrária do pai. Toda a
sociedade, seja nacional, seja familiar, passou pelo estágio da autoridade autocrática de ordem patriarcal.
A cortesia escassa feita às mulheres, durante a era do Antigo Testamento, é um reflexo verdadeiro dos costumes dos pastores. Os patriarcas hebreus eram todos pastores, como fica testemunhado com o ditado: O Senhor é meu Pastor. Mas não há que se culpar o homem, mais do que à mulher, pelo baixo conceito da mulher durante
as idades passadas. Ela não conseguiu o reconhecimento social durante os tempos primitivos, porque não funcionava em uma emergência; ela não era um herói, nem era espectacular, durante
uma crise. Na luta pela existência, a maternidade gerava uma incapacidade clara; o amor materno gerava uma desvantagem para as mulheres na defesa tribal. As mulheres primitivas também criavam, não intencionalmente, a sua dependência do varão, por causa da admiração e do aplauso que davam à sua combatividade e virilidade. Essa exaltação do guerreiro glorificou o ego masculino, ao mesmo tempo em que desvalorizou o ego da mulher e tornou-a mais dependente. Um uniforme militar ainda excita fortemente as emoções femininas. Entre as raças mais avançadas, as mulheres não são tão grandes nem tão fortes quanto os homens. A mulher, sendo a mais fraca, adquiriu, portanto, mais tacto; muito cedo ela aprendeu a negociar com os seus encantos sexuais. Ela tornou-se mais alerta e conservadora do que o homem, embora ligeiramente menos profunda. O homem era superior à mulher no campo de batalha e na caça; mas, em casa, geralmente, a mulher assumia o comando, mesmo entre os mais primitivos dos homens.
Os pastores contavam com os seus rebanhos para o sustento, mas, durante as idades dos pastores, mulheres, ele aperfeiçoou, em muito, os métodos desregrados nos trabalhos feitos por elas.  

פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva 

(como pedido assim é feito) 
Bem hajam na luz e com a Luz 
P.S. todos os post's que têm por titulo "Conversas Contigo" ou "Conversas no Silêncio" são por mim formatados e inseridos. Esta é a parte que me cabe em reconhecimento de Autoria.

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