Só uma imensa vontade de partilha, para que a todos tudo chegue, me move...tudo o que seja pensado acima desta "fasquia" medida por uma fraqueza humana (EU mesmo) mas confiante na Providência Divina, são meras suposições humanas que eu declino em amor e verdade perante Aquele que "sonda os corações e conhece os pensamentos mais escondidos."


"Sobre os teu muros Jerusalém colocarei sentinelas que dia e noite anunciarão o NOME do SENHOR."


Não faz o obreiro mais do que lhe é devido.


Discípulo do Mestre Jesus Cristo

Servidor do Pai Criador em espírito e verdade

Porque assim quer o PAI que O sirvam

e Adorem

domingo, 20 de novembro de 2011

Conversas contigo - da Boca do Mestre 2/2



Da boca do Mestre - 2

Ganid estava, nessa época, começando a perceber como o seu tutor gastava o seu tempo de lazer em um ministério pessoal, pouco comum, para com os seus semelhantes, e o jovem indiano decidiu descobrir o motivo dessas actividades incessantes. E perguntou: Por que tu te ocupas tão continuamente em falar com estranhos?E Jesus respondeu: Ganid, nenhum homem é estranho para aquele que conhece a Deus. Na experiência de encontrar o Pai no céu, tu descobres que todos os homens são irmãos teus; e como pode parecer estranho que alguém se regozije com o encontro de um irmão descoberto recentemente? Tornarmo-nos amigos de irmãos e irmãs e saber dos seus problemas e aprender a amá-los é a suprema experiência da vida. Essa foi uma conversa que durou até tarde da noite, no curso da qual o jovem homem pediu a Jesus que lhe contasse sobre a diferença entre a vontade de Deus e o acto humano da escolha, que é também chamado de vontade. Em essência, Jesus disse: A vontade de Deus é o caminho de Deus, é compartilhar da escolha de Deus em face de qualquer alternativa potencial. Fazer a vontade de Deus, portanto, é a experiência progressiva de tornar-se mais e mais como Deus; e Deus é a fonte e o destino de tudo o que é bom, belo e verdadeiro. A vontade do homem é o caminho do homem, a soma e a essência daquilo que o mortal escolhe ser e fazer. A vontade é a escolha deliberada de um ser autoconsciente, que toma a decisão-conduta baseada na reflexão inteligente. As vontades humanas que estão inteiramente ocupadas em tomar apenas decisões temporais, sobre questões materiais da existência animal, estão condenadas a perecer no tempo. Aqueles que tomam decisões morais de todo o coração e que fazem escolhas espirituais incondicionais estão assim identificados progressivamente com o espírito divino que neles reside;
e, portanto, transformam-se cada vez mais nos valores da sobrevivência eterna a interminável progressão do serviço divino.
Foi nesse mesmo dia que, pela primeira vez, ouvimos a verdade crucial que, colocada em termos modernos, significaria: A vontade é aquela manifestação da mente humana que capacita a consciência subjectiva a expressar-se a si mesma objectivamente e a experimentar o fenómeno de aspirar a ser semelhante a Deus. E é nesse mesmo
sentido que todo ser humano reflexivo e de mente espiritual pode tornar-se criador.

Sob a direcção de Jesus, Ganid fez uma colecção dos ensinamentos de todas as religiões do mundo que reconheciam uma Deidade Universal, ainda que pudessem também dar um reconhecimento maior ou menor a deidades secundárias. Após muita argumentação, Jesus e Ganid decidiram que os romanos não tinham nenhum Deus real na sua religião, que a religião deles era pouco mais do
que um culto ao imperador. Os gregos, concluíram eles, tinham uma filosofia, mas dificilmente uma religião, com um Deus pessoal. Os
cultos dos mistérios foram descartados por eles, por causa da confusão da sua multiplicidade e porque os seus variados conceitos de Deidade pareciam derivados de outras religiões mais antigas. Ainda que essas traduções tivessem sido feitas em Alexandria, Ganid afinal não arranjou essas selecções e acrescentou as suas próprias conclusões pessoais até quase o final da permanência deles em Roma. Ficou muito surpreso ao descobrir que, entre os melhores autores de literatura sagrada do mundo, todos, mais claramente, ou menos, reconheciam a existência de um Deus eterno e estavam bastante de acordo, com respeito ao carácter e relações Dele com o homem
mortal.
Jesus e Ganid passaram muito do seu tempo no museu, durante a sua estada em Alexandria. Esse museu não era uma colecção de objectos raros, mas, antes, uma universidade de belas artes, ciência
e literatura. Professores eruditos, ali, faziam diariamente conferências e, naqueles tempos, era ali o centro intelectual do Mundo Ocidental. Dia após dia, Jesus interpretava as conferências para Ganid; certo dia, durante a segunda semana, o jovem exclamou: Mestre Joshua, tu sabes mais do que esses professores; tu devias levantar-te e falar a eles sobre as grandes coisas que me ensinaste; eles estão obscurecidos por pensarem demais. Vou falar com o meu pai e pedir-lhe que arranje isso. Jesus sorriu, dizendo: Tu és um aluno admirativo, mas esses professores não estão predispostos a que tu e eu os instruamos. O orgulho da erudição não espiritualizada é uma coisa traiçoeira na experiência humana. O verdadeiro professor mantém a sua integridade intelectual, continuando para sempre o seu aprendizado.
Jesus recomendou a Ganid muita coisa da filosofia grega e das doutrinas estóicas, mas imprimiu no jovem a verdade de que esses sistemas de crença, como os ensinamentos indefinidos de alguns entre os do seu próprio povo, eram religiosos apenas no sentido de que conduziam o homem a encontrar Deus e a desfrutar de uma experiência viva de conhecer o Eterno.
A verdadeira religião é o ato de uma alma individual, nas suas relações autoconscientes com o
Criador; a religião organizada é a tentativa de socializar o ato da adoração do homem religioso
individual.

A adoração a contemplação do espiritual deve alternar-se com o serviço, o contacto com a realidade material. O trabalho deveria alternar-se com a diversão; a religião deveria ser equilibrada pelo humor. A filosofia profunda deveria receber o alívio da poesia rítmica. A tensão de viver a tensão da personalidade no tempo deveria ser afrouxada, no descanso da adoração. Os sentimentos de insegurança que advêm do medo do isolamento da personalidade no universo deveriam receber o antídoto que é a contemplação, na fé, do Pai, e que é a tentativa de realização e compreensão do Supremo.
A prece é destinada a tornar o homem menos pensativo e mais realizador; ela não se destina a fazer o conhecimento crescer, mas antes a expandir o discernimento. A adoração intenta antecipar a vida melhor, que está adiante, e em seguida destina-se a reflectir de volta, para a vida actual, essas novas significações espirituais. A prece sustenta espiritualmente, mas a adoração é divinamente criativa. A adoração é a técnica de voltar-se para o Um, para receber a inspiração do serviço de muitos. A adoração é a medida pela qual se avalia o distanciamento da alma, até o universo material, e a sua conexão simultânea e segura com as realidades espirituais de toda a criação. A prece é como a auto lembrança um pensamento sublime; a adoração é o auto esquecimento o suprapensamento. A adoração é a atenção sem esforço, o repouso verdadeiro e ideal para a alma, uma forma de exercício espiritual repousante. A adoração é o acto de uma parte identificando-se com o Todo; o finito com o Infinito; o filho com o Pai; o tempo no acto de um passo que toca a eternidade. A adoração é o acto da comunhão pessoal do filho com o Pai divino, é deixar que a alma-espírito assuma atitudes reanimadoras, criativas, fraternais e românticas.

(há-de continuar em: As verdades contidas nas religiões no tempo de Jesus.

פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva  

(como pedido assim é feito) 
Bem hajam na luz e com a Luz 
P.S. todos os post's que têm por titulo "Conversas Contigo" ou "Conversas no Silêncio" são por mim formatados e inseridos. Esta é a parte que me cabe em reconhecimento de Autoria.

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