Só uma imensa vontade de partilha, para que a todos tudo chegue, me move...tudo o que seja pensado acima desta "fasquia" medida por uma fraqueza humana (EU mesmo) mas confiante na Providência Divina, são meras suposições humanas que eu declino em amor e verdade perante Aquele que "sonda os corações e conhece os pensamentos mais escondidos."


"Sobre os teu muros Jerusalém colocarei sentinelas que dia e noite anunciarão o NOME do SENHOR."


Não faz o obreiro mais do que lhe é devido.


Discípulo do Mestre Jesus Cristo

Servidor do Pai Criador em espírito e verdade

Porque assim quer o PAI que O sirvam

e Adorem

domingo, 20 de novembro de 2011

Conversas Contigo - DISCURSO SOBRE A VERDADEIRA RELIGIÃO




Esse discurso memorável sobre a religião, resumido e reformulado em linguagem moderna, deu expressão às verdades seguintes:
As religiões do mundo têm duas origens – a natural e a da revelação – em qualquer época e no meio de qualquer povo podem ser encontradas três formas distintas de devoção religiosa:
1. A religião primitiva. O impulso seminatural e instintivo de temer as energias misteriosas e de adorar as forças superiores; principalmente em uma religião da natureza física, a religião do medo.
2. A religião da civilização. Os conceitos e as práticas religiosas que avançam, das raças civilizadas – a religião da mente – a teologia intelectual cuja autoridade é a tradição religiosa estabelecida.
3. A verdadeira religião a religião da revelação. A revelação dos valores supra-naturais, uma visão com um discernimento parcial das realidades eternas, um vislumbre da bondade e da beleza do carácter infinito do Pai no céu – a religião do espírito, tal como fica demonstrada na experiência humana.
O Mestre recusou-se a depreciar a religião dos sentidos físicos e dos medos supersticiosos do homem natural, embora deplorasse o facto de que tanto dessa forma primitiva de adoração perdurasse nas formas de religiões das raças mais inteligentes da humanidade. Jesus deixou claro que a grande diferença entre a religião da mente e a religião do espírito é que, enquanto a primeira é sustentada pela autoridade eclesiástica, a última é totalmente baseada na experiência humana. E então o Mestre, no seu momento de ensinar, continuou deixando claras as seguintes verdades:
Até que as raças se tornem altamente inteligentes e mais amplamente civilizadas, persistirão muitas dessas cerimónias infantis e supersticiosas, que são tão características das práticas da religião evolucionária dos povos primitivos e retrógrados. Enquanto a raça humana progride até o nível de um reconhecimento mais elevado e mais geral das realidades da experiência espiritual, uma grande quantidade de homens e mulheres continuará a demonstrar uma preferência pessoal por aquelas religiões autoritárias, que exigem apenas um consentimento intelectual. A religião do espírito, ao contrário, requer uma participação activa da mente da alma na aventura da fé, no corpo a corpo com as realidades rigorosas da experiência humana progressiva. A aceitação das religiões tradicionais, de autoridade, apresenta uma saída fácil para a urgência que o homem tem de buscar satisfação para os anseios da sua natureza espiritual. As religiões estabelecidas, cristalizadas e bem assentadas, de autoridade, proporcionam um refúgio pronto para dentro do qual a alma desatenta e perturbada do homem pode escapar, quando fustigada pelo medo e atormentada pela incerteza. Uma tal religião solicita dos seus devotos, como preço a ser pago pelas satisfações e seguranças oferecidas, apenas um consentimento passivo e puramente intelectual. E por muito tempo ainda viverão na Terra, esses indivíduos temerosos, hesitantes e acomodados que preferirão assegurar assim as suas consolações religiosas, ainda que, arriscando a sorte com as religiões de autoridade, comprometam a soberania da personalidade, degradem a dignidade do respeito próprio e renunciem totalmente ao direito de participar da mais emocionante e inspiradora de todas as experiências humanas possíveis: A busca pessoal da verdade, a alegria de encarar os perigos da descoberta intelectual, a determinação de explorar as realidades da experiência religiosa pessoal, a satisfação suprema de experienciar o triunfo pessoal da realização factual da vitória da fé espiritual sobre a dúvida intelectual ganha honestamente, na aventura suprema de toda a existência humana – o homem buscando a Deus, para si próprio e por si próprio, e encontrando-O. A religião do espírito significa esforço, luta, conflito, fé, determinação, amor, lealdade e progresso. A religião da mente – a teologia da autoridade – requer pouco ou nenhum desses exercícios dos seus crentes formais. A tradição é um refúgio seguro e um caminho fácil para as almas temerosas e acanhadas, que instintivamente evitam as lutas espirituais e as incertezas mentais que estão associadas a essas viagens da fé, de aventuras ousadas, no alto-mar da verdade inexplorada em busca das margens distantes de realidades espirituais. Essas realidades espirituais podem ser descobertas pela mente humana progressiva, e experimentadas pela alma humana em evolução. E Jesus continuou dizendo: “Em Jerusalém os líderes religiosos formularam as várias doutrinas dos seus instrutores tradicionais e dos profetas de outras épocas, formando um sistema estabelecido de crenças intelectuais, em uma religião autoritária. O apelo de todas essas religiões é, sobretudo, à mente. E agora estamos para entrar em um conflito mortal com tal religião, pois iremos muito em breve começar a proclamação ousada de uma nova religião – uma religião que não é uma religião no sentido actualmente dado a essa palavra, uma religião que faz o seu apelo principal ao espírito divino do meu Pai, que reside na mente do homem; uma religião que tirará a sua autoridade dos frutos da sua aceitação; e esses frutos irão certamente aparecer na experiência pessoal de todos aqueles que real e verdadeiramente tornam-se apoiantes e crentes das verdades dessa comunhão espiritual mais elevada. E, agora, qual de vós preferiria tomar esse caminho fácil, conformando-se a uma religião estabelecida e fossilizada, como a que é defendida pelos fariseus em Jerusalém, a sofrer as dificuldades e perseguições que virão juntas com a missão de proclamar um caminho melhor de salvação para os homens, podendo nesse caminho experimentardes a satisfação de descobrir por vós próprios as belezas das realidades de uma experiência viva e pessoal, as verdades eternas e a grandiosidade suprema do Reino do céu? Será que sois amedrontados e moles; será que buscais coisas fáceis? Estais com medo de confiar o vosso futuro nas mãos do Deus da verdade, e de quem sois filhos? Estais desconfiados do Pai, cujos filhos sois vós? Será que ireis voltar ao caminho fácil da certeza e da acomodação intelectual, na religião da autoridade tradicional, ou ireis preparar-vos para ir à frente comigo, até aquele futuro incerto e turbulento, da proclamação das novas verdades da religião do espírito, o Reino do céu nos corações dos homens?” “Ide agora, cada um por si, cada homem e mulher a sós com o Pai, e encontrai uma resposta não emocional para a minha pergunta e, tendo encontrado uma atitude verdadeira e sincera de alma, dizei a vossa resposta livre e ousadamente ao meu Pai e vosso Pai, cuja vida infinita de amor é o espírito mesmo da religião que proclamamos”.

(Continua…)

 פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva  

(como pedido assim é feito) 
Bem hajam na luz e com a Luz 
P.S. todos os post's que têm por titulo "Conversas Contigo" ou "Conversas no Silêncio" são por mim formatados e inseridos. Esta é a parte que me cabe em reconhecimento de Autoria.

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