Só uma imensa vontade de partilha, para que a todos tudo chegue, me move...tudo o que seja pensado acima desta "fasquia" medida por uma fraqueza humana (EU mesmo) mas confiante na Providência Divina, são meras suposições humanas que eu declino em amor e verdade perante Aquele que "sonda os corações e conhece os pensamentos mais escondidos."


"Sobre os teu muros Jerusalém colocarei sentinelas que dia e noite anunciarão o NOME do SENHOR."


Não faz o obreiro mais do que lhe é devido.


Discípulo do Mestre Jesus Cristo

Servidor do Pai Criador em espírito e verdade

Porque assim quer o PAI que O sirvam

e Adorem

sábado, 12 de novembro de 2011

Palavras dispersas...vozes várias - 4



Os caminhos são misteriosos e pessoais. Mas tu Sentes…
E nesse momento tu entendes. E calas. Porque queres ouvir.
O caminho para casa é um caminho sempre para dentro e para cima.
E depois, mais tarde é um caminho solitário, 1º doloroso e incompreendido e depois amado e absorvido. Por muito que custe a aceitar. Os apegos externos sejam de que tipo forem, serão sempre entraves á caminhada continua…porque cada um caminha a seu ritmo…por isso também é verdade num paradoxo pouco entendido…que o caminho sério e real é feito em solidão…também é verdade que ninguém se “salva sozinho”
Aqui bem profundamente se pode observar a “verdade do caminho” que se auto-contrói com os teus próprios caminhos dos quais a nada podes fugir nem rejeitar pois é útil que assim seja.
È um caminho que se ensina a si próprio…quem diz que chegou ainda nem sequer o encontrou. Porque não se chega a ele nem se encontra. É um caminho que se faz.
É ele que vem a ti e quando te dás conta, já estás nele. Nem chegas nem encontras: és absorvido por ele.
Quando o “encontras” é porque ele te encontrou primeiro.
E nesse momento tu entendes. E calas. Porque queres ouvir.
É um caminho que se apoia nos teus extremos, unificando-os.
Se o inicio da vida é o nascimento a morte tem de ser o seu fim.
Não podes rejeitar nada do que te pertence e tudo deves levar para o caminho. E é no caminho que largarás do que não necessites. Ele te mostrará. E sem medo e sem dificuldades te libertarás do peso, da dúvida…da carne. Confiança. Abandono. Loucura?
 É LUZ e È tudo.
E chega o momento em que sabes. E estás só. Porque mais ninguém sabe. E choras.
E eu choro contigo. Porque não te lembras. De mim. Eu também sei. E aquele que se levanta agora e aquela que já sorri…também sabem. Mas não to vão dizer… pelo menos ainda.
Não podemos. Não devemos. Temos de calar, ainda mais um pouco.
E nesse momento tu entendes. E calas. Porque queres ouvir.
Caminhemos em contínuo silêncio todos os que sabemos, em comunhão uns com os outros, em humildade e serviço verdadeiro para que Amanhã o nosso segredo seja pertença de todo ser vivo, criatura divinizada pelo Único Deus, Pai Criador que com o Filho e com o Espírito São a Trindade Santa.
E nesse momento tu entendes. E calas. Porque queres ouvir.
Como choro dores de Alegria Meu Senhor…

^:^

É para ti…
Silêncio…abandono.
A luz da vela que queima no altar dos anjos revela os segredos milenares da Criação.
Expande a sua luz misturando-se com a minha, e fico só…comigo…finalmente.
Num primeiro momento, esta solidão traz memórias e com elas saudades.
Saudades do que passou. Mas foi o que passou que me trouxe a este momento.
E nada disto pode ser posto em palavras. São momentos únicos.
Então, no fundo, sei que as saudades são de casa, pois “estou no mundo mas não sou do mundo”. Amo o mundo, a natureza, os meus irmãos na carne, e por eles e com eles caminharei por qualquer caminho que se apresente…sem hesitar.
Mas as saudades não são daqui.
São da certeza do que sou e que aprisionado num corpo não posso ser.
“hoje vejo em parte, mas depois verei como sou visto”
E sou visto como Luz, forma de energia que transcende a nossa compreensão, fragmento Divino perpetuando a minha elevação, Bondade de Deus num ser de vontade.
Este Sou Eu preso na carne. Para servir. Por amor. Por vontade.
E por muito que me leias não vais entender a não ser que saibas o que quero dizer.
E se souberes o que quero dizer, olhando-me nos olhos vais-me conhecer.

^:^

É tão simples meu amado irmão…quando nos antigos tempos o homem começou a estruturar a sua ideia de Deus, ainda que baseado em sinais e intermitências Divinas, “criou” um Deus à sua imagem; à imagem humana…um Deus Vingativo, Castigador, e sem Amor. Aqui se percebe a natureza carnal, até mesmo selvagem do homem matéria somente.
Na sua imensa Sabedoria Deus enviou a Sua Palavra, através do Seu Filho que nos mostrou um “Homem à Imagem de Deus”. Compassivo, Amoroso e Verdadeiro. Aqui se começa a perceber uma outra natureza no homem; a Divina.
É desta forma que o Senhor actua, Vindo até ao homem para lhe apontar o caminho de volta.
Já foi há muito tempo…
E o mundo já não vai em fábulas nem em histórias de entreter os salões antes das telecomunicações.
Está muito ocupado noutra espécie de história. Num drama.
O Drama do mundo moderno. 
Está imerso nos últimos capítulos.

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...perdoa a estrutura.
É fraca. Fortalece-a com a tua partilha.
Estás em casa. Senta-te. Demora-te. Fica para sempre. Só te peço que enquanto aqui estás...penses em ti.
Porque enquanto pensamos em nós pensamos em algo mais elevado do que somente estar.
...por isso quero que estejas e sejas tu própria/o.